Gêmeos Meus romance Capítulo 201

Naquela noite, Dempsey ainda ficou sendo importunado por seu filho, que continuava fazendo perguntas sobre o avião particular.

"Papai, o jato particular foi comprado por você?"

"É óbvio que sim!"

"Você sabe pilotar um avião?"

"Não, mas eu sei atirar!" Dempsey já havia chegado a um ponto em que já não tinha vergonha de falar as coisas na frente do filho. Ele achava que educar uma criança era brincadeira. Mesmo que não soubesse de nada agora, o menino saberia depois de alguns anos. Portanto, ele não escondeu seu orgulho como homem.

"Atirar em um avião? Papai, você vai usar um canhão ou um míssil? Você é realmente incrível. Posso aprender com você no futuro, para que eu saiba atirar em um avião também?" Frank perguntou cheio de empolgação. O menino estava vendo o pai com outros olhos, com muito mais admiração.

A expressão de Dempsey congelou. Ele então assentiu seriamente e disse: "Claro, mas você não precisa aprender comigo. Você vai saber eventualmente quando crescer."

"Sério? Eu posso ser tão poderoso também?" O garotinho ansiava por isso com os olhos arregalados.

Dempsey ponderou por um momento e acariciou a cabeça do menino. "Talvez você ainda seja melhor que o papai."

"Bem, vou contar para a mamãe amanhã. Ela com certeza vai ficar muito feliz também." Frank estava tão animado que não conseguia dormir.

Dempsey ficou reflexivo.

"Filho, você não pode contar para a sua mãe sobre esse assunto. De jeito nenhum! Está entendendo?" Dempsey alertou seu filho num tom muito sério.

"Por quê? Isso é algo tão legal. Se a mamãe souber disso..."

"Ela vai me espancar até a morte!" Dempsey respondeu imediatamente, e então fez um cafuné no filho. "Bem, não pergunte mais nada. Rápido, vá dormir."

"Papai, deixa eu te fazer uma última pergunta. Você já levou outras mulheres para brincar no seu avião particular?" Frank estava deitado no braço de seu pai, parecendo muito sonolento, mas a pergunta que fez mostrava seu lado sarcástico.

Os olhos esguios e profundos de Dempsey se estreitaram. O garotinho estava tentando espionar seu segredo de novo para contar àquela mulher?

No fim das contas, não importa o quão próximo o filho estivesse dele, o garoto ainda estava do lado daquela mulher.

"Claro que não. Sua mãe é a primeira, eu juro." Dempsey era um homem muito inteligente. Se ele não permitisse, era absolutamente impossível para seu filho tirar qualquer informação dele. Ele nem mesmo viu de quem puxou isso.

Claire estava dormindo no quarto ao lado com a filha nos braços. A menina também estava fazendo todo tipo de perguntas. Felizmente, Claire já tinha experiência em lidar com a filha. Depois de cantar uma canção de ninar, ela adormeceu imediatamente.

A garotinha adormeceu sem esforço, mas Claire não conseguia dormir.

Dempsey não estava apenas expressando seu amor por ela em palavras, mas também em atitudes. Ela estava sendo tentada por ele.

Claire soltou uma risada amarga. Embora ela parecesse muito obstinada, na verdade, tudo não passava de fachada.

O coração dela já havia sido fisgado há muito tempo pela ternura de Dempsey.

Nenhum homem havia dado em cima dela com tanta convicção. Claro, até este momento, Dempsey não havia demonstrado muito entusiasmo, mas ele sempre tinha um jeito de falar que de alguma forma a deixava excitada.

Mas tudo isso era uma experiência nova para Claire, especialmente o beijo dele.

Foi a primeira vez que Claire sentiu como era ser beijada por um homem. Seria mentira dizer que seu coração não foi tocado.

Embora ele a tivesse beijado à força todas as vezes, ela não era insensível. Na verdade, no fundo de seu coração, o sentimento que ele despertava nela a fazia ficar mais sensível e frágil.

