Gêmeos Meus romance Capítulo 214

Quando Night saiu da cafeteria, viu que Maxine e sua amiga haviam parado um táxi e ido embora.

Ele rapidamente correu atrás delas. No entanto, suas pernas não tinham como competir com o carro. Ele voltou frustrado para seu carro esporte.

Então ele imediatamente ligou para Sherlock. "Ei, onde você está? Eu preciso da sua ajuda em algo urgente."

"Estou no escritório. O que há de tão urgente?" Sherlock perguntou calmamente. Do seu ponto de vista, Night nunca ficava afobado, não importa o que acontecesse.

"Você sabe onde a Maxine mora agora?" Night perguntou às pressas.

"A Maxine? Não sei. Talvez ela more na casa da minha tia. Você vai procurá-la na casa dela?"

"Não me dê uma resposta tão vaga, eu quero saber com exatidão. Vou te dar dez minutos, me ajude a conseguir essa resposta. Já estou indo te encontrar!" Night desligou o telefone e ligou o motor do carro, e seu automóvel esportivo partiu a toda velocidade.

Com um ar de surpreso, Sherlock olhou para o celular. O que é que estava acontecendo? O tom de Night estava muito bravo.

Depois de dez minutos, a porta de seu escritório foi aberta com dificuldade. Night chegou ofegante. Ele puxou a cadeira na frente da mesa de Sherlock e se sentou.

"O que você tem?" Sherlock olhou para Night, que parecia ter perdido a compostura. Ele não conseguia descobrir o que havia acontecido com seu amigo hoje.

Night olhou para cima, olhou para ele e perguntou: "Você perguntou onde ela está ficando?"

"Sim, perguntei. Minha tia não sabia que a Maxine tinha retornado ao país."

"O quê?" Night quase enlouqueceu. "Ela é sua prima, você não se preocupou com o retorno da sua prima? E... da minha filha..."

"Espere um minuto, Night, o que você disse? Sua filha? O que está acontecendo?" Sherlock entendeu a frase mais importante de tudo o que ele havia dito. Ele estreitou os olhos e o encarou.

Night deu uma risada amarga e autodepreciativa. "Encontrei a Maxine na rua hoje e a segui até uma cafeteria. Sabe de uma coisa? Sentei no parapeito da janela e a escutei conversando com uma amiga. Naquele momento, o pessoal que estava na cafeteria me viu pendurado no parapeito da janela e pensou que eu fosse cometer suicídio, o que a assustou. Então ela me disse da própria boca que a criança era minha. Sherlock, eu... eu também sou pai agora. Isso é realmente inesperado, mas essa é a verdade, a criança é realmente minha... Ela mesma disse isso."

Sherlock ficou lento, como se tivesse sido atingido por um raio. Ele olhou para Night, que não conseguia esconder sua empolgação, e disse com uma voz firme: "O que deu em você e no Dempsey? Por que vocês dois gostam de tomar umas atitudes que são irreversíveis? Agora, vocês dois têm filhos, me deixando abandonado, e vocês ainda me procuram para se exibir."

Night não esperava que Sherlock olhasse para ele com uma cara triste. Ele riu histericamente. Então, ele correu diretamente até Sherlock e o abraçou. "Eu tenho uma filha. Sherlock, meu Deus, isso é inacreditável. Me dê um tapa para ver se eu não estou sonhando..."

"Plaft!" Um tapa nem muito forte nem muito leve acertou o lindo rosto de Night. Ele ficou atordoado por um momento.

"Você me deu um tapa!" Night olhou para ele com ressentimento.

"Foi você quem me pediu para te dar um tapa. Se eu não tivesse te dado um tapa, como você saberia que não está sonhando? Se ainda acha que isso é um sonho, por que não pede que eu te dê um beijo no rosto?" Sherlock riu dele de um jeito brincalhão.

"Pare de bobeira!" Night percebeu que ele ainda o estava abraçando. Ele rapidamente afrouxou o aperto e deu alguns passos para trás. "Eu vou encontrar a Maxine agora. Por favor, me ajude a procurá-la também."

