Ficar ou correr? romance Capítulo 657

“Não tenho muitos hobbies”, disse Adriano, quando não respondi. “Apenas gosto de ver as pessoas cumprirem suas promessas para mim. Já que você já tinha me prometido, era natural que eu viesse cobrar.”

Isso me pareceu uma desculpa esfarrapada.

“E o meu braço?”, perguntei, determinada a mudar de assunto.

Uma bala passou por ele. Você teve uma sorte danada de estar viva depois de tudo isso.

“Não é nada”, disse Adriano. “Apenas descanse. Você ficará bem, só não poderá levantar objetos pesados.”

Franzi os lábios, mas assenti.

Um ruído de passos lá fora me fez entrar em pânico, pensando que era Abel, mas era apenas a enfermeira.

Eu tinha muitas perguntas para Adriano, mas ele parecia relutante em discuti-las comigo. Com várias respostas evasivas, ele se despediu.

A relação dele com Abel era mais complexa do que eu tinha imaginado.

Depois de uma sopa quente, voltei a dormir.

O hospital era pouco povoado, o que o tornava ainda mais assustador durante as tempestades noturnas.

Não conseguia dormir, então pensei em me sentar um pouco. Tentei me colocar em posição vertical.

Devo ter me movido com muita força e derrubado a garrafa de soro no chão com um estrondo alto.

As portas se abriram ao som da confusão, e Daniel entrou no quarto.

Ele franziu a testa ao ver a bagunça e saiu.

Logo depois, voltou com uma enfermeira que prontamente limpou tudo. Ela deu algumas instruções e saiu.

Daniel olhou para mim e se virou para sair.

“Sr. Daniel!”, chamei, de repente.