Resumo de Encurralada. – Uma virada em Humilhada pelo meu chefe de Lu Carvalho
Encurralada. mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Humilhada pelo meu chefe, escrito por Lu Carvalho. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Depois que ele se foi entrei no banheiro para tentar me recompor.
Lavei meu rosto, minha nuca e dei um tempo até me acalmar pois não queria que a Ema percebesse.
.. Não quero que ela fique preocupada comigo.
Eu darei um jeito nisso sozinha.
Quando voltei à mesa vi a Ema e o James se pegando.
.. É isso aí, vai lá garota.
Olhei em direção a área VIP e vi o senhor Thomas falando algo no ouvido de sua noiva.
_ Quer saber?
Vou chamar um táxi e voltar para casa.
Preciso pensar muito bem em como vou fazer para resolver todos os meus problemas.
Principalmente com o senhor Thomas.
Esperei um pouco, mas como estava com muita ansiedade resolvi ir andando mesmo.
_ Bom, não devo estar muito longe de casa.
Pelo que pude ver enquanto vinha com a Ema de carro deve ser uns 13 quarteirões mais ou menos.
Vai ser bom caminhar um pouco.
Assim tenho tempo para pensar.
Mal terminei de pensar e um carro magnífico e todo preto encostou do meu lado.
Eu fiquei apreensiva no começo até o vidro do passageiro se abrir e revelar quem estava na direção.
Ao ver eu suspirei fundo.
_ Senhor Thomas, só podia ser.
Deus deve tá querendo me castigar por alguma coisa.
Ele me olhou fixamente.
_ Muito engraçado, Grace.
Agora entre no carro.
.. Ele não tá achando que eu vou entrar no carro com ele, não é?
_ Desculpe senhor Thomas, mas eu prefiro ir andando.
_ Você pode até preferir ir andando, mas eu é claro que não vou deixar.
São muitos quarteirões daqui até a sua casa.
_ E daí?
_ E daí, que não vou correr o risco de algum cara com má intensão fazer algo de ruim com você.
A essa hora da noite essas ruas podem ser perigosas para uma mulher linda e perfeita como você.
Eu até senti sinceridade e preocupação na voz dele, mas achei melhor me manter distante.
_ Não se preocupe senhor, eu sei me cuidar.
_ Não, não sabe não.
Para de ser de ser teimosa e entra nesse carro agora.
_ E se eu não entrar, o que o senhor vai fazer.
.. Ah, não.
Eu novamente fiz o que não devia ter feito.
Eu o desafiei e quando percebi já tinha feito.
Antes que eu pudesse dizer alguma coisa para tentar contornar eis que o vi abrindo a porta do carro e vindo em minha direção.
_ Bom, se não quer entrar por bem..
Ele abriu a porta do passageiro, segurou em meu braço e me levou até o carro.
_ Anda, sente- se aí agora e coloque o cinto.
Seu olhar e seu tom de voz eram autoritário em demasia.
Algo que me deixou um pouco apavorada.
_ Ok, você é quem manda chefe.
Assim que eu coloquei o cinto ele fechou a porta, rodeou o carro e entrou novamente no lado do motorista.
Eu prefiri ficar quieta para não acabar dizendo outra besteira.
Ele me olhou fixamente e então ligou o carro.
Foram poucos minutos até ele entrar no estacionamento de um enorme prédio.
Eu achei estranho já que era para ele me levar para minha casa.
_ Não estou entendendo senhor Thomas.
Achei que o senhor ia me levar para minha casa.
Onde é que estamos?
_ Vou levá-la para sua casa senhorita Grace, assim como disse que faria, mas só depois de castigá-la por seu atrevimento, sua petulância, sua ousadia e sua desobediência.
Eu não estava acreditando.
_ Ah, por favor, isso de novo, senhor Thomas.
Pelo amor de Deus, eu não sou mais criança.
Ele me olhou maliciosamente.
_ Com certeza, senhorita Grace.
Você realmente não é mas uma criança, muito pelo contrário você é uma mulher linda, inteligente, esperta, trabalhadora, atraente e muito gostosa.
Eu fiquei meio cabisbaixa e sem jeito.
_ Eu prefiro que o senhor não diga mais essas coisas para mim.
Por favor.
_ E porque não?
_ Porque sou uma mulher casada e o senhor tem noiva.
Acho que isso já é motivo o suficiente, o senhor não acha?
_ Não.
_ Ok, então.
Mas e então, onde é que estamos?
_ Estamos no prédio onde fica meu apartamento.
_ E porque o senhor me trouxe para cá?
Ele se aproximou de mim e me olhou com olhos maliciosos.
