Filha Foi Cremada! Onde Você Estava? romance Capítulo 173

Zélia já havia falecido, e agora que Naiara se tornara irmã de Jorge, ela não teria mais oportunidade de estar com ele, pois isso seria, de fato, incesto.

……

Foi a primeira vez que Valéria jantou com a família Martins após começar a namorar Jorge.

Pensando que após este dia ela seria oficialmente a namorada de Jorge, e que, uma vez noivados, seria sua noiva, e logo poderia se tornar sua esposa, Valéria não conseguia esconder o sorriso no rosto.

A Velha Sra. Martins não gostava de Valéria. Ela não ficou para o jantar e levou Naiara para comer em seu próprio quintal.

Valéria não se importou.

Aquela velha imortal, quanto tempo mais ela poderia viver?

Naiara acompanhou a Velha Sra. Martins no jantar, mas não pernoitou. A Velha Sra. Martins providenciou um carro para levá-la de volta.

Ela não passou pela sala principal e, ao contornar, ouviu Jorge dizendo: “Estou pensando em incluir Samara no registro da família.”

Ao ouvir isso, Naiara não conseguiu evitar cerrar os punhos.

Zélia tinha cinco anos e Jorge nunca pensou em colocá-la no registro da família.

Para ele, Zélia nunca foi realmente sua filha?

“Sim.”

Marcelo não se opôs.

Os olhos de Naiara se encheram de frieza.

Samara, ela merece isso?

Naiara não hesitou mais e saiu rapidamente.

Quando sua silhueta passou pela porta, foi capturada por Jorge.

……

“Samara ainda está em casa esperando por você, eu te levo de volta?”

Valéria, planejando sua noite, já queria partir logo após o jantar.

Jorge falou, e ela se levantou para se despedir de Marcelo, então, de braços dados com Jorge, seguiram para fora.

Agora que estavam oficialmente juntos, ela estava determinada a ter Jorge para si naquela noite.

E Jorge não tinha mais motivo para recusar.

Pensando na noite que viria, Valéria estava secretamente ansiosa.

O carro disparou pela estrada.

Valéria olhou para Jorge, ele estava tão apressado, estaria ansioso pela noite também?

Jorge levou Valéria ao Jardim das Rosas o mais rápido possível.

O carro não entrou, parou do lado de fora.

O travamento foi destravado.

Absorvida em suas fantasias, Valéria não percebeu que o carro não havia entrado.

Assim que o carro parou e as portas foram destravadas, ela saiu rapidamente.

Assim que a porta se fechou, Valéria viu o carro dar partida novamente.

Até que um olhar penetrante caiu sobre ela através da escuridão.

Naiara estava muito familiarizada com o olhar de Jorge.

Ela olhou e viu um carro Ghost estacionado sob a sombra de uma árvore, a alguns passos de distância.

Uma figura alta e elegante estava encostada no carro, com um cigarro recém-acendido entre os dedos longos e distintos.

Naiara não esperava encontrar Jorge em frente ao seu prédio.

Ela não tinha intenção de falar com ele, fingiu não ter visto e seguiu pela beirada da estrada, desviando dele para entrar.

“Srta. Naiara?”

Ao passar por ele, Jorge subitamente falou, suas palavras enigmáticas deixaram dúvidas se eram sarcásticas ou tinham outro significado.

Naiara, sem paciência para lidar com isso, fingiu que não ouviu e continuou a caminhar.

De repente, seu pulso foi agarrado.

Naiara já estava alerta, mas a velocidade de Jorge era impressionante.

Ela não conseguiu se esquivar e acabou sendo segurada por ele.

Com um puxão firme, Jorge a trouxe para perto de si.

Ciente de que sua força não seria suficiente para escapar, Naiara decidiu não lutar. Em vez disso, começou a gritar: “Socorro!”

O rosto de Jorge escureceu, surpreso com o grito de Naiara.

Rapidamente, ele cobriu a boca dela com uma das mãos, enquanto com a outra abriu a porta do carro, forçando Naiara a entrar no banco traseiro e a segurando sob seu peso.