Ganhei um marido rico romance Capítulo 1

“Se quiser casar com minha filha, o dote é de 2 milhões, nem um centavo a menos!”

“Amélia já tem dezoito anos, então já está velha o suficiente para casar!”

“Transfira o dinheiro para minha conta e está resolvido!”

Amelia ficou chocada. “Mãe, eu só tenho dezoito anos, ainda estou na escola, nem tenho idade legal para casar, e você já quer que eu me case?”

Isabella revirou os olhos. “Vamos organizar tudo agora e esperar dois anos para oficializar. Você é jovem, então ainda pode casar e garantir um dote de 2 milhões. Isso já dá para uma casa!”

Para sua mãe, ela valia apenas uma casa.

“Sophia também tem dezoito, a mesma idade que eu. Por que você não a faz se casar?”, a mesma protestou.

Sua mãe zombou. “Como você pode se comparar à sua irmã? Você não é inteligente e não vai bem nos estudos. A sua irmã é mais bonita, suas notas são melhores e é a filha que eu criei com todo cuidado. O futuro dela é brilhante!”

A garota gritou, frustrada: “Mas eu sou sua filha de verdade! Minha irmã foi trocada comigo na maternidade!”

Dezoito anos atrás, o hospital trocou os bebês por engano.

Amelia foi parar em um orfanato e só foi encontrada um ano atrás.

A outra, que deveria ter crescido no orfanato, viveu uma vida de privilégios, ocupando o lugar de Amélia!

“Cala a boca! Você foi criada no interior, e eu queria nunca ter te dado à luz! Você é uma vergonha para mim!”

Os olhos de Sophia mostraram brevemente um toque de desprezo enquanto ela fingia preocupação. “Irmã, mamãe só está pensando no seu bem. Não a deixe nervosa, pede desculpas!”

“Não defenda ela. Para mim, ela não passa de um peso morto!”

Para Isabella, a adotiva que ela criou por dezoito anos era sua filha de verdade.

Amélia, que foi perdida e criada no interior, era apenas uma caipira, uma mancha na reputação de sua mãe que ela não conseguia apagar!

“Ou você me dá 2 milhões, ou aceita casar!”

……

Amelia vagava sem rumo, chutando uma pedra enquanto andava.

Lembrando das palavras cruéis de sua mãe, seu coração doía profundamente.

De repente, uma força poderosa a atingiu por trás.

Um homem caiu por cima dela, quase esmagando seu fôlego!

“Rápido, peguem ele! Não o deixem escapar!”

“Como ele ainda está correndo com a perna machucada?”

“Inúteis! Peguem ele!”

A voz do homem, grave e rouca, sussurrou no ouvido de Amelia, tão sedutora que era quase hipnotizante. “Me ajude, e eu te dou 100 milhões!”

A mesma estava prestes a empurrá-lo, mas parou de repente. “100 milhões?”

Com determinação, ela rapidamente escondeu o homem em uma pilha de caixas de papelão próximas.

Em seguida, largou a mochila e fingiu se concentrar no dever de casa, como se nada tivesse acontecido.

“Ei, você viu um homem mancando por aqui?”, um dos homens de preto perguntou, de maneira ameaçadora.

Amelia fingiu pensar por um momento antes de apontar numa direção aleatória, como se tivesse acabado de se lembrar. “Ele foi por ali.”

“Atrás dele!”

Assim que eles se afastaram, ela rapidamente puxou o homem para fora do esconderijo.

“Cadê meus 100 milhões? Me dá agora!”, exigiu, estendendo a mão.

O rosto do homem estava pálido, e ele estava inconsciente, sem reagir aos chamados dela.

Com grande esforço, Amelia o arrastou até um hotel nas proximidades.

“Estou exausta!”

Ela o jogou despreocupadamente na cama, depois foi ao banheiro, molhou uma toalha e limpou o rosto dele.

Só então percebeu o quanto ele era incrivelmente bonito.

O homem parecia ter cerca de trinta anos, com traços incrivelmente marcantes. Tinha um nariz reto e forte, lábios finos e perfeitamente desenhados, como se fosse uma obra-prima esculpida por mãos divinas.

De repente, os olhos do homem se abriram, revelando olhos negros e penetrantes que a fixaram, como um predador avaliando sua presa.

Aquele monstro! Homem desprezível!

Você? Amelia ofegou, congelando de surpresa.