Gêmeos Meus romance Capítulo 110

"Se ele pegar seu brinquedo de novo daqui para frente, você pode simplesmente contar para a professora e deixar que ela resolva a situação. Não morda ele de novo, está entendendo? De qualquer forma, é errado morder as pessoas." Dempsey não sabia o que dizer, então só assim a garotinha conseguiu entender. Ele deu uma bronca com carinho, a abraçou e continuou dizendo a ela o que estava certo e o que não podia.

"Tá, eu vou me lembrar disso da próxima vez!" Emma ouviu os conselhos do pai e já não estava mais se sentindo tão triste.

"Então vamos pedir desculpas para o seu coleguinha depois da aula, tá?" Dempsey achou que deveria haver um pedido de desculpas para aquele garoto.

"Tá! Se você for comigo, papai, eu peço desculpas para ele!" Emma não tinha coragem de ir sozinha.

Dempsey beijou seu rostinho. Vendo que o rostinho dela ainda estava cheio de lágrimas, ele rapidamente as enxugou com os dedos.

"O papai vai com você. Vou dividir minha coragem com você!" Dempsey viu que sua filha finalmente entendeu seu conselho, então apenas soltou um longo suspiro de alívio.

Ele teve que admitir que educar crianças era realmente mais cansativo do que seu trabalho. Ele começou a admirar mais a mãe dessas duas crianças. Realmente não foi fácil para ela criar dois filhos sozinha.

"Onde está o seu irmão?" Dempsey consolou sua filha, depois apenas se lembrou de que também tinha um filho ali na escola.

Para onde aquele garotinho foi? Como ele foi capaz de deixar a irmã aqui, chorando e sozinha? Que irmão irresponsável!

Emma soluçou novamente: "Meu irmão está jogando bola lá embaixo!"

Dempsey colocou a filha no chão e segurou sua mãozinha. "Vamos falar com o seu irmão."

Tanto o pai quanto a filha saíram da sala de aula e desceram.

As professoras ao redor deles estavam todas animadas. Elas não esperavam que tivessem tanta sorte de conhecer Dempsey pessoalmente.

No entanto, quando foram contratadas para aquela escola, elas já estavam bem treinadas com regras rígidas. Se soubessem que o filho de alguém importante estudava ali, elas não podiam sair contando para as pessoas.

Portanto, quando elas souberam que Dempsey já tinha dois lindos filhos pequenos, elas ainda tiveram que manter a boca fechada.

Além disso, as professoras ainda estavam curiosas a respeito de uma coisa...

Por que os filhos de Dempsey tinham o sobrenome Tong?

O sobrenome dele não era Wilson?

Ou essas duas crianças não eram filhos do Dempsey?

Isso era impossível. Tanto Frank quanto Emma se pareciam muito com Dempsey, então eles devem ser filhos dele.

Bem, este era realmente um mistério não resolvido.

Dempsey carregou sua filha até o campo de futebol da escola. De longe, ele viu Frank e várias crianças mais velhas jogando futebol na grama. O garotinho era mais alto do que outras crianças da idade dele. Agora, ele estava com os meninos mais velhos, mas não estava nem um pouco acanhado.

"Frank..." Dempsey gritou.

Frank, que estava prestes a pegar a bola, ouviu um rosnado baixo, levou um escorregão com o susto e quase caiu na grama.

"Venha aqui!" Vendo que ele ainda estava lá, Dempsey imediatamente acenou para o filho.

Frank então se aproximou, murmurando, e abaixou a cabeça. Vendo sua irmã chorona com os olhos inchados, ele disse com insatisfação: "Não vai chorar mais, vai? Você já chorou o suficiente?"

Emma tinha parado de chorar, mas quando ouviu seu irmão debochando dela assim que se aproximou, sua boquinha se contraiu e ela imediatamente quis chorar novamente.

"Frank, não provoque mais a sua irmã. Você sabe bem que ela ficou chorando sozinha na sala de aula. Por que você não foi lá?" Com raiva, Dempsey culpou o filho. Ele sentiu que seu filho realmente precisava de uma surra.

Frank deu de ombros. "Eu fui atrás dela. Mas ela me pediu para ir embora, então é lógico que eu fui embora."

