Ficar ou correr? romance Capítulo 665

Ele assentiu, e eu continuei: “Eu te conheço há um tempo, mas não sei nada sobre o negócio que você administra.”

Ele parou por um momento. “Petróleo. E agora estamos nos aventurando na área de tecnologia.”

“Petróleo?” Me lembrei do Sr. Menezes, que conheci durante o casamento de Eliana, então olhei para ele. “Você é um Menezes?”

Ele arqueou a sobrancelha em silêncio, e então me lembrei do leilão. “Você já realizou um leilão na Cidade de Augusta antes?” Se a resposta fosse sim, isso explicaria sua aparição no cemitério e a coincidência de sua ajuda.

Olhei para ele severamente, então ele disse: “Você vai me matar desse jeito.”

Olhei para baixo e fiquei chocada ao ver o cotonete cutucando sua ferida e fazendo-o sangrar. Retirei minha mão e pedi desculpas: “Desculpe. Não foi minha intenção.”

Esfreguei a pomada em sua ferida e a enfaixei. Então percebi que ele não estava usando mais nada além de sua cueca. Sem jeito, cobri seu corpo com a toalha. “Está ficando tarde. Durma bem.”

Ele resmungou. Guardei o kit de primeiros socorros e saí do quarto sem dizer mais nada.

Nicole e as meninas já haviam tido o cianino extraído delas, então precisavam descansar para se recuperar. Adriano tinha muita coisa para resolver, então não tinha tempo para mim. Nesse caso, assumi o cuidado das meninas.

Eu ia ligar para Pedro e contar minha situação, mas não conseguia completar a chamada. Ele deve ter configurado o desvio de chamadas. Desisti depois de algumas tentativas, então tentei ligar para Eliana, mas meu celular foi confiscado pela oficial quando eu estava em Venria. Perdi todos os meus contatos e esqueci seus números, então era impossível ligar.

Nicole e as meninas estavam quase completamente curadas depois de uma semana. Adriano também terminou seus assuntos.

O encontro próximo com a morte pareceu ter tirado a atitude animada dela. Tabata e Laura se recusaram a falar, enquanto Thaís continuava recitando mantras como sempre. Notando o silêncio constrangedor em volta da mesa, Laura disse: “Podemos voltar para casa amanhã, pessoal. Vamos brindar a isso.” Ela levantou seu copo e sorriu para nós.