Forte Amor do CEO Sensual romance Capítulo 1492

Juan falou de novo, "Meu sogro, acabei de falar demais e a minha boca está seca, posso entrar pra beber um copo d'água?"

Enrique, que já tinha um coração mole, e vendo que Juan tinha dado uma grande ajuda, não via motivo para deixar o rapaz na porta, "Pode entrar."

Enrique entrou na frente, disposto a preparar um café da hora pra receber o ex-genro. O melhor café que tinham em casa era um em grãos, e ele não tinha certeza se o outro ia gostar, "Só tenho café em grãos, você aceita?"

Juan não era chegado em café com cheiro forte, mas na casa do sogrão, não era ele quem escolhia. Já era bom ter o que beber, "Pai, eu bebo qualquer coisa."

Enrique esquentou a água, triturou os grãos e fez o café e serviu uma xícara pra Juan, "De fato, preciso agradecer por ter defendido a nossa Nara."

Juan disse, "Pai, a Nara é minha esposa. Defender ela é o mínimo que eu posso fazer."

Enrique retrucou, "Vocês estão divorciados, ela não é mais sua esposa. E você sabe que ela não quer te ver nem pintado de ouro, então toma seu café e pode ir embora antes dela acordar."

Juan sentiu como se tivessem espetado seu coração, mas disfarçou, "Tudo bem, vou fazer como o senhor diz."

Enrique avisou, "E não apareça mais por aqui."

A mão de Juan que segurava a xícara tremeu por um segundo, mas logo ele se recompôs, "Tá certo, pode deixar que eu não volto, a não ser que a Nara peça."

Juan concordou, e Enrique pensou que ele não voltaria mais.

Mas quem diria, no dia seguinte, Juan apareceu de novo na vila.

Ele não tinha vindo pela Nara; o rapaz veio investir e foi recebido de braços abertos pelas autoridades locais, que o levaram pra conhecer o vilarejo modelo.

Depois do que rolou no dia anterior, Juan já era o queridinho da vila.

Todo mundo falava dele com aLúcioiração.

A confirmação não veio, mas a notícia de que o ex-genro dos Lozano era um investidor da Cidade de Mar se espalhou rapidinho pela vila.

A casa dos Nara ficou cercada de vizinhos novamente.

Todo mundo mudou a cara de ontem, de veneno para a bajulação, "Nara, cadê teus pais?"

Era a tarde de um dia de outono, com um sol que estava uma delícia.

Nara tinha almoçado e estava deitada na cadeira de balanço do quintal, apreciando o sol.

Ela tirou o chapéu do rosto e olhou para os vizinhos que entravam, "Meus pais foram para o comércio. Estão precisando deles para quê?"

A mulher do Alvino falou, "Não é tua mãe que a gente quer ver, é contigo mesmo. Teu pai comentou ontem que você não tá muito bem e todo mundo trouxe umas galinhas e ovos caipiras pra te ajudar a se recuperar."