Forte Amor do CEO Sensual romance Capítulo 1500

Nara falou, com uma nostalgia evidente na voz, "A água desse rio vem das montanhas, pura e cristalina. Os peixes daqui são naturais e fresquinhos, com um sabor suave que quase não lembra peixe. Meu pai disse que, se mandarmos para a cidade, podemos vender por quase cem o quilo. Se você não experimentar, vai se arrepender depois."

Alexander, que vinha de uma família abastada e já tinha provado todo tipo de iguaria, se mostrou bastante entusiasmado com a ideia. "Puxa, só de ouvir já me deu água na boca. Acho que vou aceitar o convite para jantar, só para deixar o tal aquele sujeito com inveja."

Falando nele...

Nara lançou um olhar discreto para trás e viu a figura imponente de Juan, parado como uma estátua, observando a cena.

Ela não conseguia entender como ele ainda se mantinha por perto, mesmo com toda a indiferença que ela demonstrava.

O Juan que ela conhecia no passado não era tão submisso.

Mas ela decidiu ignorá-lo.

"Senhor Alexander, me dá uma mão aqui, por favor?" pediu Nara.

Alexander não perdeu tempo e a ajudou a levantar. "Vamos voltar?"

"Antes precisamos pegar o peixe. Vamos dar uma olhada na beira do rio para ver se alguém pegou algum para vender." Nara estava com as pernas meio dormentes e precisava se apoiar em Alexander para se manter firme. Por isso, eles acabaram ficando bem próximos.

Preocupado que ela pudesse cair, Alexander passou o braço ao redor da cintura dela para estabilizá-la.

Assim que a sentiu segura, ele rapidamente tirou o braço.

Mas Juan, observando de perto, interpretou o gesto como um abraço íntimo, cheio de romance.

Os olhos de Juan faiscavam de raiva, como se pudessem lançar chamas, desejando que Alexander desaparecesse em cinzas.

Alexander sentiu o olhar pesado sobre eles e, com um sorriso provocante, virou-se para Juan. "Nara, o caminho até o rio é cheio de lama, difícil de andar. Melhor eu te carregar, não é?"

Nara tentou se soltar, protestando, "Me larga!"

Juan, com o rosto carregado e sério, retrucou, "Se não quiser mais usar essas pernas, continue se debatendo."

Talvez por um velho hábito de submissão, as palavras duras de Juan fizeram com que Nara parasse de resistir.

"Nara? É você, Nara?" Um morador do vilarejo, carregando uma vara de pescar e um balde, se aproximou. Só ao chegar mais perto reconheceu seu rosto. "Nara, é mesmo você? Estava pescando e agora voltando para casa?"

Nara reconheceu o homem como Eder, primo de seu pai. "Eder, sou eu. Você já acabou de pescar e está indo para casa?"

Ela lançou um olhar para Juan, pedindo para que ele a colocasse no chão. Era deselegante conversar com alguém enquanto estava nos braços de outra pessoa.

Mas Juan não estava nem aí para as convenções sociais.