Ficar ou correr? romance Capítulo 746

Isso parece o oposto exato de um elogio!

Bufando ligeiramente, desci as escadas para abrir a porta principal para ela. Ela arrastou sua mala como se fosse dona do lugar. “Você vai me dar um quarto, não vai?”

Havia cinco quartos na mansão. No primeiro andar, havia um quarto de hóspedes e o quarto da governanta. Estava usando um dos quartos no segundo andar, enquanto outro estava ocupado por Adriano. Portanto, havia mais um quarto vazio.

Levei-a para o segundo andar e arrumei para ela ficar nesse quarto vago.

“A iluminação natural não é tão ruim. É uma pena que não tenha varanda!”, ela comentou, prestes a desfazer a mala.

“Há uma varanda grande no meu quarto. Quer trocar?”, eu propus.

Ela balançou a cabeça com um pequeno sorriso nos lábios. “Não. Este quarto está mais perto do Adriano, muito mais conveniente para mim agir, se me permite dizer!”

O quê?

Soltei uma risada impotente e provoquei: “Então, vocês dois estão juntos agora?”

Ela pausou suas ações para me olhar e falou de maneira bastante séria. “Tenho uma pergunta muito séria para te fazer.”

Embora estivesse confusa, assenti e também fiquei séria. “Vá em frente.”

Ela ponderou por um momento antes de continuar: “Quando você e Pedro viviam como marido e mulher no passado, houve momentos em que vocês queriam fazer, mas não conseguiram?”

Pisquei em espanto porque isso parecia ser uma pergunta relacionada ao sexo. Então, senti minhas bochechas esquentarem de vergonha.

Mas diante de sua expressão sincera, não tive escolha a não ser responder seriamente também. Mexendo ligeiramente, disse: “Se importa de explicar?”

Ela franziu os lábios e concordou: “Bem, ambas as pessoas estão obviamente muito excitadas, mas as coisas sempre param no momento mais crucial.”

Levantei a mão para coçar o nariz e contemplei por um momento. “É você ou Adriano?”

“Nós dois!” Sua expressão era séria. “Ele sangrou naquela vez e realmente não sei o que aconteceu. Depois disso, tentamos várias vezes, mas sempre foi tão estranho. De qualquer forma, nós não conseguimos!”