Forte Amor do CEO Sensual romance Capítulo 1474

Daniela Varga viu e cobiçou. Seu desejo era tão forte que chegou a questionar, "Mano, será que rola...?"

Santiago sabia muito bem quem era Daniela Varga e não hesitou em confrontá-la, "Você tá de olho torto nele, né? Foi por isso que rolou aquele barraco todo?"

Daniela apenas murmurou um "É."

"Não mexe com esse homem, Dani. Você não tem noção do vespeiro que é. Um homem que não reconhece nem mesmo seus pais não tem coração, ele não pode amar ninguém além de si mesmo."

"Mas ele é casado, parece que ele e sua esposa ainda estão apaixonados," Daniela tentou argumentar.

"Acredita nisso que você quiser. Mas gente como ele só mostra o que quer que você veja. Até os próprios olhos enganam. Há uma empresa em Salvador que está crescendo rapidamente, e supostamente é a mais nova criação de Marco Antônio."

Daniela ficou em silêncio.

Santiago não poupou palavras, "Aceita essa. Se ele não mandou o homem da cicatriz acabar com você, já é um alívio. Vou desligar, tenho muito trabalho a fazer."

Daniela sabia que, entre ela e os interesses deles, a escolha seria sempre pelos interesses.

Ela sempre soube disso, mas seu coração ainda doía quando ela realmente experimentava isso.

Se realmente se importassem com ela, não importaria quem a tivesse atacado; fariam de tudo para vingá-la.

Olhando para o celular apagado, Daniela soltou um riso amargo e pensou com raiva.

Se ela não conseguia lidar com Marco Antônio, não conseguiria lidar com uma atriz?

Nara se lembrava disso, mas uma teimosia interna a fazia pensar que talvez caminhar mais ajudasse na recuperação, "Pai, eu tenho certeza disso, não se preocupe."

Nesse momento, Irma chegou trazendo comida, colocou a comida no chão e pegou a muleta das mãos de Nara, "Do que você tem certeza? Vai pra cama agora, sem poder dar mais um passo."

Nara murchou na hora, "Mãe..."

Irma foi firme, "Nem adianta me chamar de mãe. Vai pra cama, é ordem."

Nara obedecia, mas ainda olhava suplicante para Irma, "Eu consigo andar no chão, já é hora de voltar para casa?"

"Mais uma semana e veremos como vai ser," Irma respondeu, tão ansiosa quanto Nara para levar a filha para casa, mas era algo que não podia ser apressado, se ela não se recuperasse da lesão na perna, poderia ter que mancar pelo resto da vida.