Esse foi realmente o teste de Dempsey para Claire. Mesmo que ele estivesse começando a se apaixonar por ela, ele não tinha uma compreensão completa dela como pessoa.
Tudo o que ele sabia era que ela tratava seus filhos com muita paciência e dava a eles uma educação rigorosa. Ela também cuidava muito deles e podia ser considerada uma boa mãe.
Dempsey não sabia muito sobre ela ainda em relação a outros aspectos da vida. Por exemplo, ele não estava muito satisfeito com a maneira como ela lidava com a relação que tinha com outros homens.
Isso porque ele a viu olhando distraidamente para a fotografia de Kevin antes.
Ele tentou seduzi-la com um cargo elevado para ver se ela era uma mulher gananciosa e sedenta por poder.
Agora, era óbvio para ele que Claire sabia do que não era capaz.
"Quem você quer recomendar?" A expressão de Dempsey ficou calma e ele manteve a compostura novamente enquanto olhava para Claire.
"É a Carol, a diretora do Departamento 3. Verdade seja dita, eu a conheço há um bom tempo. Quando nossos filhos eram pequenos, ela me ajudou financeiramente. Ela é muito competente e também é uma boa pessoa. Espero que você possa considerá-la para o cargo." Claire mencionou deliberadamente que Carol era a benfeitora de seus filhos, pois sentiu que isso influenciaria a decisão de Dempsey.
"Está falando sério?" A voz de Dempsey estava rouca e lânguida. Ele parecia não acreditar no que Claire disse.
"Sim. Ela era a melhor amiga da minha mãe, e cuidou bem de mim depois que minha mãe faleceu." Claire estava realmente preocupada que Dempsey dissesse não, pois ela não queria decepcionar sua madrinha.
"Ela sabe a respeito dos nossos filhos?" Dempsey estreitou os olhos. Seu tom estava gelado.
Claire congelou, e seu rosto ficou pálido.
"Como você se atreve a contar para ela sobre os nossos filhos? Já parou para pensar o que aconteceria se ela acabasse contando para outras pessoas sobre a Emma e o Frank?" Dempsey ficou chateado por ela ter contado a uma pessoa estranha sobre seus filhos.
Claire não esperava que ele ficasse tão preocupado com o fato de sua madrinha saber sobre seus filhos. Ela franziu a testa e disse: "Ela é minha madrinha, e eu conto tudo para ela desde que eu era jovem. Eu não vejo necessidade de esconder dela a existência dos nossos filhos. Tenho certeza que ela não vai contar isso para ninguém."
"Então, suspeito que você conseguiu entrar na empresa EID porque tinha alguém mexendo os pauzinhos", disse Dempsey em um tom perigoso.
Claire congelou novamente. Ela começou a tremer e pensou: 'Ah, não, ele está descobrindo todos os meus segredos!'
"Não... Isso não é verdade. Eu entrei na empresa EID por causa da minha competência..."
"Não adianta mentir para mim, não acha?" Dempsey achou um pouco hilário que Claire estivesse tão nervosa a ponto de gaguejar. Ele nunca esperou ver esse lado nervoso dela, pois sempre pensou nela como uma pessoa corajosa.
Dempsey achou graça do comportamento dela.
"Bem, eu admito que pedi uma ajudinha para ela. Mas também não sou totalmente incompetente." Claire sabia que era inútil continuar mentindo para ele. Era como se Dempsey pudesse decifrar qualquer coisa.
"Você deveria ter me contado a verdade antes." Vendo a expressão impotente no rosto dela, Dempsey teve vontade de segurar seu rosto e beijar seus lábios.
Claire levantou a cabeça e olhou para ele. Ela podia ver que ele a estava importunando, e imediatamente ficou envergonhada e chateada.
Ele estava apenas fazendo piada com a cara dela, não estava?
Caramba!
Bem, era melhor ela deixar pra lá e ir se desculpar com sua madrinha. Pelo visto, Claire não conseguiu convencer Dempsey a promover Carol.
"Desculpe por incomodá-lo!" Claire abaixou a cabeça e estava prestes a abrir a porta e sair.
Ela tinha acabado de colocar a mão na maçaneta da porta quando Dempsey disse com uma voz rouca: "Você ainda se lembra do que deveria fazer ao pedir um favor?"
Claire congelou. Ela então se virou e olhou para ele com uma expressão confusa.
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