Gêmeos Meus romance Capítulo 45

Claire Tong encontrou Ken do lado de fora da sala, e o empregado entrou para pedir permissão a Dempsey Wilson. Então ele levou Claire para ir atrás de Frank.

Quando ela pegou o carrinho de golfe com Ken para trasladar pelo enorme jardim, ela finalmente entendeu como era a vida dos ricaços.

Infelizmente, não importava o quão rico aquele desgraçado fosse, ele continuava não passando de um desgraçado. Ele queria tirar seus dois filhos sem piedade.

Claire encontrou seu filho em uma espaçosa sala de brinquedos. Ele parecia estar muito feliz e animado.

Bill Hand, o assistente de Dempsey Wilson, estava ao lado do garoto, fazendo companhia a ele. Bill até se tornou o assistente de Frank, ajudando-o a montar um grande carrinho de brinquedo.

"Frank..." Claire olhou para seu filho que brincava alegremente. Ela realmente não queria perturbá-lo, mas este era o território daquele desgraçado. Ela tinha que levar as crianças embora o mais rápido possível.

"Mamãe..." Frank Tong imediatamente correu para Claire com grande alegria e agarrou a coxa dela. Ficando muito animado, ele apontou para um carrinho de controle remoto que havia montado. "Mamãe, veja, eu montei isso!"

Claire Tong foi arrastada pela mãozinha do filho para apreciar a obra-prima do garoto. Ela não estava disposta a interromper seu entusiasmo, então teve que acompanhá-lo.

"Srta. Claire!" Bill a cumprimentou educadamente com um sorriso.

Claire não queria demonstrar uma expressão agradável para o assistente de Dempsey. Se esse cara levou as crianças embora, ele também era responsável pelo que estava acontecendo.

Hum...

Bill estava um pouco envergonhado, mas podia entender a frustração de Claire no momento.

Como mãe, ela viu os dois filhos se jogarem nos braços do pai, mas não pôde impedi-los. Qualquer pessoa ficaria frustrada também.

Além do mais, Dempsey era uma pessoa insistente. Ele podia sentir que o patrão estava determinado a conquistar essas duas crianças.

"Frank, sua habilidade para montar e desmontar os brinquedos está melhorando. Vamos para casa de uma vez, a mamãe vai comprar um brinquedo novo bem maior que esse daí, tá?" Claire imediatamente se agachou, tirou um lenço de papel da bolsa, enxugou o suor da testa do filho e tentou convencê-lo.

"Mamãe, nós vamos para casa? Você já conversou com o papai?" Frank perguntou muito obedientemente.

"Frank, escute uma coisa... Eu não gosto daquele homem, então ele não será seu pai..." Como estava falando com seu filho, Claire ousava dizer isso. O garoto tinha uma cabeça mais madura, então podia entender o mau humor nas palavras dela.

Se falasse com sua filha assim, Claire tinha medo que Emma ficasse triste, então não usaria essas palavras.

Frank Tong piscou seus grandes olhos como pedras preciosas. Ele parecia entender as palavras da mãe, mas não conseguia entender totalmente.

"Mamãe, ele realmente não é nosso papai?" O brilho nos olhos do garoto de repente diminuiu.

Bill Hand, que estava ao lado, aproveitou a oportunidade e disse: "Rapazinho, o meu patrão é mesmo seu pai. O laudo do exame de DNA já saiu. Isso prova que você é filho biológico do meu patrão..."

"Cale a boca!" Claire já estava de mau humor, e não esperava que o assistente de Dempsey se metesse no assunto. Como ela poderia não estar com raiva?

Frank nunca tinha visto sua mãe tão impetuosa e agitada, então ele ficou um pouco assustado.

Bill teve que calar a boca obedientemente. Parecia que a mãe das crianças também não era tão fácil de lidar.

"Frank, escute a mamãe. A mamãe vai levar você e sua irmã para casa agora mesmo. Você quer voltar com a mamãe?" Claire Tong se agachou e olhou nos olhos do filho. Ela estava realmente indefesa. Ninguém conseguiria entender a sensação de que ela perderia seus filhos.

