Ficar ou correr? romance Capítulo 587

João se levantou do sofá, me serviu um copo d'água e disse: “Sente-se.”

Olhei para ele e depois olhei ao redor. Surpreendentemente, esse lugar era muito espaçoso e luxuoso.

Após admirar sua casa por algum tempo, comecei imediatamente a revistar seus quartos.

João franziu a testa com meu comportamento. “Scarlet, o que você está fazendo?”

Não havia nenhum vestígio de Suelen em nenhum canto.

Incapaz de conter a raiva, peguei o copo em sua mão e, sem hesitar, joguei a água nele.

“João, é melhor você devolver essa criança para mim! Não pense por um instante que vou deixá-la morar contigo!”

Ele franziu a testa enquanto a água escorria de seu rosto para sua camisa. Estreitando os olhos, respondeu: “O que você está tentando dizer?”

Eu não tinha intenção de arrastar isso ainda mais, então respondi sem rodeios: “Você se esforçou tanto só para manter Suelen ao seu lado, né? Deixe-me dizer uma coisa: nunca deixarei essa menina ficar com você!”

João estava ficando furioso. “Scarlet, qual é o seu problema? Você acha que eu realmente faria uma coisa dessas com minha própria filha?”

Eu zombei, sem vontade de mostrar qualquer piedade. “Por que não? Não há nada que você não faria. Você é apenas um empresário sem escrúpulos. Realmente se acha tão nobre?”

Ele ficou pasmo e falou com uma voz baixa e fria. “Olha, Pedro pode aceitar suas birras, mas eu não. Estou mais ansioso do que você com o sumiço da Suelen. Mas, isso não é desculpa para ter ações irracionais.”

“Ah! Acha que estou sendo irracional?” Olhei ao redor da casa dele e notei um dos brinquedos favoritos da menina em seu sofá. Meu sangue começou a ferver. Não pensei antes de dizer com um sorriso de escárnio: “Tudo bem, então. Vou lhe mostrar o que significa ser irracional.”

Antes que João pudesse reagir, joguei no chão suas garrafas de vinho tinto caríssimas.

Crash! Crack!

Houve apenas sons de vidro quebrando enquanto o líquido era derramado no chão.

“Você está maluca?”, ele rugiu.

Eu não dei a mínima e continuei jogando suas coisas.

“Devolva a minha filha!”, gritei.

Às vezes, era difícil controlar as emoções. Quando uma pessoa ficava excessivamente agitada, ela não se diferenciava de um louco.

No momento em que percebi que havia destruído quase todo o lugar, Pedro chegou.

João tinha uma expressão sombria quando disse com raiva: “É melhor mandá-la logo para o hospital. É mais sério do que você pensava.”

Pedro então me puxou para seus braços. Ele franziu a testa e respondeu com uma voz fria: “Tente descobrir como encontrar Suelen o mais rápido possível.”

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