Claire estava com muito medo. Ela estava com medo de realmente se envolver se não tomasse cuidado.

Além disso, ela não estava muito disposta, só porque ele era Dempsey.

O pai de seus filhos. Quando ela estava em contato com ele, ela ficava nervosa e cautelosa o tempo todo.

Quando as crianças crescerem, elas terão opiniões mais maduras e serão capazes de pensar de forma independente. As palavras e atitudes dos pais eram muito importantes para a educação delas.

Claire não se atrevia a cair no poço de gentileza de Dempsey tão facilmente, porque não só ela precisava ser responsável por seus próprios sentimentos, mas também pelo dos seus filhos.

Na manhã seguinte...

Quando Claire desceu a escada, Dempsey estava tomando café da manhã com o filho. A luz do sol entrava pela janela, o que dava a todo o ambiente uma sensação de calor e suavidade.

No passado, Claire nunca teve vontade de observar essas coisas. Ela nem percebeu que havia um enorme lustre de cristal pendurado na sala de estar, ou que toda a decoração da sala de jantar fosse tão requintada. Até os talheres para comer eram absolutamente luxuosos e caros.

Ela sempre ficava tensa quando se opunha a Dempsey. Mas neste momento, inexplicavelmente, ela sentia que sua perspectiva havia mudado.

Parecia que o que ela podia ver não era apenas através de seus olhos, mas também algo em sua mente.

"Mamãe, você chegou. Eu e o papai estamos prestes a comer." Frank a cumprimentou com um sorriso.

Claire cantarolou levemente e colocou a filha na cadeirinha infantil.

A garotinha imediatamente gritou de um jeito doce: "Papai!"

Dempsey olhou para sua filha com olhos gentis e involuntariamente voltou sua atenção para o rosto de Claire e disse em voz baixa: "Não vá trabalhar agora. Vá a um lugar comigo."

"Aonde vamos?" Claire perguntou instintivamente.

"Você vai saber quando chegar lá!" Dempsey não pretendia contar a ela por enquanto e a manteve na dúvida.

Frank riu e perguntou: "Papai, você vai levar a mamãe para um encontro?"

Quando Claire ouviu as provocações de seu filho, seu rosto corou instantaneamente. Ela imediatamente o repreendeu com jeitinho: "Não fale bobagem. Rápido, termine de tomar café da manhã."

Dempsey, no entanto, curvou os lábios finos e sorriu com satisfação. "Sim, você está feliz?"

Claire imediatamente olhou com raiva para Dempsey. Por que esse homem tinha que dizer esse tipo de coisa na frente das crianças?

Ele havia prometido que não contaria às crianças o que havia acontecido entre eles.

Mas agora ele contou diretamente às crianças. Ele havia passado dos limites.

"Não, pare de imaginar coisas. Só vamos discutir sobre trabalho." Claire não queria que seu filho ficasse pensando muita coisa. Se seu relacionamento com Dempsey não desse certo no futuro, isso deixaria seu filho arrasado.

Quando Dempsey ouviu que Claire continuava descartando o relacionamento deles, ele não pôde deixar de fazer coro ao que ela disse, e respondeu logo em seguida: "Sim, eu vou ter um encontro com a sua mãe para trabalhar, não para namorar."

"Papai, então quando você vai começar a ter um encontro romântico com a mamãe?" Frank esperava sinceramente que eles pudessem ficar juntos.

Os olhos de Dempsey ficaram um pouco atordoados, e ele desviou o olhar para Claire.

O rostinho de Claire ficou tenso. Ela abaixou a cabeça e comeu rapidamente, fingindo não ter ouvido a pergunta do filho.

Dempsey sabia que essa mulher era uma covarde quando se tratava de casos amorosos. Além disso, ela estava sendo muito cuidadosa, como se estivesse com medo de ser arrebatada por ele.

"Filho, não vamos namorar por enquanto. Pare de pensar demais nessas coisas."

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