Medo, desespero, tristeza e dor. Se fosse possível, Claire realmente preferia ter ficado escondida no exterior pelo resto da vida.

Mas agora... já era tarde demais.

"Mamãe, você está chorando?" Frank Tong perguntou com aflição.

Claire Tong enxugou as bochechas com a mão, e percebeu que suas lágrimas haviam escorrido. Ela rapidamente se levantou, virou as costas, cobriu os lábios e saiu pela porta com pressa.

Quando encarou o olhar do filho, ela não conseguiu esconder seus sentimentos e desmoronou novamente.

Claire agarrou a porta com força, tentou se acalmar, mas suas lágrimas simplesmente não paravam de escorrer.

Ela se sentia muito injustiçada.

"Mamãe, não chore, tá? Se você chorar, eu também vou querer chorar!" O menino correu atrás da mãe, puxando a beirada da roupa dela com sua mãozinha, e tentava consolar Claire.

"Se você e sua irmã forem embora para casa comigo, a mamãe vai parar de chorar!" Foi a primeira vez que Claire perdeu a compostura na frente do filho.

No passado, por mais chateada que estivesse, só de olhar para aqueles rostinhos adoráveis, ela ainda se animava e via o lado bom das coisas.

Mas agora...

Ela não sabia por que ficou emocionalmente tão frágil e sensível. Ela chorava a todo tempo agora.

"Está bem, mamãe, não chore. Vamos encontrar a minha irmã e vamos para casa." Frank prometeu, demonstrando obediência e sensatez.

Ao ouvir as doces palavras de seu filho, Claire se sentiu um pouco melhor. Ela enxugou as lágrimas do rosto com um lenço de papel, agachou-se, abraçou o filho com força. Ela jamais permitiria perder seu filho! Pegando o garoto do chão, eles se foram embora.

Frank também esticou as mãozinhas, colocou os braços em volta do pescoço da mãe e o rostinho no ombro dela. Mãe e filho pareciam ter chegado a um acordo.

"Ei, rapazinho..." Vendo o filho do patrão sendo levado por Claire, Bill ficou chocado. Seu patrão o culparia?

Infelizmente, mãe e filho, que haviam chegado a um consenso, o trataram com total irrelevância.

Neste momento, na espaçosa sala de estar da mansão à beira-mar, Dempsey Wilson estava olhando para a garotinha dormindo profundamente em seus braços.

Seu rosto era pequeno, mas muito delicado e bonito. Ele realmente não sabia que uma criança tão nova podia ter cílios grossos e tão longos. Com os olhos fechados, o rostinho da menina era ainda mais bonito.

Dempsey respirou mais devagar. Aquela era sua filha.

Ele tinha vinte e sete anos, e agora já tinha um filho e uma filha?

Isso foi como um presente dos deuses, ele foi agraciado com um presente muito precioso.

Era difícil explicar como estava o estado de ânimo dele agora, como se nenhuma palavra fosse capaz de explicar seu sentimento de felicidade no momento.

Ele estava satisfeito? Sim, ele estava muito satisfeito.

Dempsey Wilson ergueu os lábios finos e riu tão inocentemente que nem ele mesmo sabia o quão bobo ele estava.

Se as pessoas soubessem que o presidente Dempsey Wilson, que sempre foi conhecido por sua indiferença, de repente se tornou um pai carinhoso, elas ficariam chocadas?

Mas neste ponto, Dempsey realmente não estava com medo de perder a compostura. Ele não conseguia controlar sua animação.

"Emma... Minha filha..." Dempsey sussurrou chamando a menininha em seus braços. Ele a beijou com carinho na cabecinha e não podia parar de beijá-la mais.

Era claro que, a essa altura, ele parecia ter esquecido que ainda tinha um filho pequeno que estava complicando as coisas para ele. Só Deus sabe o quanto ele estaria ferrado no futuro.

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