Gêmeos Presidenciais romance Capítulo 285

Lacey chorou ainda mais alto depois que ouviu o marido repreendê-la.

Eventualmente, ela levantou a cabeça e olhou para Daniel. "Agora você me culpa por mimar o garoto, mas o que você fez? Tudo o que você sabe fazer é ganhar dinheiro. Às vezes você não volta para casa à noite e às vezes voa para viagens de negócios por longos períodos. Você não sabe a personalidade de seu filho? Você acha que só eu posso discipliná-lo?"

"Eu tenho que sustentar a família. Você não tem emprego, então como vou pagar as contas se não trabalhar duro?" disse Daniel.

Ele havia trabalhado arduamente pela família ao longo de tantos anos, e agora sua esposa a culpava por não cuidar de seu filho. Isso o deixou com raiva.

Enquanto Daniel e Lacey discutiam, Xavier finalmente voltou a si.

A cabeça que já latejava doeu ainda mais quando viu os pais quase se agredindo.

"Tudo bem, já chega. Vocês não podem me deixar descansar?" Xavier disse com uma expressão irritada.

Desde criança, seus pais nunca pararam de brigar. Às vezes, jogavam vasos e pratos um no outro. Quando ficava sério, ameaçavam destruir a casa.

Ao longo dos anos, à medida que envelheciam, suas lutas não diminuíam. Em vez disso, se tornaram ainda mais frequentes com intensidade crescente.

Era por isso que Xavier preferia sair ao invés de ficar em casa.

Nenhuma criança queria ver seus pais discutindo e brigando.

"Você está bem, Xavier? Por que você está machucado de novo? Eu já te disse tantas vezes que você deveria ficar longe de problemas. Você não sabe como estou angustiada?” Enquanto Lacey falava, ela começou a enxugar as lágrimas novamente.

Daniel suspirou. Ele olhou para Xavier deitado na cama e desejou que seu filho tivesse morrido. Haveria uma ameaça a menos na Terra dessa maneira.

Então, ele balançou a cabeça para limpar esse pensamento. Ele não podia abandonar seu único filho.

Xavier se irritava com o choro incessante da mãe. "Tudo bem, mãe. Vou ficar longe de problemas. Pare de chorar." Ele disse impacientemente.

Seus olhos brilharam com hostilidade quando ele pensou em como Luke o havia espancado.

Ele acabaria retribuindo esse rancor.

Em toda sua vida, ele nunca havia sido tão espancado antes.

Mesmo na prisão, ele era o valentão e nunca o intimidado.

"Diga-me honestamente, Xavier, quem foi o miserável que te machucou assim? Vou me certificar de que você faça justiça!" Essa foi a primeira vez que Lacey fez uma promessa tão resoluta.

Xavier não planejava contar a seus pais, caso eles se preocupassem com ele.

No entanto, ele pensou em como Luke era parente de sua família e teve uma ideia. "Quem mais? O seu sobrinho favorito, Luke Crawford. Você não sabe como Luke é desavergonhado, mãe? Bianca é minha esposa, mas ele a está reivindicando como sua. Ele não apenas está me tornando um corno, mas ele invadiu meu quarto quando eu estava na cama com minha esposa, o que é uma coisa totalmente normal de se fazer em um casamento perfeitamente legal. Ele me machucou e a levou embora. Você já viu um primo que se comportou dessa maneira?

"O quê? Foi Luke? Isso é impossível. Luke pode ser quieto e reservado, mas eu sei que ele é um garoto inteligente. Poderia haver um mal-entendido?" Daniel não acreditou na afirmação de Xavier. Ele estava defendendo o sobrinho.

Ele sabia que sua irmã Allison não era confiável, mas Luke tinha sido uma criança excepcional. Daniel não acreditava que Luke faria algo tão imprudente.

Xavier ficou furioso ao ouvir as palavras do pai. "Quem é seu filho, pai? Eu ou Luke?" Ele disse zombeteiramente: "Você confia nele tanto assim? Eu mentiria para você quando estou tão gravemente ferido? Até você viu que há algo suspeito acontecendo entre Bianca e ele. Se Bianca e eu fôssemos divorciados, então eu não teria nada a dizer, mas o ponto principal é que ainda estamos casados, e aquela mulher já está me traindo! Você não deveria pedir a tia Allison para controlar seu filho?”

…

O telefone jogado descuidadamente sobre a mesa do escritório tocou de repente. Luke apagou o cigarro e atendeu a ligação.

"Olá?"

"Quanto tempo não o vejo, Sr. Crawford. Estou surpreso que você se lembre desse seu velho amigo." A voz que veio pelo telefone era agradável e melódica. Quase não dava para saber se a voz vinha de um homem ou de uma mulher.

Luke ficou na frente da janela do chão ao teto em seu escritório e olhou para a cidade inteira. — Tenho um pedido para alguém, Sr. Mallory. Uma das amigas de minha mulher está nas mãos de seu irmão mais novo. Devo-lhe um favor. Deixe-me pagar-lhe o jantar da próxima vez.

A outra ponta parou um pouco antes de falar. O tom de sua voz era curioso. "Sua mulher? Desde quando você tem uma mulher?"

Luke riu e disse cinicamente. "A minha gatinha tem um temperamento forte. Vou levá-la para conhecê-lo quando ela estiver domesticada."

A outra extremidade do telefone parou por um tempo, parecendo sem resposta.

Então, ele riu. "Tudo bem, vou ligar para o Pierre."

A chamada terminou.

Os olhos gentis de Luke observaram o tráfego na estrada abaixo. O sorriso em seu rosto gradualmente desapareceu...

Sua gatinha estava tendo um ataque de raiva. Como ele deveria domá-la?