Herdeiro do Alemão romance Capítulo 52

Fernanda/Nandinha - Narrando

Elas tinham se levantado pra dançar, enquanto só quem ficou sentada foi eu, Aghata e minha sogra que por motivos óbvios não podíamos dançar.

Eu até poderia se minha gravidez não fosse de risco e o meu medo de perder meu filho não fosse maior que tudo nessa vida...

Aghata : Nunca pensei em ver o Edgar parado na de ninguém, tu fez milagre mesmo em filha? - eu apenas sorrio com vergonha

Natália: Lembro-me bem dos dias que ele dizia que nunca ia se prender com ninguém, mas sempre foi apaixonada em Fernanda.

- A gente tá tentando, ele tem se comportado bem. Mas tudo muito novo, não duvido de nada vindo de Edgar.

Aghata: Se ele tá contigo, não acho que ele vá botar gaia, o que tu acha irmã ?

Natália: Confio em macho não fi, mermo que seja meu filho porque OH RAÇA

- Não acho que ele vá botar gaia, mas tenho um pezinho atrás.

Aghata: Tu confia no muralha, Nath ?

Natália: Confio, ele já me provou que nunca mais faria de novo e eu acredito nisso, porque a gente teve momentos horríveis mas hoje nem reconheço mais aquele muralha

Aghata: Nem eu, mas ele sempre teve esse coração mole. Trazia todos os finis que eu queria.

Natália: Interesseira, só lembra dos finis - fala tirando onda

Núbia: Teve um tempo que eu tinha mais fôlego - ela se senta do meu lado - Não sei como aquela velha da Gizelly tem esse fôlego, essa puta

- Ela tá cansada também, volta e meia dá uma parada, bebi a cerveja e começa a dançar de novo.

Núbia: E tu porque não tá dançando? Até o sétimo mês da gestação eu tava dançando- fala

- eu não posso, porque minha gravidez é de risco. Então prefiro não arriscar.

Natália: Arrisca mesmo não, quero ser vó.

Núbia: AI SOU TÃO JOVEM PRA SER BISAVÓ, MEU DEUS

Aghata: Liga não, Fernanda. Ela é dramática assim mesmo, nunca vi.

- Já sei de onde Edgar puxou, então

Natália: Ah, não o dele foi do pai mesmo, nunca vi, a cópia escorrida e escarrada do pai.

Muralha: Só faço filho bonito, beleza pura fi

Natália: Que bom que tu veio, sobe lá em cima e pega aquela bolsa que eu disse a tu que era o presente do bebê de Edgar.

Muralha: Se eu soubesse tinha ficado lá com os moleques, porra - ele vai subindo enquanto ela ri

- Não precisava de nada, meu deus. - falo

Natália: Precisa sim, a função da vó é mimar. Vou mimar tanto meu primeiro netinho, meu deus.

Logo depois de um tempo, muralha desce com uma sacola azul bebê nas mãos e me entrega.

Natália: Te amo, princeso - ele dá só um beleza com a mão e volta até os meninos

- Posso abrir já né? sou curiosa demais

Natália: Claro, como não sabia o sexo comprei uma roupa que serve pros dois.

- tenho frescura não, qualquer coisa ele vai tá vestindo. Mai meu deus.

Eu abro a sacolinha vendo a roupinha mais linda do mundo, meu deus. Como é pequenininho, tão lindo

- Ai que fofo, eu amei. Obrigada Nath - falo e dou abraço nela

Natália: Pode me chamar de sogra, já que eu achava que ninguém nunca ia me chamar

- tá certo então - falo

Duda: Ai que lindo, adorei. Será que tem versão adulto? eu ia ficar um charme

- não duvido disso, Eduarda - ela se senta do lado de Núbia

Duda: Não gostei disso viu, quem senta do lado da minha amiga, sou eu rum

Núbia; E eu tô pouco me fudendo pra tu visse - ela fala numa tranquilidade que me dá vontade de rir

Duda: Velha safada do carai, rapaz.

Giselle : Respeita os mais velhos, Maria Eduarda - ela revira os olhos, parece uma criança pequena

Natália: Duda vai buscar uma torta de morango que tá na cozinha pra gente comer, tô numa vontade

Duda: Tem sorvete?

Natália: Se tem sorvete? onde tu viu na minha casa não ter sorvete? claro que tem, de creme e um napolitano.

Duda: Vou trazer os dois que eu sou dessas - fala se levantando

- Quer ajuda? - ela nega com a cabeça

Natália: tem que evitar fazer esforço, Fernanda. Deve ser mó difícil né?

- demais, fico muito tempo parada e ando pouquíssimo pelo morro.

Natália: Tem que evitar o máximo possível, mas espero que seja só dessa vez, a próxima vai ser super saudável.

- não sei se quero a próxima, sei lá. Uma já deve ser difícil, imagina duas. E eu só tenho 16 anos ainda, tenho muito tempo.

Núbia: Quem sabe tu pode esperar alguns anos, tem tempo demais, o bom é esse.

Giselle: Com certeza, pode ter o primeiro agora e o próximo daqui 10 anos.

- Quem sabe né ? por enquanto, um tá me bastando...

A gente come a torta pacificamente, conversamos sobre algumas besteiras porém minhas costas estavam começando a doer e o bebê se mexendo que só, tava sambando sá porra.

Olhei pro Falcão com cara de desespero e ele já sabia que eu precisava ir pra casa, vi ele se despedindo dos meninos junto com Tuco.

Aghata: Vocês decidiram um nome já?

- A gente pensou em Caio e Caleb - falo e ela sorri

Aghata: Edgar sempre gostou desses nomes ,não sei porque.

Natália: Muralha que gosta do nome Caio, ele é apaixonado e eu nem sei porque, ai Edgar sempre ouviu o pai falar, ai já viu né

- porque o nome dele não foi Caio então?

Natália: Por que Edgar é o nome do pai do muralha e ele era apaixonado no pai, então não tinha nome melhor pro primogênito né?

- claro, quem sabe não sai um Caio agora né?

Natália: Seria ótimo - ela fala com um sorriso no rosto

Falcão: Vamos indo - Ele me ajuda a levantar

Núbia: Já? porquê não ficam mais um pouco?

Falcão: Fernanda não aguenta mais, o bebê começou a incomodar.

- Obrigada pelo dia, foi maravilhoso e desculpa não poder ficar mais, foi ótimo conhecer vocês

Duda: Tchau pra vocês, não aguentava mais a cara de vocês, suas velhas - fala tirando onda

Núbia: Velha é teu passado, porra

Duda; A única que se acha a novinha, essa múmia- fala e sai correndo

Núbia: Corre mesmo se não eu enfio uma sandália no teu cu, nojenta

Giselle : Sempre agressiva, né Núbia?

Núbia : Tua cria que estressa, porra.

Tuco: O mais gostoso infelizmente tem que ir embora, não chorem.

Gabi : vai embora logo garoto, antes que tu desista e queira ficar - fala rindo

Tuco : Magoou coroa, só maltrata meu coração, eu morro vai ficar ai com peso na consciência.

Gabi: vou nada

A gente termina de se despedir de geral e vai pra casa, tava cansadona, meu deus...

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