Gêmeos Meus romance Capítulo 216

Os dois se encararam, e Night sentiu que sua respiração ia parar. Ele tinha um palpite muito forte de que aquela coisinha era definitivamente sua filha.

Ele queria abraçar e beijar o rostinho delicado dela. Night não conseguiu controlar seu impulso repentino e deu um passo.

Ao mesmo tempo, a babá se aproximou muito atenta e entregou um bilhete. "Senhor, aqui está o número de contato da srta. Maxine. Com licença, a criança precisa descansar. Vou fechar a porta."

Night podia sentir a desconfiança da babá a respeito dele, e também não queria assustar a criança. A única coisa que ele podia fazer era olhar para a linda garotinha com relutância e se sentir muito desconfortável.

Ele queria tanto abraçá-la!

No momento em que ele se virou e saiu, a babá fechou a porta às pressas.

Quando Night se virou novamente, a única coisa que ele conseguia ver era a pesada porta. Ele franziu a testa.

Ele abaixou a cabeça e deu uma olhada no número de telefone. Ele pegou o celular e quis discar aquele número, mas hesitou.

Night guardou o celular de volta no bolso do terno, fez uma bolinha de papel com o bilhete e o segurou firmemente na palma da mão.

Ele não queria fazer a ligação, mas podia esperar por ela lá embaixo.

Já que a criança estava ali, com certeza ela voltaria em breve.

Em outro lado da cidade... Claire desceu a escada e viu sua filha andando sozinha pela sala, parecendo muito fofa.

"Onde está seu irmão?" Claire perguntou casualmente.

"Ele entrou na sala de brinquedos para brincar com os carrinhos dele." Emma correu até ela com uma cara de dar dó e disse: "Mamãe, o meu irmão acha que eu sou burra, ele não quer mais brincar comigo. Você pode brincar comigo?"

"Claro, do que você quer brincar? A mamãe vai brincar com você!" Claire olhou para a imagem solitária de sua filha e se sentiu angustiada por ela.

Nos últimos dias, ela esteve ocupada com seu trabalho e não teve como dar muita atenção para a filha. Ela sentiu muita pena da garotinha.

Neste momento, ela estava temporariamente livre de seu trabalho, então certamente deveria dar mais atenção aos filhos.

"Mamãe, conte uns contos de fadas para mim, eu gosto tanto de ouvir as suas histórias." Emma não conseguia pensar em nada para brincar no momento, então ela segurou a mão de sua mãe e caminhou em direção ao sofá, onde havia alguns livrinhos de contos de fadas que Ken havia comprado para ela e deixado ali.

Claire abraçou a filha e pegou um dos livros. Então ela começou a contar a historinha de um jeito muito habilidoso e colocando suas emoções em cada frase.

Dempsey tomou banho e desceu a escada. Quando viu mãe e filha no sofá, um sentimento de grande satisfação surgiu em seu coração.

Depois do jantar, já estava tarde da noite.

Claire deu banho na filha, depois a levou para a cama e brincou com ela.

Dentro do outro banheiro, havia duas pessoas, um adulto e uma criança sentados dentro da enorme banheira.

A banheira ainda estava fumegante, os dois rostos que se pareciam estavam levemente corados devido ao calor.

"Papai, onde você vai dormir esta noite?" Frank perguntou casualmente.

"Onde você acha que eu deveria dormir?" Os olhares de Dempsey ficaram um pouco mais profundos. Ele virou a cabeça e olhou para o filho.

"Eu acho que você deveria ir dormir com a mamãe, ela agora é sua namorada, vocês não deveriam dormir juntos?" No conhecimento limitado de Frank, ele achava que os pais deveriam dormir juntos.

Dempsey zombou e tocou a cabecinha de seu filho. Ele se sentiu muito gratificado e disse: "Eu sinto que deveria dormir com ela também. Infelizmente, sua mãe não concorda."

"Se a mamãe não concorda, então você não vai? Papai, você é um homem. Um homem não tem medo de nada. Você ainda tem medo de ser repreendido pela mamãe?" Frank o encorajou novamente.