_ Tem certeza que você quer saber?
_ Sim.
_ Ok.
Eu trouxe você aqui porque quero castiga- lá até você me pedir desculpas de joelhos por tudo que me falou e por ter trepado com seu marido sem meu consentimento.
_ O senhor não deve estar raciocinando direito, não é?
O senhor mesmo acabou de dizer a palavra " marido ".
Isso significa que " trepar " com o meu marido, é algo normal.
Se eu estivesse o rejeitado quando ele me procurou, ele acharia estranho e acabaríamos brigando.
Eu já tinha muitas coisas na cabeça, não queria mais uma.
_ Que seja.
Mas você poderia muito bem não ter me dito, mas não, você tinha que dizer só para me atormentar e me provocar.
Agora..
Ele segurou em meu queixo e virou meu rosto, fazendo com que nossos olhares se encontrasse.
Seu olhar em mim era tão intenso.
_ Vou te comer tão gostoso.
Vou te penetrar tão fundo e com tanta força que na próxima vez você pensará duas vezes antes de querer me provocar de tal modo.
_ Mas..
Ele nem deixou eu terminar de falar fazendo sinal para eu me calar.
Em seguida ele desceu do carro e rodeou indo ao lado onde eu estava.
Meu coração disparou rapidamente mais uma vez.
Eu o olhei enquanto ele abria a porta.
_ Anda desci.
Eu estava me sentindo muito estarrecida.
_ Por favor senhor, me leve para minha casa.
_ Grace?
Desci.
Lentamente eu tirei o meu cinto e desci do carro.
Em seguida ele fechou a porta, me abraçou segurando em minha cintura e começamos a caminhar em direção ao elevador.
Já no elevador permaneci o tempo todo calada e cabisbaixa.
O elevador parou no penúltimo andar e assim que parou fiquei espantada com o tamanho do apartamento.
Ele era tão grande que além de pegar o andar todo ainda tinha uma escada para o andar de cima.
_ Uau, seu apartamento é enorme senhor Thomas.
Ele respirou fundo.
_ Eu sei.
Grande, mas vazio.
Eu vi tristeza em seus olhos.
Eu queria dizer alguma coisa, mas não sabia o que dizer a ele.
Afinal as vezes eu também me sentia assim como ele.
_ O senhor nunca pensou em formar uma família.
Esposa, filhos..
Assim que ele ouviu a palavra " família " seu olhar se desvio do meu e o silêncio tomou conta mais uma vez.
_ Eu acho que é melhor você ir,senhorita Grace.
Peço desculpas por não poder leva- la até a sua casa, mas é só você ir até a recepção e pedir um táxi.
Eu não entendi o que eu havia falado de errado.
Porque essa palavra o deixava desse jeito.
O que ele escondia.
_ Desculpa senhor Thomas, eu não sabia que a palavra " família " o machucava tanto.
Se o problema é em formar a sua própria família, o senhor poderia então se aproximar da sua.
Sei que o senhor teve alguns atritos com ela, mas às vezes é fácil de se resolver.
Nada que uma boa conversa não possa ajudar.
Ele me olhou enfurecidamente.
_ Eu não vou falar de novo, senhorita, saia.
Eu sei que eu queria ir embora para casa, mas eu não podia deixá-lo daquele jeito.
Eu o vi transtornado.
_ Por favor senhor, deixe-me ajudá-lo.
Ele segurou em meus braços fortemente, olhou fixamente nos meus olhos e me disse algo que me deixou muito magoada.
_ Você não me ouviu?
Eu disse para você ir embora.
O que uma empregadinha como você, poderia fazer?
Você só serve para saciar os meus desejos quando não tenho outra vagabunda que possa fazer.
Agora para de dar uma de boa samaritana e saia daqui.
Quantas vezes mais eu terei que dizer.
Eu era mesmo tão tonta que tentei mais uma vez.
_ Eu sei que sou só uma empregada senhor, mas me deixa ajudá-lo, por favor.
Segurando fortemente em meu braço, ele me levou até a porta, abriu- a e me empurrou fazendo com que eu caísse no chão.
_ Eu disse: Vá embora.
Eu não preciso da ajuda de uma interesseira como você.
_ Interesseira?
Ele me deu um sorriso irônico.
_ Você acha que eu não sei que você só se deitou comigo por causa do meu dinheiro?
Fica aí se fazendo de difícil e fazendo essas ceninhas de ciúme na esperança de que eu termine com minha noiva e fique com você só para que você possa usufruir de tudo que eu tenho.
Saiba que já estou acostumado com mulheres do seu tipo.
