Gravidez inesperada capítulo 42

Eu não queria ter falado assim para ele, mas eu não sabia como falar que a mãe dele esta morrendo, para mim foi mais fácil daquela forma do que chegar num momento só eu e ele e contar, mas pelo jeito ele já estava num conflito muito grande com seu pai naquele momento.
—Você pode mim dizer o que foi que aconteceu para ele ter saindo daquela forma, ter falado coisas absurdas para mim e para você? Papai pergunto assim que henry sai deixando nos totalmente atônitos.
—Não é um problema nosso pai, é sobre a família dele. Saio da sala pensando na besteira que fiz de não ter contado antes, ele merecia saber a verdade logo, eu fui uma burra por não ter falado logo, agora a burrada já esta feita e eu não posso fazer nada.
—Ele não deveria ter falado assim com nos. ouço papai esbravejar.
Lucas essa noite quase não dormiu, marquei uma consulta na pediatra hoje, ela so poderá atender ele depois das cinco, medi sua temperatura mais não estava com febre, talvez a ausência do Henry esses dias pode ter feito isso, ele anda trabalhando muito, chega em casa tarde e quase não tem tempo para o pequeno, Henry está enrolado com a obra que é sócio do meu pai, e por isso eu tento não cobrar tanto as coisas dele.
—Eu vou levar o Lucas na pediatra e qualquer coisa me liga tá bom. Saio de casa com o coração apertado, eu não queria ter escondido de Henry a doença de sua mãe, eu até tentei conversar com ele sobre isso, mas eu não consegui, não tinha como eu contar para ele que sua mãe está morrendo, até que eu me senti no dever de falar para ele e seu pai, passei por cima de tudo que me afligia e contei.
—Calma filho, daqui a pouco você vai ficar melhor. Falo seguindo para a clínica.
Assim que chego, logo sou atendida, ela falou que reservaria uma consulta só para o Lucas.
—Boa tarde Isa, como você está? Samanta pergunta sorridente.
—Uma mãe nunca está bem se seu bebê não dorme durante a noite. Falo e ela confirma com a cabeça.
—Mais me conte o que o pequeno Lucas tem? Ela pergunta vindo pegar o bebê.
—Ele deu febre noite passada, e hoje continuou pelo dia todo, fiz como mandou, dei os remédios e não cortou a febre, então trouxe ele aqui. Falo olhando meu bebê em seus braços.
—Vou pedir uns exames para descartar qualquer infecção, e vou olhar a gargantinha dele ok. Ela fala passando a mão em seu rostinho.
—Já que não tenho outra opção, pode fazer os exames. Assino alguns termos de responsabilidade, Lucas ainda não está registrado, e não sei como vai ser para registrar meu bebê, já pensei em colocar apenas o nome de mãe, não quero criar mais um conflito entre os Benette, já basta toda essa bagunça.
Passou algumas horas depois dela já ter feito a coleta para os exames, foi uma parte bem dolorosa para uma mãe, ver tirarem sangue de um bebê de apenas um mês, não é fácil, o choro agudo me fez mim sentir impotente.
Depois de longas horas vejo ela vindo em minha direção, ela segura alguns papéis que sugiro que seja os exames de Lucas.
—Esta tudo bem Sam? Pergunto levantando com Lucas.
—Venha até minha sala, precisamos conversar. Fico apreensiva.
Chegamos a sua sala e ela fecha a porta, olho seus movimentos, Samanta aponta a cadeira para que eu me sente, como estou com um bebê no colo não recuso.
—Pode mim contar agora o que está acontecendo. Pergunto
—Isa, foi feito todos os exames possíveis, eu refiz o exame para não ter dúvidas. Ela para por um tempo e depois suspira. —O Lucas está com pneumonia, está no começo mais tem que ser tratada com antibiótico, o mais indicado é que ele fique internado por alguns dias para receber a medicação. Me senti ainda mais impotente, uma pessoa fraca, como posso ser uma boa mãe se não consigo nem cuidar do meu bebê direito, pensei que estava sendo uma mãe boa, uma heroína para ele, quando na verdade meu filho está com pneumonia.
ficar com ele? Pergunto com dificuldade, engolindo o no que se forma em minha garganta.