"É tão difícil achá-la? Basta usar seus contatos para encontrar o paradeiro dela, assim fica fácil, né?" Sherlock sentiu que logo após Night se tornar pai, parecia que ele não estava raciocinando direito.

Será que assim que os homens se tornam pais, eles ficam meio abobalhados desse jeito?

Os belos olhos de Night se arregalaram num instante, e então ele disse com alegria: "Sim, por que não pensei nisso? Fiquei tão feliz que quase perdi a cabeça. Vou encontrar alguém para investigar agora."

"Night, parado aí!" Sherlock gritou severamente: "Você fez uma coisa muito desgraçada. Eu estou te avisando, se você encontrar minha prima e ousar machucá-la novamente, eu te mato antes."

"Não se preocupe, quem você acha que está mais ferido agora?" Night disse com uma expressão triste.

"Quero dizer, agora que você tem uma filha, você deveria ser responsável. Se continuar sendo irresponsável..."

"Já chega!" Night viu que o punho de Sherlock estava prestes a acertar seu rosto, então ele disse às pressas: "Não se preocupe. Desta vez, mesmo que ela não queira que eu assuma a responsabilidade, eu vou assumir. Não se esqueça de que eu tenho uma filha. Você a viu da última vez. Ela é uma garota fofa. Eu vou trazê-la até você mais tarde."

"Não fique tão confiante. Vá e procure por ela primeiro. Temo que a Maxine esteja se escondendo de você porque tem medo de que você não esteja falando sério." Sherlock ficou muito bravo com seus dois melhores amigos.

Os dois melhores amigos dele já tinham filhos. Já ele, pelo contrário, estava sozinho. De repente, ele sentiu que tinha sido abandonado pelo mundo inteiro.

Que tristeza!

Se ele pudesse engravidar sua amada e ter um bebê algum dia, ele definitivamente seria cem vezes mais feliz que seu amigo Night.

No entanto, ele tinha coragem de fazer isso?

Quando ele via sua amada, nem se atrevia a demonstrar, muito menos seria capaz de engravidá-la, isso não passava de um devaneio.

Night saiu sem hesitar e, animado, foi investigar o paradeiro de Maxine.

Eles esperaram até anoitecer e, por fim, tiveram boas notícias.

Aconteceu que ela estava morando em um condomínio de luxo no centro da cidade, só com a criança. Ao pensar nisso, Night sentiu um aperto em seu coração.

Quando pensou nela se escondendo dele nos últimos dois anos por causa da filha, ele inexplicavelmente sentiu um pouco de raiva.

O que havia de errado com essa mulher? Ela sabia claramente que a criança era dele, mas por que ela escolheu suportar tudo isso sozinha?

Se ele não tivesse esbarrado nela inesperadamente, ela teria escondido isso dele pelo resto da vida.

Agora, ele decidiu ir até lá e esclarecer tudo com ela. Não importa o que acontecesse, a criança era dele, ele nunca deixaria que elas fossem embora de novo.

Na família Wilson...

No quarto do segundo andar, o ambiente estava tranquilo. O homem parou na porta e hesitou por dois segundos antes de abrir a maçaneta.

A mulher parecia ter acabado de tomar banho e seu cabelo estava um pouco úmido. Ela estava prestes a usar o secador de cabelo. A porta do banheiro estava entreaberta, havia um pouco de vapor no quarto.

Ao ouvir o barulho da porta se abrindo, Claire se virou abruptamente e viu o homem parado na porta do banheiro com um olhar profundo.

O coração dela batia descontroladamente sem motivo.

Ela não falou nada e tentou ignorar sua forte presença tanto quanto possível. Ela ligou o secador de cabelo, que soprava em seus fios lisos e compridos.

"Deixa que eu te ajudo!" O homem de repente entrou e ficou atrás dela. Ele era um palmo mais alto que ela, o que a fez sentir uma sensação de opressão inexplicavelmente.

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