Dempsey sentiu que as palavras de seu filho também faziam sentido. Talvez ele realmente devesse tentar esta noite. E se ele conseguisse?

Depois de tomar banho, Dempsey vestiu um roupão cinza. Seu corpo alto e forte carregava uma intensa sensação de homem selvagem.

Ele ficou ao lado da porta, e havia uma ligeira hesitação em seu lindo rosto.

Frank estava atrás com seu pijaminha, apertando a mão de tanta ansiedade.

"Papai, vá abrir a porta."

"Espere um minuto!" Dempsey disse baixinho.

"O que está esperando? Você não tem coragem?" Frank imediatamente o desprezou, e então correu para frente com suas perninhas curtas.

"Ei, filho, o que você está fazendo?" Dempsey ficou atordoado, e seu filho imediatamente empurrou a porta.

"Mamãe, você já está dormindo?" Frank abriu a porta e entrou. A luz do quarto estava fraca, sua mãe e sua irmã estavam deitadas na cama como se estivessem quase adormecidas.

Claire sentou-se na cama e olhou de um jeito estranho para o filho. "O que você está fazendo aqui? Já está muito tarde, por que você não está dormindo? O que você está fazendo?"

Frank olhou para sua mãe e riu. "A questão não é o que eu estou fazendo aqui. É o papai que tem algo para te dizer."

O rosto bonito de Dempsey congelou quando ele ouviu o que seu filho disse. Então, o garotinho correu, agarrou sua mão e o puxou para dentro do quarto. "Papai, venha rápido. Fale para a mamãe o que você quer falar."

Dempsey estremeceu e imediatamente disse: "Não tenho nada para dizer, só quero desejar uma boa noite a vocês."

Ao ouvir a voz de Dempsey, Emma, que estava quase dormindo, ficou atordoada e sentou-se na cama imediatamente.

Ela esfregou os olhos e disse: "Papai, você pode dormir aqui comigo?"

Embora Emma estivesse sonolenta e atordoada, ela ainda tinha muita convicção de qual era sua missão.

Os olhos frios de Dempsey imediatamente se iluminaram de alegria, e ele achou ótima a atitude da filha.

Claire olhou para as duas crianças. Por fim, ela olhou para o rosto do homem e perguntou: "O que você quer?"

"Eu quero dormir com a minha filha!" Dempsey disse na frente do filho e da filha.

Claire parecia saber o que ele estava planejando. Ela levantou a colcha e disse: "Tudo bem, venha. Eu vou dormir com o meu filho esta noite."

Dempsey ficou sem palavras.

Aquela mulher estava pregando uma peça nele de propósito, não estava?

Quando Emma ouviu que sua mãe não iria dormir com ela, ela ficou ansiosa imediatamente e estendeu a mãozinha para pegar o dedo de Claire. "Mamãe, não vá embora. Não me deixe sozinha. Estou com tanto medo."

"Emma, não tenha medo. Você não tem o papai para te fazer companhia?"

"Não, eu quero que o papai e a mamãe me façam companhia." Emma imediatamente começou a fazer pirraça, arregalando os olhos e encarando a mãe com uma cara de dar dó, e então ela se virou e olhou para o pai novamente.

Claire não entendia o que aquelas duas crianças queriam. Ela não iria dormir com aquele homem neste momento, isso nem passava por sua cabeça.

Toda vez que Claire se lembrava da tortura que ele havia feito com ela cinco anos atrás, ela decidia ficar muito distante daquele homem.

"Mamãe, por favor, deixe o papai dormir do meu lado, tá? Eu realmente quero dormir com o papai." Emma implorou para a mamãe com lágrimas nos olhos.

Dempsey viu que sua filha estava prestes a chorar, então se aproximou e tocou o rostinho dela. "Bem, Emma, é melhor eu dormir com seu irmão esta noite. Não tenha medo, você tem a mamãe com você!"

"Eu quero o papai..." Emma imediatamente agarrou a grande mão do pai.

Dempsey sentiu que aquilo não seria possível.

Mas, ele ouviu a voz clara da mulher: "Já que nossa filha quer a sua presença, você pode ficar aqui."

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