Gêmeos Meus romance Capítulo 115

"Sim, mudou muito."

Dempsey não pôde negar e disse baixinho: "Também sinto que mudei. Já não sou o que costumava ser."

"Todo homem muda quando se tornar pai?" Night estava muito curioso.

"Talvez!" Sherlock assentiu e um lindo rosto apareceu de repente em sua mente. Então, ele se virou para Night a seu lado.

Night estava com um olhar parecido com o da irmã dele, que tinha um par de olhos românticos.

"Ei, por que você está olhando para mim? Você se apaixonou por mim?" Night virou a cabeça e viu Sherlock olhando para ele, e imediatamente tirou sarro dele.

Quando Sherlock ouviu o que ele disse, ficou assustado. Até suas mãos que seguravam os talheres tremeram.

Imediatamente, ele ficou arrepiado por todo o corpo e gritou: "Você pode parar de falar besteira? Eu não aguento ouvir tanta abobrinha!"

Night Moore fechou a cara. "Você acabou de me olhar como se estivesse olhando com cara de apaixonado. Você é quem está de besteira."

Dempsey não sabia por que eles brigavam. Ele sentiu que tudo o que precisava fazer no momento era apenas deixar sua filha terminar de jantar. Ele não se importou com a discussão dos amigos.

Após o jantar, Dempsey pegou Emma e estava pronto para ir para casa com ela.

Neste momento, na mesa de jantar em casa, Claire ainda estava questionando severamente seu filho.

Frank sentia-se numa situação de dar dó. Seu pai saiu para jantar, mas ele só levou a estúpida da Emma e o deixou em casa sozinho. Isso o deixou muito deprimido.

Ouvindo o suspiro de seu filho, Claire franziu ainda mais a testa. Geralmente, o garoto jantava um prato cheio. Hoje, depois de enrolar muito para comer, ele só havia comido menos da metade do que de costume.

"Filho, qual é o problema com você?" Claire estendeu a mão e tocou a cabecinha dele.

O rapazinho olhou para ela e suspirou novamente. "Onde o meu pai e aquela estúpida da Emma estão? Eles foram jantar fora?"

Claire percebeu que o rapazinho estava pensando que também gostaria de ter ido jantar com o pai.

Coitadinho!

"Frank, se você me contar o que aconteceu com a sua irmã hoje na escola, eu te digo para onde seu pai levou a Emma." Claire havia se tornado mais esperta e sabia negociar com o filho.

Frank estava deprimido agora. Ao ouvir as palavras da mãe, ele imediatamente se ajeitou na cadeira e balançou a cabecinha com convicção. "Mamãe, não me pergunte mais. Eu realmente não sei."

"Seu mentiroso! Você está mentindo para a mamãe? A Emma é sua irmã, e vocês estudam juntos. Você não sabe o que aconteceu com ela?" Claire realmente queria bater naquele menino travesso. Quando foi que ele aprendeu a ficar de bico calado e esconder coisas da mãe?

Frank sabia que não poderia enganar sua mãe, então ele só pôde abaixar sua cabecinha e dizer: "Eu prometi que não contaria isso. Mamãe, você me ensinou a ser um homenzinho de palavra, e eu estou fazendo isso agora."

Claire não teve o que dizer.

O filho estava dando uma lição nela?

"Certo, você não vai contar, né? Onde está sua mochila?" Claire largou os talheres e caminhou rapidamente para a sala.

Em estado de choque, Frank deu um pulo. Ele mexeu suas perninhas curtas e correu atrás da mãe. "Mamãe, por que você está procurando a minha mochila? A professora não deu nenhum dever de casa hoje."

Claire descobriu que as mochilas das duas crianças estavam jogadas no canto do sofá. Ela rapidamente se aproximou, pegou uma mochila e a abriu.

Ela encontrou um caderno que registrava o dia a dia dos alunos, e nele estavam anotados os telefones de duas professoras.

Claire pegou o celular que estava no bolso e ligou para o número.

