GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 299

Resumo de CAPÍTULO DUZENTOS E NOVENTA E OITO: ENFIM LIBERTA.: GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE

Resumo de CAPÍTULO DUZENTOS E NOVENTA E OITO: ENFIM LIBERTA. – Capítulo essencial de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE por GoodNovel

O capítulo CAPÍTULO DUZENTOS E NOVENTA E OITO: ENFIM LIBERTA. é um dos momentos mais intensos da obra GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Lobisomem, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

POV AMÉLIA.

Dois dias se passaram desde que a maldição da infertilidade foi quebrada. Eu sentia no fundo da alma que hoje seria o dia em que minha verdadeira essência seria liberta. A sensação era de expectativa. Hoje, Morgana iria desfazer o feitiço que mantinha minha loba Ravina e minha parte bruxa aprisionadas. O que eu seria, quem eu seria após isso? Eu não sabia dizer, mas a ansiedade misturava-se com esperança.

Estávamos todos reunidos na casa de Morgana para desfazer meu feitiço. O ar estava carregado de magia, mas, desta vez, era uma energia boa. Morgana estava parada no centro da sala de sua casa, com sua postura elegante, seus olhos observavam cada um de nós com um olhar tranquilo. Magnos estava ao meu lado, como sempre imponente, ele mantinha-se em guarda, mas eu via em seus olhos algo mais: preocupação.

Ele sabia que este momento era crucial para mim, para nós, e, por mais forte que fosse, ele também carregava a incerteza do que aconteceria quando meus poderes e minha loba fossem libertos. Havia uma certa preocupação, se eu perderia o controle com tanto poder. Jake e Cecília estavam presentes, seus olhares calorosos me dando apoio.

— Está pronta, Amélia? — Morgana perguntou, sua voz suave cortando o silêncio. Respirei fundo, sentindo o ar frio preenchendo meus pulmões, e assenti. Eu estava de pé de frente para ela.

— Sim, estou. — Falei confiante e com determinação. Preciso ser poderosa pelos meus filhotes.

Aliás, eles estavam no andar de cima com seus avós Cassius e Eulalia. Achamos melhor trazê-lo para a casa de Morgana, para mantê-los próximos de mim e do Magnos. Percebemos que os quadrigêmeos têm uma grande necessidade de estar sempre agarrados em nós. É como se a minha presença e de Magnos os deixassem mais tranquilos e controlados.

Morgana deu um passo à frente e parou bem à minha frente, seus olhos mergulhados nos meus como se procurasse por algo, uma última confirmação talvez. Então, sem nenhum gesto grandioso, sem feitiços elaborados, ela simplesmente disse:

— Não precisamos de rituais complexos, Amélia. Somente quem lançou o feitiço pode quebrá-lo. E, agora, eu te liberto desse feitiço. — Disse Morgana com uma voz que me causou arrepio na espinha.

O silêncio que se seguiu foi quase ensurdecedor. Todos ao redor pareciam incrédulos, esperando algo mais elaborado, alguma manifestação de magia ou luzes. Eu mesma fiquei parada, absorvendo as palavras dela. Só isso? Pensei, atordoada. Era só isso? Tantas noites de medo, tantas dúvidas e bastava Morgana dizer essas palavras? Jake foi o primeiro a quebrar o silêncio.

— É sério? — ele perguntou, incrédulo. — Era só isso que precisava? — Perguntou, não acreditando.

— Sim, só isso — Morgana respondeu, com um meio sorriso. — A magia, às vezes, é simples, Jake. Nós é que a complicamos. — Comentou.

Foi nesse momento que comecei a sentir. Primeiro, uma sensação de calor que se espalhava lentamente pelo meu peito. Minha respiração ficou mais pesada e, de repente, algo dentro de mim se agitou. Era como se uma força adormecida começasse a se despertar, tomando conta de cada célula do meu corpo.

Meus sentidos ficaram mais apurados, o cheiro do ambiente se intensificou, e eu pude distinguir o aroma das velas, o perfume de Cecília, até mesmo o leve toque de orvalho nas folhas fora da casa. Mas, acima de tudo, um cheiro diferente começou a invadir meus sentidos: jasmim-da-noite. O aroma era doce e familiar, como uma lembrança esquecida há muito tempo, mas que agora me preenchia completamente. Foi nesse momento que senti Ravina.

— Ravina. Você está aí? — Perguntei mentalmente, sem saber se haveria resposta. E então, ela respondeu.

— Sempre estive, Amélia. — A voz dela era suave e poderosa, quase como um eco de mim mesma, mas, ao mesmo tempo, tão distinta. — Estou acordando. Estamos despertando. — Comentou animada como sempre, só que dessa vez eu podia sentir sua animação. Antes, eu sabia que ela estava animada pelo seu tom de voz. Agora posso sentir em cada fibra de meu corpo.

CAPÍTULO DUZENTOS E NOVENTA E OITO: ENFIM LIBERTA. 1

Capítulo bloqueado
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE