Gêmeos Presidenciais romance Capítulo 225

Xavier sentou-se no banco de couro do motorista no Porsche Cayenne com os olhos fechados e as sobrancelhas bem sulcadas. Uma de suas mãos estava pressionada em suas têmporas, enquanto que a outra segurava um cigarro.

Marie queria entrar no carro e se explicar, mas não encontrou coragem para fazê-lo.

A expressão de Xavier foi extremamente desagradável no momento. Agora que ela o havia irritado, ela ia sofrer.

Entretanto, se ela não tentasse confortá-lo ou persuadi-lo, ela sofreria igualmente.

Xavier a havia apresentado a Leia. Leia não a tratou como uma humana e até pisou em seus dedos. Mesmo se ela deixasse Leia, quem mais a trataria como uma humana e cuidaria dela?

Mesmo Marie não a tratava como uma humana.

Enquanto ela estivesse ao lado de Leia, talvez Leia eventualmente lhe daria uma oportunidade importante!

Depois que o Porsche Cayenne foi embora, Marie chamou um táxi, entrou e instruiu o motorista a seguir o Porsche.

Xavier voltou ao seu bar.

Ele encontrou um assento tranquilo ao lado da janela e aproveitou a brisa enquanto apreciava um líquido vermelho escuro na taça.

Logo, ele bebeu meia garrafa de vinho.

Um garçom veio até aqui. "Isso não é bom para o seu estômago, chefe". O vinho tinha um alto teor alcoólico. Uma pessoa normal não seria capaz de resistir a meia garrafa dele.

Xavier não disse nada. Ele acenou com a mão e dispensou o garçom.

O garçom não disse nada e foi embora.

Xavier serviu-se de outra taça. Ele pensou que o álcool adormeceu seus sentimentos, mas ele só se sentiu mais lúcido depois de ter bebido meia garrafa.

Bianca Rayne!

Que mulher deslumbrante!

Xavier não podia esquecer aquele corpo gracioso que estava de pé no ponto de ônibus. Enquanto seus pensamentos vagueavam, o álcool o trouxe de volta às memórias de cinco anos atrás.

Isso foi antes de ele ter ido para a prisão.

Seu amigo de infância, que lhe havia pedido um favor, convidou-o para tomar uma bebida. Esse amigo lhe disse que ele havia obtido uma virgem com um intermediário, e que ele podia fazer o que quisesse com ela.

Xavier não estava interessado em negócios como esses.

No entanto, ele não se importou de dar uma olhada.

A casa noturna estava pouco iluminada. Xavier sentou-se no sofá, tão digno quanto um comprador poderia ser, olhando o corpo frágil aparecer em seu campo de visão.

Bianca foi envolvida por uma aura de luz suave.

Sua cabeça estava abaixada, e ela estava muito envergonhada para olhar para qualquer um.

Xavier lembrou-se de sua experiência de curtir com inúmeras mulheres, Bianca era a mulher mais jovem e mais terna que ele já havia visto, como se ela se machucasse se ele a beliscar com um pouco mais de força.

Ela estava usando um vestido branco e um simples par de tênis. Ela parecia barata da cabeça aos pés.

Xavier admitiu que não suportaria colocar um dedo sobre aquela jovem com rosto delicado e um caráter tímido.

Ele poderia ter sido tão experiente quanto um antigo imperador com um harém, mas não suportava trazer nenhum mal àquela garota que estava na sua frente.

Bianca Rayne, de dezoito anos, era como um pêssego ainda não maduro. Ela tinha as curvas preliminares de uma mulher madura, mas ela era desprovida de gosto e adstringente em vez de doce e suculenta.

"Você sabe como servir um homem?" Perguntou Xavier.

"N... Não... mas... eu posso aprender..." Ela gaguejava enquanto mantinha a cabeça baixa.

Luke Crawford, aquele animal, havia roubado a jovem mulher que Xavier não se atreveu a tocar!

Ele estava acostumado a jogar sujo de qualquer maneira, e assim ele fez de tudo para que pudesse se casar com Bianca. Ele queria se vingar de Luke.

Cinco anos atrás, ele poderia ter relutado em colocar um dedo em uma jovem moça, mas teve que admitir que cinco anos mais tarde, ele tinha sido irremediavelmente apanhado neste jogo de vingança.

Ele não podia dizer se aquele pêssego maduro estava muito atraente cinco anos depois, ou se ainda sentia falta daquele pêssego imaturo de cinco anos atrás. Em qualquer caso, Bianca Rayne era Bianca Rayne e não um pêssego de uma mercearia.

Os humanos eram criaturas com alma.

Era divertido brincar com uma, mas era extraordinariamente difícil reivindicar uma.

Marie ficou a alguma distância de Xavier, vendo-o beber taça após taça. Ela não se atreveu a impedi-lo.

Quando ela pôde ver que Xavier estava bêbado, ela se levantou e o ajudou a andar, tentando ganhar seu favor.

"Tenha cuidado. Você quer descansar lá em cima?"

"Quem... quem é você?" Xavier olhou para a mulher que o estava apoiando. Através de sua intoxicação, tudo o que ele podia ver era Bianca Rayne.

Bianca estava fria e distante.

Marie o ajudou a subir as escadas.

Xavier não sentia dificuldade enquanto caminhava. Ele não balançou muito, e colocou o peso de seu corpo sobre o corrimão em vez de colocar sobre a mulher ao seu lado.

Depois que entraram no quarto, antes de ir para a cama, Xavier prendeu Marie no sofá vermelho-sangue ao lado da porta.

O homem em cima dela nunca havia sido tão gentil. Ele beijava cada centímetro do corpo dela enquanto ofegava, cada respiração trazia a dica da paixão.