Gêmeos Meus romance Capítulo 155

Dempsey acenou com a cabeça e disse com a voz baixa: "Como você já é minha namorada, eu não deveria ser legal com você? Acostume-se com isso de agora em diante, então não deixará que outras pessoas encontrem defeito no futuro."

Claire se sentiu mais irritada, mas ela não queria demonstrar fraqueza. Ela sorriu e disse: "Sr. Dempsey Wilson, suas palavras fazem sentido. Em comparação com sua indiferença, eu prefiro muito mais seu jeito afetuoso."

Ao ouvir a maneira como ela se referiu a ele, o rosto bonito de Dempsey demonstrou um ar de desagrado. "Não acha que precisa mudar a forma como se refere a mim?"

"Como devo me referir a você, então?" Claire curvou os lábios em desaprovação.

"Não precisa me chamar de senhor Dempsey, apenas Dempsey." A voz baixa e rouca do homem estava cheia de expectativa.

Claire se levantou ao lado dele e disse com uma voz baixa ao léu: "Tanto faz. Eu vou te chamar do que eu quiser. É só um nome."

"Claire..." Quando ela estava prestes a ir para o lado para apreciar a paisagem, o grito profundo do homem de repente veio atrás dela. Ela congelou e imediatamente se virou para olhar para ele.

"De agora em diante, eu vou te chamar assim!"

Claire o encarou com incredulidade. O belo rosto de Dempsey estava levemente erguido, e seus olhos negros longos e estreitos refletiam a luz do sol, que tinha uma espécie de charme de tirar o fôlego.

O coração dela de repente palpitou.

"Como você quiser!" Claire de repente sentiu como se seu corpo tivesse sido mordido por milhares de vermes. Ela sentia formigamento e coceira, causando arrepios dos pés à cabeça.

Este homem tinha que chamá-la de um jeito tão íntimo? Foi realmente desconfortável.

Dempsey a observou sair rapidamente, e seus lábios finos, em seguida, esboçaram um sorriso. Dava para ver que a mulher ficou muito desconfortável, mas ele havia alcançado seu objetivo.

Como esperado, era bom para ele ser um pouco casca grossa.

De um lado, faíscas estavam surgindo, mas do outro lado, as duas crianças corriam na grama como cachorrinhos felizes.

"Irmão, você não disse que ia me ajudar a empinar a pipa e colocá-la no céu? Por que ela ainda está no chão?" Emma olhou para seu irmão com ressentimento, sentindo que ele a havia enganado.

Cansado, Frank sentou-se na grama e olhou para a pipa por um longo tempo antes de dizer para a irmã: "Esta pipa não sobe até o céu. Deve ter sido a primeira vez que o tio Ken fez uma pipa."

"O que devemos fazer? Eu quero ver a pipa voando no céu." Emma fez beicinho e parecia desanimada.

"Da próxima vez, deixe o papai comprar uma pipa melhor para você. Estou com tanta sede, quero ir comer alguma coisa primeiro." Frank não queria mais brincar com a pipa da irmã, então correu até seu pai.

Emma também desistiu de sua pipa e correu junto.

"Ah, minha coxa de frango sumiu? Papai, você roubou?" Frank vinha pensando muito nas coxas de frango e achou que ele e a irmã comeriam uma coxa cada um. Mas por que já não tinha mais nenhuma?

Dempsey parecia um pouco estranho. Ele tossiu suavemente e sorriu. "Filho, veja bem, ainda tem muita comida gostosa aqui, ou..."

"Como eu já imaginava, o papai roubou. Isso passou dos limites!" Frank olhou para Dempsey com uma cara de nojo. "E você comeu as duas coxas de frango sozinho!"

Dempsey não disse nada.

Depois de passar a manhã inteira na montanha, as duas crianças haviam se divertido bastante. No caminho de volta, Emma estava tão exausta que foi deitada no ombro do pai e não queria mais se mexer.

Frank segurou a mão de sua mãe com força. Assim que ele se sentou no carro, ele esticou suas perninhas curtas.

