Ficar ou correr? romance Capítulo 630

Ligeiramente atordoada, olhei para a piscina por um momento. Era rasa e cheia de crianças, e os adultos estavam sentados nas laterais para cuidar de seus filhos.

“Só tem crianças. Não parece apropriado estarmos aqui.”

Adriano riu e explicou: “É exatamente por isso que você deve praticar aqui. Para não ficar pressionada e estressada com isso.”

Ele tinha um argumento válido. Eu podia imaginar me sentir envergonhada aprendendo em uma piscina cheia de outras pessoas que sabiam nadar bem.

A maioria das crianças na piscina não sabia nadar e tinham boias com elas.

Pensei por um momento e disse: “Vou entrar na piscina sozinha.”

Como eu estava lá, decidi me divertir.

O homem deu uma risada.

Peguei uma boia de donuts e entrei na piscina. Era uma piscina relativamente rasa, com apenas um metro e meio de profundidade. Mas era funda o suficiente para nadar.

No entanto, sendo a iniciante que eu era, nem sabia como começar na piscina rasa.

Uma das crianças ergueu a cabeça acima da água e zombou de mim. “Ei, você não sabe nadar?”

Balancei minha cabeça com um sorriso irônico. “Ainda estou aprendendo!”

O garoto olhou para mim e começou a me aconselhar: “Você não vai aprender muito se fizer assim.”

Ele suspirou e exclamou: “Aqui, deixe-me ensiná-la!”

Percebi que a criança parecia ter cerca de dez anos.

Era realmente mais fácil falar do que fazer. Não importa o quanto o garoto me pedisse para ser corajosa, eu simplesmente não conseguia soltar os lados da piscina.

Após algum tempo, o menino ficou impaciente e exclamou: “Você não pode ficar assim. Só vai tornar mais difícil aprender a nadar. Eu costumava sentir o mesmo até que minha mãe me jogou na piscina. Depois de algumas tentativas, aprendi. Você não pode continuar se preocupando em se afogar.”

Me senti envergonhada por uma criança estar insistindo para eu ser corajosa, então balancei a cabeça e lentamente soltei as bordas.

No entanto, boiar na piscina me fazia sentir insegura e ansiosa.

“Não se preocupe. Lentamente, use seus braços e empurre a água em direção às costas e chute com seus pés.” O garoto tinha talento para ensinar.

Com o meu progresso, me senti menos envergonhada. No entanto, ainda tive alguma dificuldade em manter o movimento.

Nesse momento, senti o braço de alguém segurando minha cintura. Eram os braços de um adulto. Fiquei surpresa, então me virei antes de perder o controle e engasguei com a água e começar a tossir.

Felizmente, alguém me apoiou.