Forte Amor do CEO Sensual romance Capítulo 1647

Renata Coelho tinha plena consciência de que, se tinha alguém a quem culpar por não serem uma das três famílias mais poderosas da capital, era sua própria família.

A linhagem da família Coelho era vista como intocável para muitos, mas perto da família Henrique, ainda estavam longe de ser qualquer coisa de especial.

Se não fosse por isso, sem dúvida seria ela a casar com Flávio, não uma garota vinda do sul do país.

No fundo, Renata sabia de tudo isso, mas ainda assim não conseguia se conformar. Teimava em acreditar que toda essa situação tinha sido armada por Kira Heitor.

...

Enquanto isso acontecia.

Flávio já tinha levado os camaradas para a casa que comprou ao lado da escola.

Era um apartamento grande, de mais de duzentos metros quadrados, que ele adquiriu no primeiro ano da faculdade.

Durante o período de aulas, passava a maior parte do tempo lá.

Como morava sozinho, deixou apenas um quarto e transformou os outros espaços em uma sala de jogos.

Nas horas vagas, Flávio chamava os colegas para "testar" novos jogos, e assim, de brincadeira, fazia com que todos o ajudassem de graça.

Há alguns anos, junto com colegas de ideias semelhantes, ele criou alguns jogos e até ganhou uma grana com isso.

Mas aquele trocado era visto como migalhas aos olhos do patriarca dos Henrique, que desdenhava do empreendimento do neto, chamando de perda de tempo.

Apenas seu irmão mais velho o encorajava, dizendo, "Nosso Flávio, tão novo e já se virando, isso é talento nato, como podem chamar de perda de tempo?"

Flávio comentou, "O vovô vive dizendo que não chego aos pés do mano, também quero ser excelente da mesma forma... mas só sei fazer jogos."

"Fazer jogos já é demais!" Cesar deu um tapinha na cabeça de Flávio, "Olha quanta gente joga todo dia, isso daí é negócio que rende. Fazer o que ama e ainda tirar uma grana, isso sim que é sonho bom."

Na época, Flávio era ingênuo e não percebeu a tristeza nas palavras do irmão, até perguntou, "Irmão, você curte o mundo dos negócios, né?"