Ficar ou correr? romance Capítulo 675

Alguns deles me olharam com confusão. “Você está constipada?”

Ninguém, exceto Nicole, era capaz de fazer um comentário tão grosseiro.

Revirando os olhos, retomei meu lugar e respondi: “Esbarrei em um amigo, é só isso.”

Minha resposta pareceu despertar ainda mais o interesse dela. “Que amigo? É ele ou ela? Ele é bonito?”

Oh querida...

O olhar de Thaís caiu sobre mim, seus lábios se contraíram com traços de desdém.

Perdi o apetite depois de dar algumas mordidas quando Nicole sugeriu uma sessão de karaokê no segundo andar.

Todos concordaram com a sugestão dela. Afinal, eles prometeram a si mesmos se divertir depois de voltar da Europa Ocidental.

O segundo andar estava cheio de salas privadas para karaokê com uma grande sala de sinuca no meio. Clientes que não gostavam de cantar podiam passar o tempo jogando sinuca. Considerei isso um design muito cuidadoso.

Eu era terrivelmente desafinada e não conseguia cantar nem dançar. Thaís parecia ver o karaokê da mesma maneira. Mas poderia ser apenas que ela não gostava nada disso. Pelo que sabia, nós duas não gostávamos de ambientes barulhentos.

Depois de passar um tempo na nossa sala privada, me desculpei para tomar um pouco de ar.

Mas principalmente porque Nicole continuava me lançando olhares para sair do caminho dela para que ela pudesse passar um tempo a sós com Adriano.

Ele geralmente era distante e reservado. Não pude deixar de suspeitar que algo estava errado com ele hoje à noite para se submeter a esses cantos discordantes de algumas garotas.

Fora das salas de karaokê, a sala de sinuca agora estava cheia de alguns homens em grupos e talvez duas ou três mulheres no meio. Sinuca não era um esporte muito popular nesta área.

Depois de procurar por um tempo, encontrei um banco ao lado e sentei com o queixo apoiado nas mãos, distraída.

Logo, uma figura se sentou ao meu lado. Levei alguns segundos para me virar e perceber que era Thaís.

Tivemos poucas trocas de palavras durante a noite, portanto, fiquei um pouco surpresa quando ela se sentou ao meu lado.

“Você conhece o homem que passamos agora a pouco?”, ela perguntou friamente.

Inclinei a cabeça na direção dela e percebi que ela nem mesmo estava me olhando. Seu olhar estava fixo nas pessoas jogando sinuca na nossa frente.

O homem?