—Claro que sim, você tem todo o direito do mundo de ficar com seu bebê. Ela fala vindo até onde estou.
Quando ela se aproxima entrego Lucas em seus braços e começo a chorar, é isso que estou precisando, chorar, meu bebê está doente e o homem que eu amo está me odiando agora.
—Calma Isa, ele vai ficar bem, são só alguns dias aqui e ele logo estará em casa com você. Tento formular alguma palavra, mais nada me vem a mente, só quero poder chorar e colocar toda essa angústia para fora.
Ela me levou até a UTI onde meu filho ficará por alguns dias, troquei de roupas e coloquei uma de hospital totalmente higienizada, depois de meu bebê já está no berçário onde ele ficará por alguns dias, liguei para minha mãe, para avisar o que estava acontecendo, pedi que ela arrumasse uma bolsa para mim, com algumas roupas e meu estojo de higiene pessoal, mamãe me fez prometer que qualquer coisa eu à chamaria para ficar com ele, mais eu não viu deixar meu bebê bem por uma hora sem mim.
Tentei por diversas vezes falar com o Henry, eu sabia que ele não queria falar comigo, percebi isso na primeira tentativa de ligação, quando ele mesmo fez questão de desligar, mais depois disso ainda tentei por mais cinco vezes, deixei três mensagem na sua caixa postal.
—Eu estou aqui meu amor, jamais vou deixar você desamparado, quando ninguém mais estiver, eu vou estar. Falo segurando a pequena mão dele, mais uma vez as lágrimas vieram com força, eu queria que Henry estivesse comigo agora.
Alguns dias depois
fazem cinco dias que estou com o Lucas no hospital, dentre esses cinco dias eu tentei incansável vezes falar com o Henry, mas ele não até deu, no quarto dia eu já tinha desistido, se ele não me atendeu então não tinha o por que deu eu insistir tanto por alguém que jurou me amar
preciso que fique com ele enquanto vou em casa tomar um banho e pegar mais algumas coisas. Mamãe fez questão de ficar um pouco com ele, eu
pode ir meu amor, qualquer coisa eu ligo. Percebi que ela está reluzindo um brilho que antes ela não tinha, fico feliz por ela, já eu não posso dizer o mesmo, nesses cinco dias eu já perdi dois kg, não consigo ficar longe do Lucas, então o que como é só o que as enfermeiras trazem a pedido da Samanta, mesmo assim não como muito bem, o que está me deixando cada dia mais magra e sem
cinco dias é a primeira vez que estou vendo o sol novamente, os raios solar batem na minha pele pálida e logo coloco a mão na frente dos meus olhos. Pego o carro e vou até meu AP, está tudo da mesma forma como quando eu sai, mamãe faz de tudo para deixar do mesmo jeito, inclusive ela já selecionou uma babá para mim ajudar assim que eu chegar, claro que ela quase não vai ter o que fazer, por que não pretendo soltar meu pinguinho por nada, já não trabalho mais para o Henry, tenho uma boa quantia para viver bem, posso muito bem trabalhar em casa, e cuidar do
direto para o banheiro, a água morna faz meu corpo relaxar, não consigo tomar um bom banho lá, estou tão cansada, com meu psicológico fudido, não durmo direito pensando que meu bebê pode passar mal durante a noite, que eu posso perder ele, como eu fui deixar isso acontecer?
o closet e visto uma roupa qualquer, não tem por que eu me arrumar, quando chegar no hospital tenho que trocar toda a minha roupa mesmo, peguei tudo que eu precisava e sai do quarto, ouço um barulho de porta se abrindo e vou até
que faz aqui? Pergunto para o homem parado na minha frente, só agora olhando para ele percebi o quanto estou magoada com
eu vim buscar uns documentos e ver como está você e o Lucas, queria pedir desculpas por aquele dia. Ele fala tentando se aproximar, mais dou um passo para
o que me pedir desculpas, eu já estou de saída, quando terminar feche a porta e à deixe com o porteiro. Ele parece ficar