Ficar ou correr? romance Capítulo 759

Fiz o meu melhor para controlar meu temperamento. “Pedro é um id*ota. Um mald*to id*ota!”

Linda estava prestes a me perguntar algo, mas mudou de ideia. Em vez disso, ela abafou seu riso.

Sabia que ela estava rindo da forma como desabafei minha frustração. No entanto, meu ressentimento não se dissipou tão facilmente. “Como pude me apaixonar por Adriano? Seus olhos são atraentes, mas é só isso. Eles não servem para mais nada.”

“Scarlet, você poderia dizer isso para o Sr. Carvalho diretamente na cara dele”, disse Linda enquanto seus lábios se contorciam. “Por que você está tão irritada?”

“Dizer o quê?” Retruquei. “Ele é um típico homem sem cérebro! Ah... Raquel tem sido tão gentil com ele, e ele não vê. Não apenas isso, ele não vê como Adriano e Nicole são feitos um para o outro. Não gosto de Adriano, mas essa foi a conclusão que ele pulou apesar de evidências contrárias!”

“É só um assunto pequeno, então não fique mais brava com isso”, disse Linda, ainda tentando esconder seu divertimento. “De qualquer forma, tenho algo para resolver, então nos vemos!”

“Por que você está com tanta pressa?” Franzi a testa. “Não íamos para a base juntas?”

“Um... O Sr. Carvalho ainda está te olhando, então acho que ele está esperando que você vá com ele. Nos vemos por aí!” Linda desapareceu sem esperar minha resposta.

Sua partida apressada me surpreendeu. Ao me virar de volta para o hotel, fui recebida pela visão de Pedro na porta com os braços cruzados. Ele me olhava com seus olhos escuros, com um sorriso nos lábios.

Acabei de falar mal dele. Definitivamente não posso fazer as pazes com ele tão facilmente.

Além disso, não planejava reconhecê-lo. Irei sozinha.

Antes de dar alguns passos, Pedro segurou meu braço. “Você ainda está brava?”

“Não.”

“Sei que não há nada entre você e Adriano. Desculpe, não deveria ter dito aquelas coisas. Foi minha culpa.” Seu tom era uma mistura igual de diversão e exasperação.

“Como você poderia estar errado? Você é o presidente de uma corporação! Foi meu erro, não seu”, respondi sarcasticamente ao ser pega de surpresa por sua confissão.

Soltei a mão dele e me preparei para me afastar dele.

No entanto, ele me puxou em sua direção até ficar pressionada contra seu peito. “Tudo bem, vamos fazer as pazes”, disse Pedro. “Ainda tenho que voltar ao trabalho. Vamos para a base!”

Parecia que ele estava confortando uma criança rabugenta em vez de pedir desculpas sinceras. Sabia que também estava errada por ter exagerado, não adiantaria ficar brava com ele.

“Nunca mais vamos falar disso”, disse, olhando para cima para ele.

“Combinado”, ele concordou, sorrindo para mim.

Sempre tive a suspeita de que Júlio estivesse ouvindo ou nos observando, já que sempre aparecia exatamente quando era necessário. Neste caso, ele trouxe o carro quando estávamos prontos para sair.