Herdeiro do Alemão romance Capítulo 44

Lucca/Tuco - Narrando

Tava colando pra casa dos meus pais, rolou b.o com Laís e um macho de lá. O que não chega a ser novidade né? é rotina dela, mas parece que foi pesado dessa vez.

- O que tá acontecendo tio? - pergunto a muralha antes de entrar na casa dos meus pais

Muralha: Tá me achando com cara de velha fofoqueira moleque?

Natália: Laís foi dizer a Tito que tava grávida dele e os carai, ai ele disse que não tinha como ser dele, já que comeu ela com camisinha e ela tava dando pro Igor também, disse que não ia assumir antes de saber se era dele mermo e os carai. Pois a triste foi atrás da mulher dele que tá sofrendo com depressão e foi falar que ela não conseguia segurar o homem dela, que enquanto ela ficava trancada dentro de casa, ela tava sentando horrores pro marido dela, até presente ganhou dele e disse que tava grávida, e que não ia criar o filho sozinha e meteu mó neura na mulher do cara. Tito ficou puto e foi atrás de Laís, deu umas boas porradas nela. Ela contou o teu pai de uma forma totalmente distorcida, ele como bom pai que é, quase matou Tito na porrada fi, Laís ficou puta por isso e discutiu com o teu pai, dizendo que ele não tinha o direito de fazer aquilo, que era só pra mandar ele assumir e não tocar nele, chamou teu pai de tudo que é nome e ele saiu puto de casa fi.

- Filha da puta, agora ela vai se resolver comigo fi - entro dentro de casa

Quem essa puta acha que é? ela perdeu total o respeito? até quando meus pais vão evitar dar uma surra nela?

Isso já tá ridículo....

Entro dentro de casa e minha mãe tá gritando com Laís que apenas fica olhando pras unhas, com a cara de deboche.

- Tira esse deboche da tua cara antes que eu tire embaixo de murro. - falo e ela me encara rindo debochada

Lais: Pronto a família do bem toda junta, super legal. Tô adorando, ficou sabendo maninho? vai ser titio - eu fecho a cara pro lado dela

Gabi: Ela tá achando lindo engravidar de homem casado e ainda mais traficante que bate nela, ela tá achando maravilhoso todo esse teatro que ela tá fazendo dentro do morro - Laís ri

Laís: Desculpa se eu não nasci pra ser corna mansa que nem tu, mas claro que a grande Gabi acha que o marido dela que é traficante também, não tem amante - ela ri - minha mãe eu não nasci pra ser assumida e esquecida dentro de casa enquanto meu marido sai por ai comendo outras, eu decidi ser a outra. Decidi que preferia ser uma puta sem gaia, do que com, que nem tu - eu viro um tapa na cara dela

Laís me olha com a maior cara de raiva do mundo e até desacreditada

- tu vira essa boca pra falar da minha mãe, tu não tem esse direito, tu não pode falar assim com ela porra. Mãe pode ser trouxa porque é tua mãe e tem medo de se te bater tu vá se revoltar mais, porém a gente tá vendo que é o que tu precisa, então é isso que eu vou fazer. Tu não gosta de apanhar pra macho no meio da rua? então pode apanhar dentro de casa também- ela sorri com a mão no rosto

Laís : Falou tanto de mim com macho que bate em mulher que criou um, eu não sou mais nada de vocês. Eu quero que vocês se fodam, eu não ligo mais pra nada. - fala e vira pra nossa mãe- tu foi uma péssima mãe, pra quê tu foi mãe se não consegue controlar nem tu mesma? não tem controle de nada, não merecia ter sido mãe.

Em um rápido momento meu pai entra em casa e puxa Laís.

Matarindo: Acabou essa palhaçada Laís - ele dá um tapa na cara dela - isso é pra tu aprender que tu não é nada perto de mim - ele bate mais algumas vezes nela - Tu nunca mais vai falar com tua mãe assim, ela errou na tua criação, errou muito mas acima de tudo ela é tua mãe, tu não tem o direito de tratar ela assim - ele dá um murro nela e ele tava possesso de raiva

Vejo ele dando mais alguns murros e tapas em Laís que chorava e gritava o quanto odiava a gente, o quanto tinha vergonha de ter nascido numa família de bandidos, meu pai não desferiu um murro ou chute que pudesse ferir a criança.

Matarindo: Quero tu fora da minha casa, tô te expulsando e espero não ver tua cara até tu se tornar a mulher que eu e tua mãe tanto esperava, não esse cosplay de puta ambulante.

Laís : Eu não tenho pra onde ir, pai

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