Cada palavra que ele me dizia fazia eu me sentir ainda mais como um lixo.
Como ele podia pensar isso de mim.
_ Eu não sei quem disse essas coisas para o senhor, mas eu jamais ficaria com uma pessoa só pelo seu dinheiro.
_ Bom dia, Grace.
Meu coração estava batendo tão rápido.
_ Sente- se, Grace.
O tom de voz dele era autoritário.
Eu o obedeci e sentei em uma cadeira ao lado de sua noiva.
_ O senhor disse para mim vir até aqui hoje, sobre o que se trata?
Ele me olhou cautelosamente.
_ Bom, já vou direto ao ponto, senhorita Grace.
Ele então começou a falar.
_ Minha noiva Blair virá morar aqui comigo, então eu preciso que você arrume todas as coisas dela colocando na metade do meu closet.
Eu senti meu coração apertar por dentro, parecia que eu tinha levado uma facada.
Mas por outro lado eu fiquei feliz em saber, afinal quem sabe ele me esqueceria de uma vez por todas.
Eu engoli seco e respirei fundo para ter forças para fingir que não me importava.
_ Tudo bem, senhor, farei tudo o que o senhor me pedi.
Mas eu só acho que o senhor poderia ter me dito isso pelo telefone.
_ Não sou homem de ficar falando sobre seus afazeres pelo telefone senhorita Grace, sou homem de falar olhando nos olhos.
_ Ok.
Desculpe- me senhor.
A partir dessa semana já arrumo tudo, como o senhor deseja.
Ele me olhou seriamente.
_ Não, você não me entendeu, senhorita Grace.
Eu o olhei confusa.
_ Como assim, não entendi?
_ Eu preciso que a senhorita arrume isso ainda hoje, porque amanhã viajarei para Las Vegas, para algumas reuniões de negócios.
E é claro, que você terá que ir comigo.
Eu o olhei espantada.
_ Como assim?
Las Vegas?
Nós acabamos de chegar do Quênia, senhor.
_ Sim, e daí?
_ Eu não sei se meu marido vai deixar eu ir em outra viagem novamente.
Ele me olhou com um olhar cortante.
_ Bom, ele gostando ou não a senhorita irá comigo a essa viagem.
Se a senhorita quiser eu mesmo posso ligar e falar com ele.
A decisão é sua.
Notei o tom de sarcasmo na voz dele.
Eu engoli em seco novamente.
.. E aí está.
Me prendendo contra a parede novamente com suas ameaças e indiretas.
Se eu deixar ele ligar para o Anthony, vai lá saber o que ele vai dizer.
Eu me sinto encurralada por ele.
Por dentro eu queria voar no pescoço dele, mas apertei a minha mão em punho bem forte para segurar a raiva que estava contendo dentro de mim.
Eu suspirei pesadamente.
_ Ok, senhor.
Meu marido deixando ou não, eu irei.
Ele me olhou novamente com aquele olhar e sorriso vitorioso.
_ Ótimo, boa menina.
Você tomou a decisão correta.
Essas palavras fizeram meu sangue ferver ainda mais.
_ É só isso, senhor?
_ Sim.
_ Ok, então.
Eu vou lá em seu closet arrumar as coisas de sua noiva e assim que acabar irei para minha casa arrumar as minhas malas, ok?
_ Ok.
Aquele sorriso de vitória na cara dele me deixava irada.
Eu então me levantei e fui em direção à porta.
_ Bom licença chefe.
Eu me abaixei como se tivesse fazendo uma reverência a ele.
Eu me retirei querendo bater a porta atrás de mim, mas me segurei.
Em seguida fui até o closet dele e vi várias malas e algumas caixas no chão.
Eu respirei fundo.
_ Nossa, nunca vi tantas coisas.
As minhas coisas não tem nem metade da metade dessas.
Não sei para que tudo isso se ela é apenas uma.
A vontade que tenho era de rasgar e queimar pelo menos metade do que tem aqui.
Eu respirei fundo novamente e comecei a retirar as coisas das malas e das caixas.
Passei o dia inteirinho arrumando as coisas dela sem parar nem para almoçar, apesar da dona Nair ter insistindo.
Quando eu acabei de arrumar tudo e estava saindo da casa dele, eu o vi conversando com o motorista.
Eu só o olhei de canto de olho, me virei e fui embora.
.. Aproveite, senhor Thomas, porque nessa viagem o senhor não perde por esperar.
Vou fazer o senhor se arrepender de cada coisa que está me fazendo passar.
Eu vou me vingar.
Tenho paciência para esperar a hora certa.
Porque vingança é um prato que se come frio..
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