Filha Foi Cremada! Onde Você Estava? romance Capítulo 499

A mãe disse-lhe que Zélia era filha legítima do pai, que eles tinham laços de sangue, e que ao passarem mais tempo juntos, criariam um vínculo afetivo, tornando-a, que não tinha laços sanguíneos, irrelevante.

Ela não queria que Zélia lhe roubasse o pai.

Então, a mãe fez com que ela ficasse doente, e ela concordou.

A mãe propositalmente ligou para o pai no caminho, fazendo com que ele cancelasse o compromisso com Zélia.

Ouviu da mãe que Zélia ficou sozinha no parque de diversões por mais de dez horas, e no final, sua condição piorou, levando-a à morte.

Como ela foi ingênua.

Mesmo sabendo que o pai não gostava dela, ainda quis competir com ela pela atenção dele no aniversário.

Mas foi também por causa da morte de Zélia.

Ano passado, o pai não a levou ao parque de diversões.

O pai havia prometido que todos os anos passaria o aniversário dela no parque de diversões.

Vendo Jorge em silêncio, Samara rapidamente fingiu ser compreensiva e continuou: "Papai, Samara só estava perguntando, se não puder, não tem problema. Desde que o papai consiga passar um tempo com Samara no aniversário, ela já ficará muito feliz."

Ao terminar de falar, ela ainda fingiu um sorriso alegre.

Mas seu rostinho mostrava claramente tristeza.

Era de propósito, para que o pai notasse.

Ano passado, ela havia perdido para Zélia, mas este ano, ela não perderia novamente para Zélia.

Ela precisava que o pai a amasse cada vez mais, para poder ajudar a mãe.

Jorge percebeu a tristeza de Samara.

Ele não teve coragem de deixar isso assim.

Fez uma promessa.

"Claro, o papai vai com você ao parque de diversões."

Samara conseguiu o que queria e imediatamente pulou, feliz, nos braços de Jorge. "Papai, você é o melhor, Samara está tão feliz."

Jorge deu-lhe um tapinha nas costas.

Durante o caminho, Samara não se afastou dos braços de Jorge.

Até que o carro parou no Jardim das Rosas.

Valéria esperava na porta.

Não se sabia há quanto tempo ela estava lá, mas assim que viu o carro parar, imediatamente controlou a cadeira de rodas e foi ao encontro deles.

Ela queria mostrar a Jorge seu amor por Samara.

Ela também queria ver Jorge.

Desde que o envenenou, já fazia duas semanas que não o via.

Ela realmente sentia falta dele.

Mas ao esperar ao lado do carro.

A porta se abriu, as luzes do carro estavam apagadas.

Apenas Samara desceu, Jorge não saiu do carro.

No instante em que Samara desceu, a porta se fechou.

Valéria nem teve a chance de vislumbrar Jorge.

O carro partiu rapidamente.

Até que o carro desapareceu de vista, Valéria controlou a cadeira de rodas e entrou.

O tempo todo, sua expressão estava fria.

Samara sabia que a mãe estava com raiva, então imediatamente compartilhou com ela que Jorge concordou em levá-la ao parque de diversões para comemorar seu aniversário.

Naquele momento, ela seria a aniversariante, a estrela do dia.

Se ela pedisse para a mãe acompanhá-la na comemoração, o pai certamente concordaria.

Ao ouvir isso, a frieza no rosto de Valéria desapareceu.

Samara rapidamente ligou novamente para Jorge, mas ainda ninguém atendeu.

Assim, esperou do meio-dia até o entardecer.

Jorge ainda não apareceu.

Valéria já tinha recebido a notícia de que Jorge havia ido ao cemitério de Zélia logo pela manhã.

E não havia saído de lá.

"Você é inútil, seu pai prefere falar com uma morta a vir te ver! Para que você serve viva? Nem de uma morta você consegue ganhar!"

Valéria, tomada pela raiva, não resistiu e bateu com a cadeira de rodas em Samara.

Ela realmente pensou que tinha conseguido superar Zélia.

Mas qual foi o resultado?

Samara caiu no chão.

Ficou paralisada.

O pai foi ver Zélia?

Como pode ser?

O pai não disse que passaria o dia com ela no parque de diversões?

Valéria não se importou mais em olhar para Samara.

Se não fosse importante para Jorge, Samara não tinha valor para ela.

Ela só precisava que ela estivesse viva.

Viva como um ponto fraco.

Mateus sempre fora alguém de boca fechada.

...

Depois que Valéria subiu, Samara continuou sentada no chão da entrada.