Forte Amor do CEO Sensual romance Capítulo 1637

"Mãe, pode deixar que eu vou desvendar essa história." Flávio Henrique endureceu o olhar e disse "Se a morte do meu irmão for coisa feita por alguém, não importa quem seja, vou fazer essa pessoa se arrepender de ter nascido."

Esmeralda tinha fé nas capacidades do filho, mas ele ainda era muito jovem, um passarinho que mal tinha aprendido a voar e que facilmente podia ter as asas quebradas, "Mãe acredita em você, mas é que..."

Flávio sabia o que Esmeralda ia dizer e a interrompeu, "Mamã, pode ser que seja só encenação, mas casar com a filha dos Heitor é que eu não vou."

Flávio não era o primogênito da família, e o fardo de sustentar a linhagem não deveria ter recaído sobre os ombros dele.

Como ele não era o futuro líder do Grupo Empresarial Henrique, as expectativas sobre ele não eram tão altas.

Ele era o caçula mimado da família, e isso o tinha feito desenvolver um jeito meio mimado.

Esmeralda conhecia muito bem o temperamento do filho e, apesar de desejar que ele pudesse viver livremente, muitas coisas já estavam fora do controle deles.

Ela levantou a mão e acariciou o rosto de Flávio, "Flávio, mãe não vai te obrigar a fazer nada que você não queira, não precisa casar com a moça dos Heitor... mas você poderia ter um filho com ela?"

O sorriso que começava a aparecer nos lábios de Flávio desapareceu tão rápido quanto surgiu, como se nunca tivesse existido, "Mãe, eu não amo ela, nem vou casar com ela, como é que vou ter um filho com ela?"

Esmeralda, "Quem disse que para ter filho é preciso amar ou casar? Seu tio teve um filho com outra mulher só para ter um herdeiro masculino."

Flávio, "Mãe, você aceitaria se papai tivesse tido um filho com outra mulher antes de vocês casarem?"

Esmeralda balançou a cabeça, "De jeito nenhum."

Flávio, "Um dia eu vou encontrar uma moça que eu ame, e quando isso acontecer, vou querer dar a ela o meu amor puro e verdadeiro, não quero que ela fique triste por nada."

Esmeralda entendia o ponto de vista do filho, mas ainda assim tentou convencer, "Flávio, você é o herdeiro dos Henrique, não é um homem qualquer. Se você estiver numa posição elevada, ninguém vai ligar para essas coisas."

Flávio, "Mãe, pode ser que os outros não liguem, mas eu ligo. Não quero que meu filho nasça já sendo usado como peça de jogo. Olha só para o filho do tio, vivendo uma vida que nem parece humana."

Esmeralda, "Ainda assim, o filho dele nasceu depois do seu irmão. Se fosse um menino e eu tivesse tido uma menina, tudo estaria diferente agora.

Esmeralda indagou, "Flávio, por que você está me olhando assim?"

Flávio balançou a cabeça e sorriu levemente. "Mãe, pode deixar que eu resolvo as coisas com a moça da família de Heitor. Não precisa mais se preocupar com a gente."

Esmeralda retomou, "E a questão de ter filhos..."

Flávio interrompeu, "Mãe, eu sei que, aos seus olhos, eu não sou tão brilhante quanto meu irmão mais velho, mas peço que acredite: seu filho caçula não é um dado nas mãos de ninguém."

"E o que vocês querem, o que eu quero, eu vou conseguir do meu jeito, com meus próprios meios, e não dependendo de uma mulher para me dar um herdeiro."

Esmeralda questionou, "Você tem noção do quão difícil é esse caminho?"

Flávio retrucou, "Por mais difícil que seja, eu vou seguir. Do contrário, serei sempre um muleque."

Esmeralda ainda tentou persuadi-lo, mas sabia no fundo que não conseguiria, "Filho, de qualquer forma, a moça da família de Heitor foi escolhida pelo seu avô. Antes de decidir o que fazer com ela, pense mais."