Gêmeos Presidenciais romance Capítulo 534

Na hora certa, Bianca conseguiu subir para um terreno mais alto, e a cobra não a localizou.

Isso foi por pouco!

Como esses animais assustadores chegaram na mansão?

O estômago de Bianca doía intensamente e seu corpo estava flácido. Ela não tinha forças para correr.

Em frente à porta da frente da casa havia um lance de escadas. Cada passo era uma luta, mas ela só podia se forçar a se mover.

As cobras atrás dela continuaram a atacar ela. A cobra maior estava prestes a alcançá-la quando tio Vald de repente se virou e gritou: "Senhora!"

Ele notou uma pá de madeira infantil ao lado. Era o que Lanie e Rainie costumavam usar quando brincavam no jardim. Ele criou coragem, pegou a pá e bateu com ela na cabeça da cobra!

A pá era leve, mas tio Vald era forte. A cobra ficou furiosa com a dor e se moveu mais rápido. Ele mostrou a língua, mostrou as presas e mordeu o tio Vald!

O jardineiro desconsiderou seu status, carregou sua patroa nos braços e continuou correndo em direção à casa.

Correndo pela porta da frente, tio Vald abriu a porta do quarto com um chute e a colocou lá dentro.

Quando estava prestes a fechar a porta da frente, sentiu uma dor intensa na panturrilha. Segurando a dor e usando sua última gota de força, ele fechou a porta e bloqueou todas as cobras do lado de fora!

"Senhora, tranque... tranque a porta. Não... não saia..." Tio Vald sentiu a cabeça girar. Ele se contorceu e caiu no chão com um baque.

"Tio Vald!" Bianca estava quase morrendo de medo. Ela se agachou e continuou chamando o nome dele.

Não adiantava. Tio Vald já havia perdido a consciência. Ele não a ouviu chamando seu nome.

Bianca arregaçou as calças do tio Vald. Ela notou uma marca de mordida em sua panturrilha.

A área ao redor da marca da mordida já estava inchada. Era óbvio que o veneno estava fazendo efeito.

Olhando para o rosto pálido e medonho do jardineiro, Bianca sentiu-se culpada e grata. Se o tio Vald não a tivesse salvado a tempo, ela seria a mordida pela cobra.

Não era hora de chafurdar na tristeza. Ela teve que encontrar o soro de sangue para salvar a vida do tio Vald.

Desconsiderando a dor no estômago, ela se arrastou escada acima e foi para a sala ao lado do escritório.

A sala tinha um estoque de suprimentos medicinais, embora a maioria deles fossem medicamentos sem receita, como remédios para gripe, remédios gastrointestinais e todos os tipos de pílulas e pomadas.

Bianca lembrou que deveria haver soros sanguíneos e outras soluções injetáveis.

A mansão estava localizada em uma colina e cercada por uma densa floresta. Havia insetos, aranhas e até cobras, mas a maioria não era venenosa. A mansão também tinha medidas estritas contra insetos e outros rastejantes.

Mesmo assim, eles tinham um estoque de antídoto contra veneno em casa.

Normalmente, alguém ficaria confuso sempre que estivesse com pressa.

Quanto mais você deseja encontrar algo, essa coisa desaparece sem deixar vestígios. Quando você não estava procurando, você o encontrava bem na frente do seu rosto.

Bianca derramou um grosso anel de enxofre em torno de tio Vald e dela. Ela leu que as cobras temiam o enxofre, mas não havia nenhuma evidência científica por trás disso.

Ela não tinha outra escolha de qualquer maneira. Ela esvaziou todo o saco de enxofre ao redor deles.

Então, ela pegou o rifle de caça na mão direita, os dardos tranquilizantes na mão esquerda e fixou o olhar na porta da frente.

A porta estava trancada eletronicamente e era muito resistente. As cobras não seriam capazes de quebrá-lo.

Algumas cobras eram bastante inteligentes. Vendo que não conseguiriam arrombar a porta, eles deslizaram até a janela do chão ao teto e começaram a espancá-la com seus corpos ensanguentados.

Bianca ficou chocada quando viu isso. Eram cobras ou monstros?

Seria muito perigoso se a janela fosse de vidro normal.

Felizmente, Luke teve a perspicácia de fazer as janelas de vidro à prova de balas. A janela não se mexeu, não importa o quanto as cobras batessem seus corpos nela.

No entanto, as cobras pareciam ter perdido a cabeça. Eles continuaram batendo nas janelas, embora seus corpos já estivessem espancados e ensanguentados.

Sentada no tapete, Bianca abraçou os joelhos e estremeceu. E se as cobras conseguissem entrar na casa?

De repente, ela ouviu passos apressados na entrada da mansão. Então, ela ouviu o som de tiros e uma voz masculina familiar chamando seu nome. Instantaneamente, as lágrimas rolaram por suas bochechas.

'Graças a Deus, Luke está de volta...'