Herdeiro do Alemão romance Capítulo 32

Muralha - Narrando

Eu tava puto e se Matarindo não tivesse entrado no meio, eu tinha dado um boa surra no Edgar mesmo, mas tô errado não fi. Eu nunca fiz palhaçada com as nega que ele pegava, só precisava respeitar a mãe que tava dentro de casa e não levar essas garotas lá em casa.

Ai o moleque se envolve com a nega, acha que faz um filho e não vai atrás do proceder dela? ele esqueceu que tem família e inimigo? ele mereceu o golpe pra tomar vergonha na cara mas Natália não merece pagar junto, a gente vai ter outro filho.

Eu amo o Edgar, nunca duvidem disso mas fiquei puto, e eu não sou a melhor pessoa do mundo com raiva.

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A gente chegou na frente da Colômbia, e dividimos em grupo. Eu ia acabar com o Jota assim como matei o pai dele com gosto, com o melhor sabor da minha vida.

Ficou eu, matarindo, Elisa, guga e Nem com outros soldados, enquanto no outro foi o Rui, Edgar, Hulk, Menor na contenção de cima, enquanto o Didi tava na passagem de trás pra meter o pé do morro.

- Cuidado moleque - falei pro Edgar que sorrio

Edgar: Desculpa pai - fala e eu sabia que ele tava morrendo de medo do irmão já tá morto

E eu tava pensando muito nisso, eu não sabia o que o Jota era capaz de fazer e nem a intenção dele, o pai não abusava mas porra metia o pau valendo, se ele tiver a mesma intenção violenta, meu filho tá morto e minha mulher acabada... Eu não posso pensar nisso, preciso achar ela, acabar com ele.

A gente se separa subindo cada um por um lado, o exército dele tava preparado pra não deixar a gente subir, mas a gente tava preparado pra matar cada filho da puta.

Relíquia: Chefe, a boca principal é perto, não fica em cima do morro não- ele fala e eu apenas concordo

Nesse tempo Relíquia nos ajudou muito, mermo que eu não confiasse nele, ele ajudou muito e parece ser fiel ao morro e na real? gosto de ter ele com nós.

Eu meto bala em todo mundo, quando o cara vem no murro comigo e eu sou recíproco.

Boi: O grande Muralha, fazia tempo que eu queria ver se é isso tudo mesmo ou é só pala do povo - eu sorrio de lado

- Vamos ver, Boi. Se escondeu aqui, fazia tempo que não ouvia falar de tu. - falei e dei um soco nele que apenas sorrio, é grande mas não é dois fi

Boi: Passei muito tempo melhorando dos tiros que teu exército me deu - ele me dá uns murros fazendo eu cair e ele fazer uma chave de braço botando o joelho nas minhas costas

- filho da puta, era pra tu ter morrido mas pode ficar tranquilo que eu resolvo esse problema - falo e ele ri

Boi: Tu não tá em posição de achar isso - falo

- Tu não me conhece, Boi - tiro ele de cima de mim levantando e dando uns murros nele que cai

Boi: Tu é ingênuo demais em achar que eu morreria aqui - ele puxa uma arma, filha da puta - É o grande muralha, não é tão... - escuto um tiro e vem miolos dele na minha cara

olho pro matarindo que tá com uma doze na mão, porque esse filho da puta pegou uma doze? só faz mais estrago.

- Porra matarindo, tô todo melado agora porque uma doze caralho?

Matarindo: Ei porra, fazia tempo que não matava ninguém pra ver os miolos

- tu é doente filho da puta - ele ri

Matarindo: Percebeu agora? quem de nós não é? gosto de matar com doze - reviro os olhos - quero ver ele voltar dos mortos de novo

- Vamos, a gente não pode deixar o Jota fugir daqui - falo meto o pé vendo os outros trocando tiro mas elea que resolvam esse b.o

Elisa: Vamos porra - ela passa na minha frente correndo e eu nego correndo também

Escutamos tiros e vemos uns caras descendo, eu entro pelo beco mas Elisa e Matarindo ficam trocando tiro com eles e eu aposto que eles estavam gostando da adrenalina, fazia um tempo que a gente não se envolvia em invasão.

Tava cansado, tinha trocado tiro com muitos caras, minhas balas já iam acabar, precisava de mais.

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