Resumo de Capítulo 12 – Herdeiro do Alemão por desconhecids
Em Capítulo 12, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Herdeiro do Alemão, escrito por desconhecids, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Herdeiro do Alemão.
Raquel - Narrando
Hoje ia rolar baile e tava me arrumando pra arrasar, mas ia ser uma bad do carai, não beber nem uma cervejinha, aff...
- Debinha, tá boa essa roupa? - pergunto e ela vira do espelho e me olha de cima a baixo
Débora: Comia, foda-se
Os melhores elogios são o dela, não sei a amiga de vocês mas a minha é bem sapatão quando se trata de elogio pra mim, me sinto uma deusa da sedução e da beleza.
Ele me trata tão bem e vez ou outra vem aqui pra nós fazer um sexo gostosinho e dormir, que sexo meus amigos. Mas eu sinto que ele se segura, é um sexo mais tranquilo e faz mais meu estilo mesmo.
Débora: tu quer mermo ser fiel dele?
- Tenho meu propósito pô, não que eu esteja me iludindo, tudo pra mim tem uma meta, tu sabe disso
Débora: Não, não sei porque tu não me fala porra nenhuma.
- É b.o meu, tu me conhece faz tempo sabe que eu sempre faço o certo.
Débora: O certo pra tu pô.
- tô errada? num tô né e não vou perder pra favelada da Fernanda, sou ruim parceira.
Débora: Não fala assim dela, tu sabe que eu gosto dela pô, fica sussa.
- Falo é nada Débora, tu que sabe o que faz da vida. Aquela duas só pensam nelas mesmo, tu tá ligada.
Débora revira os olhos e saímos de casa, partiu bailão parceirinho.
- Hoje eu vou dançar até acabar a sola do calçado.
Duda: Oi Raquel, Oi debinha - ela deu um abraço em Débora - querem se juntar com a gente?
- claro, porque não? - falo com um sorriso falso nos lábios
Fernanda : Amei a blusa - ela fala pra mim, tá querendo forçar intimidade? nem quero
- Obrigada, adorei a sua saia - era bonitinha, ela me lança um sorriso e eu outro.
Duda: eai dj? vai soltar uma boa não?
Débora: Rebolar a raba pô.
Fernanda: Vou buscar bebida, querem alguma coisa?
- Uma água, já que não tem refrigerante aqui - falo
Fernanda: Vai ali em cima oh, se tu falar com o Falcão ele consegue pra tu.
- Tá certo, obrigada - vou andando pelo meio da multidão
Chego e um cara com o fuzil atravessado não deixa eu passar, eu nem queria fazer escândalo. Quando tava pronto pra começar, escuto a voz do Falcão por um rádio na mão dele mandando eu subir e ele deixa eu passar.
Falcão: Quer o que aqui?
- desenrola um refrigerante pra mim? um energético, sei lá
Falcão: Pede naquele bar ali, diz que sou eu que tô mandando, num instante eles traz.
- Tá certo
Vou até o bar, peço um energético e ele logo traz, dizendo que se eu quiser mais ainda tem, só pra mim. Tô chique fia.
- Posso ficar aqui contigo? - pergunto a Falcão que assente olhando o movimento - tu vem pro baile só pra olhar?
Falcão: Sim, e agora ficar de olho em tu. Pra não ficar dando pra geral com meu filho no bucho.
Falcão: tenho problema nenhum com isso, se morrer de overdose, joga no rio, sei lá quero b.o pro meu lado não, só vende.
Didi: Anotar no caderninho que vou subir pra pegar mais uns pacotes, tranquilo? - ele assenti
- Como é essas coisas? de morro e tráfico?
Falcão: Deixa eu ver como te explicar - ele pensa por uns minutos - Eu sou o chefe, eu fico na boca principal tlg de lá sai tudo, drogas pros aviãozinhos, vapores e distribuo pras outras bocas do morro que continuam sendo minhas, só estão lá pra vender mais rápido toda a droga.
- Tu dividi tudo sozinho? - ele nega dando um gole na sua cerveja
Falcão: Didi supervisiona a droga que sai diretamente da boca pros moleques venderem no espaço deles, Menor cuida do embalamento e gerenciamento de cada pacotinho feito, Tuco se responsabiliza com as compras de armas, treinamento e as drogas que vão pra fora do morro e eu sou a parte de cobrança e todo o supervisionamento.
- Ah, entendi. Eu acho. Mas parece ser fácil - falo
Falcão: O que é dificil é viver dia após dias com bandidos e mais bandidos no teu pé e os policiais querendo tua cabeça, tu não viu uma invasão ainda. Nelas que moram o perigo.
- Ah entendi, deve ser foda ir pra uma missão e voltar com menos homens - ele assenti
Falcão: Mas faz parte, todos sabem quando entram pra essa vida.
A gente conversou por mais um tempo, já tava com um sono da porra mas o papo tava bom e eu não queria que parasse ta ligado.
Falcão: vamos pra praia amanhã?
- eu e tu? - pergunto surpresa
Falcão: Não, eu e tua mãe - faço cara de poucos amigos - pergunta idiota Raquel.
- Vamos sim, passa pra me pegar em casa? - ele assenti
Falcão: Gosto de esperar não, de 8 horas se não tiver pronta, eu vou sozinho e foda-se
- eu não sou de me atrasar, graças a deus. - ele apenas concorda e bota um cigarro na boca
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