Herdeira Misteriosa: Vingança Dominadora romance Capítulo 32

Ele investiu contra Laura com toda a sua força, movendo-se rapidamente. Todos pensaram que ela estava destinada a ser esfaqueada, mas o desfecho não foi o que ninguém esperava.

De alguma forma, Laura conseguiu pegar a faca com a mão nua. Sua palma foi cortada, e o sangue vermelho brilhante gotejou gota a gota no chão seco.

“Há um assassino aqui!”

"Alguém ligue para o 190! Aquela mulher está ferida!"

A multidão começou a entrar em pânico.

Sem assistência, Laura torceu o pulso de Frank.

Seus gritos desesperados de dor ecoaram pelo ar. A mãe de Frank, com os olhos vermelhos de desespero, tentou atacar Laura, mas algumas boas pessoas da multidão a seguraram.

"Esta é a mãe desse assassino! Acabei de ouvi-la chamá-lo de ‘filho’!”

"Filho de peixe, peixinho é! Como você se atreve a tentar machucar os outros?! Vocês dois não têm vergonha?!”

A faca manchada de sangue caiu no chão com um estrondo.

Esta foi a cena que Andrew e Erandur encontraram quando chegaram, e eles correram para ajudar.

“Laura!”

“Mestre!”

Duas vozes gritaram angustiadas enquanto abriam caminho pela multidão para alcançá-la. Andrew olhou uma vez para Frank e sua mãe e imediatamente entendeu o que havia acontecido. Ele deu um chute em Frank, fazendo-o cair de costas no chão, gritando de dor, o som agudo perfurando o ar.

“Seu animal! Como ousa tocar nela?! Por que não tenta atacar alguém do seu tamanho?! Juro que você não vai sair daqui vivo!”

Andrew deu-lhe mais alguns chutes enquanto a mãe de Frank, contida pela multidão, gritava freneticamente, lágrimas escorrendo pelo rosto. "Não machuque meu filho!"

Frank, machucado e espancado, segurava seu pulso quebrado, deitado desamparado no chão, mal consciente.

Ninguém sentiu pena dele.

Apenas momentos atrás, ele havia tentado matar uma mulher no meio da rua com uma faca de frutas. Se não fossem pelos rápidos reflexos dela, Laura provavelmente seria a que estaria ali deitada em dor.

Erandur tirou um lenço do bolso e limpou o sangue da mão de Laura. Seu rosto permaneceu inexpressivo, apesar da bagunça de sangue e carne. Ela nem mesmo estremeceu.

O som das sirenes da polícia se intensificava à medida que se aproximavam.

Eventualmente, Frank e sua mãe foram levados pela polícia, enquanto Laura entrou na ambulância e foi para o hospital.

A equipe médica deu-lhe um rápido tratamento, e quando chegaram ao hospital, limparam e enfaixaram adequadamente sua mão.

“A ferida é tão profunda que quase atingiu o osso. Você deve ser uma jovem forte para suportar esse tipo de dor,” comentou o médico de cabelos brancos, balançando a cabeça. “Eu acabei de tratar outro paciente cuja lesão não era tão ruim quanto a sua, mas ele gritava como se estivesse sendo dilacerado.” Ele então acrescentou um aviso, “Certifique-se de não molhar a ferida, e volte em alguns dias para trocar os curativos.”

Logo depois, os três deles caminharam pelo corredor em direção à saída.

“Algumas pessoas são tão estúpidas! Eles criam seus próprios problemas e depois culpam os outros. Se fosse qualquer outra pessoa hoje, talvez ela não tivesse sobrevivido ao ataque!” disse Erandur com raiva, antes de olhar tristemente para a mão enfaixada de Laura. “Está doendo muito?”

“Eu estou bem”, respondeu Laura, seu tom indiferente. Para ela, tal ferida era algo quase desprezível.

Enquanto continuavam descendo as escadas, os olhos afiados de Erandur avistaram algumas pessoas dentro de um quarto no segundo andar.

“Olha, é o canalha e sua amante.”

...

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