Frank viu o comportamento de sua mãe e cobriu a boca. Parecia que ele não conseguiria mais esconder isso dela.

Logo, uma voz feminina gentil veio do outro lado da linha.

Claire perguntou educadamente: "É a professora Wang? Eu sou a mãe da Emma. Você poderia me dizer o que aconteceu com a minha filha hoje?"

"Ah... Oi! A Emma brigou com um coleguinha hoje por causa de uns brinquedos e mordeu o dedo dele. O pai da Emma foi à escola resolver o assunto."

Depois de ouvir isso, Claire agradeceu e desligou o telefone. Em seguida, ela se virou e olhou para o filho com raiva.

Frank olhou para ela com culpa e rapidamente abaixou a cabeça. "Mamãe, não me culpe. O papai não me deixou contar para você!"

"Então você obedece a ele e não a obedece a mim?" Claire estava prestes a desmoronar. Quando esse garoto passou a dar ouvidos ao pai?

Frank fez cara de triste. "Eu não estou dando ouvidos a ele. Eu só quero proteger a minha irmã. Se você ficasse sabendo, mamãe, você iria bater na minha irmã."

Claire ficou atordoada novamente. "Por que eu iria bater nela?"

"Ela costumava morder os outros, e você batia nas mãozinhas dela." Frank imediatamente relembrou as atitudes da mãe no passado.

Claire suspirou e disse: "Desculpe, eu costumava ser muito brava ao educar vocês dois, mas você não deveria ter escondido isso da mamãe. Se ela mordeu alguém, ela deveria se desculpar."

"Quando a Emma voltar mais tarde, você pode educá-la, mamãe, mas não bata nela. A boba da Emma tem medo de dor. Ela chora bastante até quando toma injeção." Frank estava realmente com medo de que sua irmã apanhasse, então ele manteve isso em segredo.

Claire certamente conhecia a personalidade da filha, que era teimosa e frágil ao mesmo tempo, e tinha muito medo da dor.

"Está bem, vou conversar com o seu pai sobre esse assunto. Mas você tem que prometer à mamãe que vai me contar se acontecer alguma coisa na escola. Se você não contar, a mamãe vai ficar preocupada." Claire tocou o rostinho do filho e o ensinou pacientemente.

Frank acenou com a cabeça, indicando que ele havia entendido.

"Termine de comer. Não desperdice a comida!" Claire levou o garotinho para a sala de jantar.

Frank finalmente deu um suspiro de alívio. Ele pensou que sua mãe fosse ficar muito brava, mas não esperava que ela não brigasse com ele. Por quê?

Na verdade, foi por causa do que Dempsey disse quando saiu há pouco, e Claire de repente percebeu que perdeu o direito de falar quando não participava da vida das crianças na escola. Ela também precisava assumir a responsabilidade por isso.

Seu filho estava preocupado que sua irmã apanhasse, então ele manteve isso em segredo, o que mostrava que ele era um bom irmão e tinha senso de responsabilidade. Aos poucos, ele soube que deveria cuidar da irmã. Este era um sinal de crescimento, e ela só podia se sentir aliviada. Como ela iria querer repreendê-lo e ficar zangada com ele?

Por volta das nove da noite, depois que Claire deu banho no filho, ele foi para o quartinho de brinquedos sozinho. Claire voltou para o quarto para trabalhar.

De repente, ela ouviu o barulho do carro, então largou a prancheta e saiu rapidamente do quarto.

Quando ela desceu, viu Dempsey entrando com Emma em seus braços. A menina tinha adormecido no colo do pai.

Dempsey raramente via Claire tomar a iniciativa de vir e conversar com ele.

"Eu já sei o que aconteceu com a Emma na escola. Por que você não me contou?" Claire ainda estava um pouco zangada. Quanto ao motivo da raiva, ela não sabia. Ela apenas sentia que as duas crianças só queriam saber do pai, e isso realmente a deixou desapontada.

Dempsey olhou para sua filha adormecida. "Vou colocar a menina na cama primeiro. Conversamos depois."

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