Forte Amor do CEO Sensual romance Capítulo 1624

Adalgisa confrontou a cunhada, "Você não pode ficar nessa de 'deixa a vida me levar', irmã! Olha só para teu cunhado e cunhada, o velho mal acabou de comer e bocejou, os dois já tão que nem abelha no mel, paparicando ele.

O coroa sabia muito bem que o carinho deles era de mentira, mas tá lá, se aproveitando."

Esmeralda não se abalava, "Com eles cuidando do velho, a gente descansa, qual o problema nisso?"

Mas Adalgisa tava pilhada, "Meu sobrinho já se foi, teu irmão tá numa depressão terrível, mal consegue sair de casa, quanto mais cuidar dos negócios.

E o Flávio, teimoso da forma que ele é, sabia que o avô pega no pé dele, mas vivia peitando o coroa.

Se você continuar nessa, sem brigar pelo que é seu, você pode acabar sem nada nas mãos."

Esmeralda ficou tensa ao ouvir sobre o filho, mas manteve o tom suave, "A gente tem casa, carro e uma grana guardada. Mesmo que a gente não veja a cor do dinheiro no futuro, nunca vamos passar fome.

Direito de herança? Se não acontecer, é o que é. O importante é o Flávio estar bem e seguro, isso que importa pra mim."

Adalgisa não desistia e provocou, "E você não tá nem aí pro futuro da família?"

Esmeralda se irritou, "O que tá insinuando?"

Adalgisa foi direta, "Agora você só tem o Flávio. E se ele casar com alguém que não pode ter filho? A linhagem acaba aí mesmo."

Esmeralda pensou um pouco e respondeu, "Vou levar a Kira para o médico, pra ver se melhora. Se em dois anos, quando chegarem na idade certa do casamento, e ela não estiver grávida, aí a gente vê o que faz."

Adalgisa riu com sarcasmo, "Você dá dois anos pra moça da família Heitor, mas quem vai te dar dois anos?"

Esmeralda ficou quieta.

Adalgisa insistiu, "Escuta aqui, cunhada, seis meses pra garota da família Heitor é mais que suficiente.

Kira Heitor não sabia como Esmeralda responderia a Adalgisa, mas tinha certeza de uma coisa: tanto a família Henrique quanto a família Heitor não a viam como uma pessoa.

Para eles, Kira Heitor era só uma ferramenta.

E quando uma ferramenta não servia mais, podia ser substituída e descartada a qualquer momento.

Se a família Henrique a mandasse de volta para a família Heitor, ela estaria sem saída.

Por isso, ela tinha que encontrar um jeito de garantir o futuro antes que esse dia chegasse.

Ela queria sobreviver!

Viver bem e com dignidade!