Depois de descansarmos fomos para a próxima reunião.
No carro não conversamos muito pois sua noiva ligou e ele teve que atender, é claro.
Nessa segunda reunião não poderia ser diferente.
O dono da empresa, o senhor Akon tentou suas cantadas comigo também, mas eu me mantive no meu lugar e exige respeito da parte dele, tanto que ele se conteve durante toda a reunião.
Mas mesmo depois de ter chamado a atenção dele, ao me despedir dele ele me entregou um papel dobrado e eu por educação o peguei, mas não o abri pois minha intenção era de joga- lo fora depois.
Eu então o coloquei no meu bolso, mas o senhor Thomas viu e me olhou com um olhar fervendo em raiva.
O olhar dele em mim chegou até me dar medo.
Já no elevador ele aproveitou que estávamos sozinhos para liberar sua fúria sobre mim.
_ O que está escrito no papel que ele te deu, senhorita Grace?
Eu é claro, me senti indignada com a cobrança e o tom de voz dele, mesmo assim eu tirei do meu bolso e o entreguei.
_ Satisfeito, senhor Thomas?
Eu nem sei o que está escrito aí.
Eu ia joga- lo fora assim que saíssemos daqui.
Ele me olhou descrente.
_ Será?
Eu me senti irritada com a desconfiança dele.
_ O senhor acreditando ou não em mim, eu ia sim joga- lo fora.
Eu também não sei porque o Senhor está tão desconfiado de mim.
Pelo que eu me lembre, eu não dei confiança nenhuma a ele e ainda exige respeito e o senhor viu.
E outra coisa, eu nem sei porque o Senhor está me cobrando tanto, sabendo que sou apenas sua assistente e nada mais.
Não é só porque estamos transando que o senhor vai começar com cobranças a mim.
Mesmo depois de dizer tudo isso a ele, ele ainda estava me exigindo explicações como se fosse meu marido ou meu noivo, sei lá.
_ Não tô nem aí para o que você pensa ou diz, senhorita Grace.
Eu quero saber o porque ele te deu o número do celular particular dele?
Eu não conseguia entender a reação dele.
Eu comecei a rir de tanto nervoso.
_ Eu não sei senhor Thomas.
Como é que o senhor quer que eu responda algo que eu também não sei.
Ele me olhou com um olhar queimando em brasa de tanto ciúmes que ele estava sentindo e eu não entendia o porque.
_ Então é assim que você faz?
Eu o olhei sem entender o que ele estava querendo dizer para mim.
_ Faço o que, senhor Thomas?
Ele começou a andar de um lado para o outro dentro do elevador, chegando até a me deixar zonza.
_ O que você faz?
Joga esse seu charme pra ter todos os homens ao seus pés?
Isso para mim foi a gota d'água.
_ Como é que é?
Repete o que o senhor acabou de me dizer.
Eu fiquei com tanta raiva dele ao ouvir isso.
Ele me olhou como se estivesse certo do que estava me dizendo.
_ É isso mesmo que você escutou, senhorita Grace.
Acho que nem preciso repetir você entendeu muito bem o que eu disse.
Eu estava tão indignada que eu resolvi nem discutir mais, mesmo sabendo que ele estava errado ao meu respeito.
_ Quer saber, eu não devo explicações nenhuma ao senhor.
Eu sou apenas a sua assistente.
O senhor não tem o direito de me cobrar nada.
Quando o senhor estiver mais calmo a gente conversa, ok?
Eu me virei pro lado pois estava com tanto ódio que não conseguia nem olhar para ele.
Ele então me puxou encostando minha costa no peito dele.
Apesar de tudo, não tinha como negar.
Nossos sentimentos estavam bem intensos.
Sem dizermos mais nada um para o outro, ele começou a beijar e morder o meu pescoço me fazendo arrepiar inteira.
Suas mordidas em minha orelha fizeram minha vagina começar a latejar de desejo por ele.
Em seguida eu o ouvi desabotoando a fivela e a calça.
Ele então levantou a minha saia e começou a me penetrar enquanto beijava e mordia o meu pescoço suavemente.
Eu estava com muita raiva dele, mas eu o queria.
Nossos sangue estavam tão quentes que nos deixou com um tesão mais forte ainda.
O desejo em nós era imenso.
_ Vou te foder até sua perna ficar bamba e mostrar pra você que você é minha e de mais ninguém, ouviu?
_ Isso senhor Thomas, me fode com força.
Mostre pra mim que sou sua e o senhor é meu.
Eu estava com tanto tesão que comecei a massagear meu clitóris em círculos enquanto ele entrava e saia de dentro de mim com rapidez e força.
As investidas dele me fizeram gemer alto.
_ Isso senhor Thomas, assim, não pare..
Ah,…
_ Goza para mim gostosa, goza.
Lubrifica meu pau com o seu orgasmo.
Eu joguei minha cabeça para trás e gemi alto novamente enquanto eu gozava no pênis dele.
_ Ah,..
Ele gozou logo em seguida em uma última estocada forte, sussurrando em meu ouvido.
_ Você é minha, só minha.
Entendeu?
Eu estava tão ofegante que não respondi.
Ele então, saiu de dentro de mim, abaixou a minha saia e se afastou para arrumar sua calça e camisa.
Eu me virei para olhá- lo.
Ele então me olhou de volta, pegou o papel do bolso e rasgou, jogando-o no chão do elevador antes dele parar e abrir.
Ao sair na minha frente, ele me olhou e disse baixinho:
_ Só eu e mais ninguém pode te foder, você entendeu.
Ninguém mais..
Você agora é minha.. Grace.
Ele então se virou e saiu antes que eu pudesse dizer algo.
Eu não estava entendendo nada do que estava acontecendo.
.. Como assim?
Dele e ninguém mais.
Eu não sou propriedade dele.
Ele se esqueceu que sou casada?
Ele se esqueceu que tenho um marido e ele uma noiva?
No que foi que eu me meti, meu Deus?
Como vou sair dessa agora?
Eu segurei a porta antes que ela se fechasse novamente e sai atrás dele.
Do carro até o hotel foi um silêncio total entre nós.
Apenas no corredor do hotel ele se aproximou e me olhou para dizer algo.
_ Eu vou para o meu quarto descansar e sugiro que você faça o mesmo, senhorita Grace.
O tom de voz dele era rígido.
Como se fosse meu dono e não o meu chefe.
Eu não podia deixá- lo falar assim comigo.
_ Senhor Thomas, nós precisamos conversar.
Ele me olhou seriamente.
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