Filha Foi Cremada! Onde Você Estava? romance Capítulo 70

Resumo de Capítulo 70: Filha Foi Cremada! Onde Você Estava?

Resumo de Capítulo 70 – Capítulo essencial de Filha Foi Cremada! Onde Você Estava? por Nuno Aleixo

O capítulo Capítulo 70 é um dos momentos mais intensos da obra Filha Foi Cremada! Onde Você Estava?, escrita por Nuno Aleixo. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Os olhos de Jorge escurecerem, e sua respiração se descompassou completamente.

Ele levantou a mão, cobrindo os lábios de Naiara, que fazia uma brincadeira para provocar, impedindo-a de emitir qualquer som.

"O que foi?"

A voz de Jorge baixou ainda mais, com um tom de impaciência evidente.

Diferente de antes, ele não saiu imediatamente com uma ligação de Valéria.

Naiara olhava para Jorge com seus olhos úmidos de lágrimas, fixando seu olhar nele, como fizera inúmeras vezes no passado.

Ela estava em seus braços, dócil e submissa.

Esse olhar, Jorge não conseguia resistir.

Sua respiração ficou ainda mais pesada.

Jorge franziu ligeiramente as sobrancelhas, esperou alguns segundos por Valéria falar, mas, sem paciência, cortou a ligação.

Jogou o celular de lado, inclinou-se e a beijou intensamente novamente.

Mal começou o beijo.

O celular tocou de novo.

Desta vez, Jorge ignorou, continuando o beijo.

Mas, o toque não cessava.

Uma vez a ligação caía, imediatamente o toque recomeçava.

Na terceira vez, Naiara conseguiu pegar o celular, prestes a desligá-lo.

Mas Jorge segurou sua mão.

Ele, ofegante, pegou o celular das mãos de Naiara e atendeu a ligação novamente.

Desta vez, assim que a ligação foi atendida, antes que Jorge pudesse falar, Valéria já começou, chorando, "Jorge... o que eu faço? Samara pode ter se assustado hoje. Ela está tendo pesadelos, chorando e o chamando, e eu não consigo acalmá-la. Estou tão preocupada, queria levá-la ao hospital, mas está chovendo muito lá fora... o que eu faço?"

Sua voz estava desesperada e confusa, como se estivesse perdida.

Mas sua expressão era o oposto do que suas palavras demonstravam, com um semblante feroz e distorcido, segurando o celular com força, olhos cheios de rancor.

Aquele olhar desejava destruir Naiara completamente.

Mas sua mão foi segurada por Jorge e solta bruscamente.

Naiara caiu de volta no sofá, desta vez ela não tentou mais impedir.

Ela sabia que não poderia detê-lo.

Mas seu objetivo, no entanto, fora alcançado.

Ela permaneceu sentada em silêncio no sofá, observando Jorge caminhar rapidamente para o closet, de onde pegou uma roupa limpa.

Ele trocou de roupa rapidamente e saiu do quarto.

Durante todo o processo, ele estava visivelmente ansioso.

E não olhou para ela novamente.

Aquela cena se repetiu, como muitas vezes no passado.

Naiara não olhou mais para Jorge, apenas observou a tempestade lá fora pela janela.

Logo, o som do motor ecoou na tempestade, afastando-se lentamente.

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