Gêmeos Presidenciais romance Capítulo 825

As três crianças abraçaram o batente da porta e olharam para dentro da sala, intimidadas pela autoridade do pai. Eles pareciam muito adoráveis.

Naturalmente, Bianca os notou.

Ela largou o garfo e a colher e acenou para os filhos com um sorriso. "Entrem, meus bebês... Já comeram? Não querem comer comigo?"

Luke sabia que as crianças tinham medo dele. Ele sussurrou algo próximo ao ouvido de Bianca, então acenou para as crianças e as deixou entrar.

Vendo que o pai permitia que entrassem, atenderam ao chamado da mãe e correram para dentro.

"Mamãe! Abraço..." O primeiro a entrar foi Tommy.

Ele esticou os braços e parecia ansioso demais para ser abraçado pela mãe.

Antes de chegar à cama, Luke levantou-o pelo colarinho como uma águia apanhando um passarinho. "Sua mamãe ainda não se recuperou. Espere até que ela melhore antes de abraçá-la."

Tommy fez beicinho infeliz, e Bianca quis rir porque aquele garotinho era tão parecido com o pai. No entanto, ver Tommy também a lembrou da cena em que o menino se contorcia de agonia no chão após ser injetado com a droga, e isso a fez sentir pena dele.

Ela fez as crianças ficarem ao seu lado enquanto ela beijava cada uma de suas testas e bochechas. Depois de examinar brevemente seus corpos e confirmar que eles realmente estavam ilesos, ela finalmente deu um suspiro de alívio.

"Lanie, Rainie, Tommy, como vocês se sentem agora? Diga-me se alguma parte do seu corpo estiver desconfortável. Se vocês sentirem, vocês tem que dizer ao papai ou a mim imediatamente, certo?"

Embora Johann a tivesse assegurado de que a droga era um tranquilizante regular, Bianca estava preocupada que pudesse ter efeitos colaterais duradouros desconhecidos nos corpos jovens das crianças. Ela não gostaria de ser descuidada.

Lanie baixou a cabeça e puxou a manga da camisa de Bianca. Uma pitada de culpa passou por seu rosto bonito. "Sinto muito, mamãe. Eu disse que papai e eu protegeríamos você e meus irmãos, mas não fiz isso. Não sou um bom menino..."

O coração de Bianca se apertou ao ouvir isso. Ela gentilmente beliscou as bochechas macias de seu filho mais velho e disse: "Estou bem, Lanie. Você ainda é muito pequeno. Você pode nos proteger quando crescer. Fui eu quem falhou em protegê-los e os fiz sofrer junto comigo. Eu falhei como sua mãe."

O menino tinha apenas sete anos, mas era muito mais notável do que as crianças de sua idade em todos os aspectos. Ela não queria vê-lo colocar expectativas irracionais sobre si mesmo.

As mãozinhas gorduchas de Rainie acariciaram a bochecha de Bianca e disseram: "Mamãe, tio Johann disse que todos aqueles bandidos foram presos e não vão mais nos machucar. Não tenha medo, mamãe. Quando eu crescer, Lanie, papai e Eu protegerei você e Tommy."

"Boa menina..."

Os olhos de Bianca embaçaram.

Seus filhos cuidaram muito dela. Isso a fez se sentir culpada.

Rainie cerrou os punhos e se endireitou. "Seu rosto está inchado, mamãe. Os bandidos fizeram alguma coisa com você? Eles são tão nojentos! Quando eu crescer, quero ser policial. Vou prender todos os bandidos e jogá-los na cadeia!"

Bianca não pôde deixar de sorrir e despentear o cabelo da filha ao ver que Rainie aspirava a ser uma heroína. "Garota boba. Meu maior desejo é que todos vocês estejam seguros. Não terei nenhum arrependimento se pudermos viver felizes para sempre."

A garotinha se apoiou no peito de Bianca e abraçou seu pescoço. "Sim, mamãe, viveremos felizes juntos para sempre, mas eu ainda me importo com você..."