Dempsey ouviu as palavras do filho e não sabia se ria ou chorava. "Se a sua irmã pede que você vá embora, então você realmente vai embora? Ela é sua irmã de verdade, não é? Como você não conseguiu entender?"

"Eu não estou entendendo. Ela me pediu para ir embora, então significa que ela não queria que eu tentasse convencê-la a sair de lá, foi o que eu pensei." Frank curvou os lábios e deu uma boa desculpa.

Dempsey ficou atordoado e franziu a testa.

Poderia ser esta a personalidade natural de uma mulher difícil de lidar?

"Você não pode deixar sua irmã sozinha da próxima vez, está entendendo?" Dempsey não sabia como educar seu filho. Esse garotinho era inteligente e esperto o suficiente para encontrar desculpas. Ele já não podia controlá-lo.

"Eu sei, eu não vou fazer isso da próxima vez, mas você tem que educá-la. Ela mordeu o dedo do colega de classe até sangrar. Isso é muito ruim. Se a mamãe souber, vai bater nela de novo." Frank imediatamente deu uma bronca na irmã como se fosse um adulto.

Emma chorou novamente assim que soube que apanharia da mãe, já com dó de si mesma.

"Não fale bobagem. A mamãe não vai bater em ninguém sem motivo." Dempsey imediatamente repreendeu o filho, depois abaixou a cabeça e disse a Emma: "O papai vai levar você para casa de uma vez, tá? Vamos pedir desculpas ao seu colega de classe depois."

"Tá!" Emma não queria mais ficar na escola. Ela só queria dormir nos braços de seu pai.

Frank ainda queria jogar futebol por mais tempo na escola, então ele não foi embora com seu pai e sua irmã.

Dempsey sentou-se no carro e abaixou a cabeça. Ele descobriu que a princesinha em seus braços havia adormecido. Ela havia chorado muito e estava com a cabeça toda suada. Agora, sua franja estava toda molhada e grudada na testa.

Dempsey pegou um lenço de papel e enxugou delicadamente o suor da filha. Ele não pôde deixar de suspirar.

Dempsey levou sua filha de volta para a mansão e deixou Ken cuidando dela. Então ele voltou para a empresa novamente.

Depois das seis da tarde, Claire voltou para casa e viu a filha parada atrás do sofá, como se tivesse feito algo errado.

Claire conhecia muito bem as duas crianças, o pequeno gesto de Emma imediatamente atraiu a atenção de Claire.

Ela largou a bolsa e quis ir até o encosto do sofá para abraçar a filha. Inesperadamente, a menina pareceu se assustar instantaneamente e fugiu.

"Emma, por que você está fugindo? Você não quer que a mamãe te abrace mais?" Claire parou por um momento. Então, ela não pôde deixar de rir.

Emma correu para a sala de jantar e se escondeu atrás de uma cadeira. Seus grandes olhos negros olharam para Claire através do vão entre as cadeiras.

"O que há de errado com esta criança?" Claire colocou a mão na cintura, sentindo-se confusa ao ver o comportamento da filha.

Emma ainda estava brincando de esconde-esconde com sua mãe. Claire ficou realmente sem palavras. Neste momento, Ken entrou.

"Srta. Claire, você chegou!"

"Onde o Frank está? Por que ainda não o vi?"

"O Frank está brincando com os brinquedinhos dele no segundo andar."

Claire sabia que o menino havia pedido a Dempsey para comprar um monte de brinquedos legais no dia anterior. Ele devia estar viciado nos brinquedos novos agora.

Não é à toa que ele deixou sua irmã sozinha na sala.

"Ken, você sabe qual é o problema com a Emma?" Claire imediatamente perguntou a Ken com curiosidade.

Como Dempsey não deu a ele nenhuma ordem especial, Ken só pôde dizer a verdade. "Ela está se comportando assim desde que o pai a trouxe de volta hoje à tarde. Eu também não faço ideia do que aconteceu com ela. Talvez ela esteja com medo de algo."

"Hoje à tarde? Que horas mais ou menos?" Os nervos de Claire ficaram subitamente tensos.

"Por volta das três da tarde!"

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