À tarde, depois do almoço, as duas crianças adormeceram na cama.

Claire ficou sentada sozinha na cadeira suspensa na varanda, e estava desenhando. Ela não sabia se era porque estava se sentindo relaxada, mas a inspiração que antes havia desaparecido parecia ter voltado outra vez. Ela estava ficando cada vez mais satisfeita com o design que estava projetando.

Alguns dias depois, ela poderia terminar o projeto e entregar à cliente.

Dempsey segurava uma xícara de chá na mão e relaxadamente se encostou na porta da sacada. Ele ficou parado no local por um bom tempo, olhando para a mulher que estava imersa em seus próprios pensamentos. Dava para ver que o olhar sério dela ao trabalhar a fazia parecer naturalmente fofa.

Quando Claire estava desenhando, de repente sentiu que sua inspiração foi bloqueada. Ela levantou a cabeça e encontrou os olhos profundos do homem.

Ela ficou tão apavorada que a caneta em sua mão quase caiu.

"Desde quando você está parado aí?" Claire ficou um pouco irritada depois de ter sido vigiada por ele por tanto tempo. Quando estava desenhando, ela tinha o mau hábito de morder a caneta.

Além disso, toda vez que ela mordia a caneta, sua expressão parecia um pouco brava. 'Ah, não, esse homem me viu fazendo isso?', ela pensou.

"Deixe-me ver o que você está desenhando." Com suas pernas compridas, Dempsey se aproximou com interesse.

"Não olhe!" Claire imediatamente cobriu sua prancheta assim que ouviu que ele queria ver.

Ela estava em pânico porque havia desenhado outra imagem além do projeto em que estava trabalhando.

"Qual o problema se eu der uma olhada?" Dempsey olhou para a atitude graciosa dela e imediatamente ficou mais interessado no desenho. Seu corpo alto ficou na frente da cadeira e a bloqueou diretamente.

"Dempsey, vá embora. Se você continuar fazendo isso, eu vou ficar com raiva." O rosto de Claire estava corado de tensão, ela sentia que aquele homem era realmente insaciável.

"Tem alguma coisa que eu não possa ver?" Dempsey a viu escondendo o desenho com tanta intensidade, que acabou despertando sua curiosidade. Ele realmente queria ver.

"Dempsey, não roube meu desenho..." Claire percebeu que ele esticou a mão e rapidamente pegou a prancheta. Ela ficou tão ansiosa que deu um pulo e estava prestes a pegá-la de volta. Inesperadamente, ela pulou diretamente nos braços dele.

O forte cheiro masculino do homem penetrou em seu nariz, e ela ficou um pouco atordoada.

Quando ela percebeu isso, já estava perto demais dele.

Dempsey não esperava que ela fizesse uma coisa dessas. Depois de um leve torpor, seus olhos escureceram e seus lábios finos sorriram cheios de malícia.

"Parece que você gosta de se jogar nos meus braços." O tom debochado do homem soou no ouvido dela.

A mente de Claire ficou em branco, e seu rosto instantaneamente ficou vermelho. Ela gritou com raiva: "Devolva a minha prancheta. Se você não me devolver, vou ficar com raiva."

Dempsey olhou para o rosto dela, que ficou corado de ansiedade. Além disso, ela estava se esfregando em seu corpo algumas vezes, o que imediatamente o deixou animado.

"Está bem, eu vou te devolver e parar de te provocar!" Vendo que ela estava realmente com raiva, Dempsey parou de provocá-la e devolveu a prancheta.

Claire rapidamente escondeu a prancheta atrás das costas e disse com raiva: "Saia da minha frente!"

"Claire, eu só estava brincando com você. Você realmente está com raiva?" Dempsey ergueu os olhos e deu um sorriso.

O olhar de Claire estava congelado. Por que esse homem ainda conseguia rir? Por acaso tinha algo de engraçado em provocá-la?

"Eu tenho uma festa particular hoje à noite. Você precisa me acompanhar!" Dempsey falou de repente.

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