Humilhada pelo meu chefe romance Capítulo 14

_ Sinceramente?

  

   Não sei, Ema.

   Estou muito confusa.

   E para piorar ainda mais, ele está começando a ficar ciumento e possessivo em relação a nós dois.

_ Ciumento e possessivo?

   Como assim, Grace?

_ Ele está começando a demonstrar ciúmes e possessão e isso é uma coisa que me preocupa muito, entendeu?

_ Mas, o que ele fez para você pensar assim?

_ Ele não suporta ver outros homens me olhando.    

   A primeira vez ele apenas chamou a atenção do homem, mas dessa vez ele ficou muito irritado e descontrolado.

   Depois que o novo sócio dele me deu o número do telefone particular dele, ele se irritou tanto que chegou a me ofender de uma tal forma que quase me fez pedir demissão.

_ Nossa, jura, Grace?

_ Sim.

_ Mas que tipo de ofensas ele te fez?

_ Ah, coisas horríveis que nem gosto de lembrar e pra piorar me tratou como se fosse uma vagabunda no elevador.

_ Como assim?

   O que aconteceu no elevador?

   Eu suspirei pesadamente.

_ Depois que saímos do escritório, já dentro do elevador, ele me pediu o papel que o novo sócio dele tinha me dado, olhou e depois o colocou no bolso.

   Em seguida discutimos pois ele começou a pedir satisfação como se eu fosse sua noiva ou mulher.

_ Meu deus, Grace.

_ Pera, eu ainda não terminei.

_ Tem mais?

_ Sim.

   Em seguida ele me virou contra a parede do elevador e transou comigo de um jeito bem possessivo.

   Não vou mentir que não gostei, porque eu gostei, entendeu?

    Mas quando acabamos, ele pegou o papel que estava no bolso dele e rasgou enquanto me olhava furiosamente.

   E antes de sair do elevador ele me olhou e me disse algo que me deixou preocupada e encabulada.

_ O que ele disse para você?

_ Vou te dizer com as palavras dele.

_ Ok.

_" Só eu posso te foder, você entendeu?

   Ninguém mais..

   Você é minha.. Grace."

   Só minha.

_ Nossa Grace, não acredito.

   Você não pode deixar que isso continue, entendeu?

   Se essa obsessão por você aumentar pode acabar acontecendo algo pior.

_ Eu sei.

   Não paro de pensar nisso.

_ Porque isso, se ele sabe que você é casada?

_ E isso que eu não consigo entender.

_ E quanto ao seu marido, o que ele disse?

   Porque quando você voltar de viagem você terá que voltar para sua casa e para o seu marido.

_ Sim, claro, com certeza.

   Mas sobre isso nos ainda não falamos a respeito.

_ E aí, você não tem medo da reação dele?

   Porque querendo ou não, se o Anthony te procurar você vai ter que dar, afinal de contas Anthony é seu marido e se você não der ele achará estranho.

_ É eu sei, e são essas coisas que não param de matutar em minha cabeça também.

_ Nossa, complicado em amiga?

   Por que ele vai querer fazer o quê se você transar com seu marido?

   Te proibir?

_ Não sei, sinceramente?

   Não tenho ideia.

_ Mas pense bem em tudo, Grace.

   E tente conversar com ele, antes que tudo se torne algo mais sério entre vocês.

_ Não, claro, com certeza.

   Eu vou resolver tudo, antes de voltar para casa.

_ Sim, faça isso.

   E tomara que dê tudo certo para você amiga.

_ Obrigada. 

   Você não sabe o quanto eu estou mais aliviada só de conversar com você.

_ Que bom poder te ajudar.

   Estou aqui para você sempre, Grace.

   Sou sua amiga.

   Você pode me liga quando quiser.

_ Ok, ligo sim.

   Agora vou lá tentar conversar com ele.

_ Ok, vai lá e depois me liga para contar como foi?

_ Ligo sim, beijos.

_ Outro.

   Eu desliguei o telefone e fui até o quarto dele para falar com ele de uma vez por toda, mas ao se aproximar da porta ouvi sons alto de gemidos de uma mulher.

   Eu não estava acreditando que depois de tudo que aconteceu e das ceninhas de ciúmes dele, ele estaria transando com outra mulher.

   Não que eu estava com ciúmes, não é isso.

   Só não achei o certo ele querer me controlar enquanto ele podia fazer o que quisesse.

.. Quem será que está aí com ele?

   E agora eu bato na porta ou não?

   Não, é melhor não.

   Eu me virei, voltei para o meu quarto e decidi ligar para o Anthony.

   Dois toques apenas e ele já atendeu.

_ Oii, amor.

   E aí, como está sendo a viagem.

   Eu respondi meio desanimada.

_ Ah, bem.

_ Qual o motivo do desânimo?

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