Claire queria ser implacável com elas, mas não podia se vingar. Independentemente das coisas que elas fizeram, a família Tong foi quem a criou.
"Eu já estou melhor agora. Pode ir trabalhar. Eu tomei muito do seu tempo." Claire mudou de assunto.
Dempsey leu nas entrelinhas o que Claire queria dizer e imaginou que ela só não queria que ele soubesse.
Na verdade, Dempsey havia adivinhado.
Aparentemente, parecia tudo bem com Alice, mas no fundo ela era uma mulher muito ardilosa.
O ódio entre elas não nasceu da noite para o dia. Talvez tivesse sido ela quem maltratou Claire durante a infância.
"Bem, pode contar comigo se precisar de alguma coisa. Vou voltar ao trabalho, então. Você pode sair e passear aqui por perto. Há muitos lugares de lazer ao lado do nosso prédio", disse Dempsey.
"Está tudo bem, eu vou ficar sentada aqui por um tempo!" Claire balançou a cabeça.
Dempsey então caminhou até sua mesa de trabalho.
Ele se sentou na grande cadeira preta e vislumbrou o rostinho dela de preocupação.
Ele se sentiu aliviado quando viu o rosto dela melhorar.
Na mansão da família Wilson...
Night acordou com sua filha, Angeline. Ele se sentia devastado.
Ele havia dormido uma noite inteira. Mas por que ele se sentia mais cansado do que antes?
Ele não sabia desde quando a menina acordou e começou a engatinhar em seu corpo. Talvez fosse a razão pela qual ele não tivesse dormido bem.
Night segurou sua filha nos braços e desceu a escada. Ele ia pedir ao empregado que preparasse uma mamadeira.
Assim que desceu, viu Sherlock tomando café tranquilamente enquanto mexia no celular, com as pernas cruzadas.
Sherlock provocou Night quando o viu. "Ei, está se saindo bem na função de pai e babá, hein!"
"Pare de tirar sarro da minha cara. O que você está fazendo aqui? Você veio aqui só para me zoar?" Night sentiu que seu amigo estava de bobeira.
"Claro que não. Estou aqui porque me importo com você." Sherlock disse sério.
"É mesmo? Certo, então me ajude ficando com a minha filha no colo. Eu vou pegar o leitinho dela!" Night se aproximou e colocou a garotinha nos braços do amigo.
Sherlock rapidamente a segurou com firmeza. Assim que abaixou a cabeça, ele encontrou os grandes olhos brilhantes da menina. No segundo seguinte, Angeline começou a chorar. "Buá!"
Arrepios imediatamente correram por todo o corpo de Sherlock. Que choro ensurdecedor essa garotinha tinha.
Night ficou atordoado ao ouvir sua filha chorar, e disse: "Pegue algo para brincar com ela e fazê-la parar de chorar. Vou preparar o leite dela num instante."
Sherlock se levantou e balançou a garotinha em seus braços. Não funcionou. Ela não estava acostumada com um estranho carregando-a, sem falar que ela não conseguia rastrear o cheiro de seu pai.
"Ela não quer ficar no meu colo! O que devo fazer?" Sherlock não tinha nenhuma experiência com crianças.
"Coloque-a de volta no chão, então!" Night deu de ombros impotente.
Ao ser solta, Angeline caminhou como um pinguim, abanando as perninhas curtas na direção do pai. Ela balbuciou: "Papai... Quero colo... Papai... Quero colo..."
O pai tentou se fazer de desentendido. Mas, de repente, Night sentiu o peso em seu ombro... Sua responsabilidade como pai!
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