Humilhada pelo meu chefe romance Capítulo 8

Já é sábado e acordo com meu celular tocando insistentemente.

— Nossa, quem me ligaria tão cedo? - ainda sonolenta, pego o celular no criado mudo '– Alô!

'– Bom dia, senhorita Grace!

Me sento rapidamente na cama ao ouvir a voz grossa do senhor Price, do outro lado da linha.

'– Oh, bom dia senhor Price. - o cumprimento de volta – Como conseguiu o meu número? - indago curiosa.

'– Em sua ficha de emprego! - afirma – De qual outra forma eu conseguiria?

'– Ah, sim, claro, eu havia me esquecido deste detalhe. - corrijo - me – Ahm.. mas qual o motivo da ligação a essa hora? - pergunto olhando para a hora em meu celular.

Ainda são apenas 06:20 da manhã.

'– Eu preciso que você vá até a mansão e separe uma roupa adequada para uma boate.

.." Uau.. eu jamais imaginaria um cara como o senhor Price, em uma boate. - sinto- me surpresa — Ainda mais sabendo que ele está comprometido.

'– Ok, senhor Price, mas seria para o dia ou para a noite?

'– Com certeza é para a noite, você não acha, senhorita Grace? - diz num tom irônico.

'– Ah, claro, com certeza senhor. - concordo – Eu vou só me vestir e já estou indo para lá.

'– Hum.. se vestir? - indagou com um tom de malicia — Porque? A senhorita dorme toda peladinha?

Engulo em seco ao perceber o erro de fala, de expressão, que eu cometi.

O nervoso toma conta de mim totalmente, mudando o meu tom de voz.

'– Ahm.. me desculpe senhor, eu falei, eu me expressei errado. - tento concertar o meu erro – O que eu quis dizer, o que eu queria dizer na verdade, é que eu vou me trocar e já vou para lá.

Há.. há.. há.. - ele ri do outro lado da linha.

'– Tudo bem, senhorita Grace, eu entendi, não precisa ficar nervosa.

'– Mas eu não estou, senhor. - tento ser convincente – estou apenas corrigindo o meu erro.

'– Ah, sim, claro. - diz num tom sarcástico.

'– O senhor desejo mais alguma coisa ou é só isso, senhor Price? - pergunto num tom firme.

'– Não, por hora é só isso mesmo, senhorita Grace. - responde firmemente — Qualquer coisa eu volto a ligar, mas da próxima vez será no telefone que eu deixei com você, então, eu espero que ele esteja ao seu lado como ele deveria estar, ok?

.." Nossa, mas é claro, como eu pude me esquecer. - mordo o canto do lábio – É por isso que ele ligou no meu celular. - riu silenciosamente – O telefone que ele deixou comigo, está lá embaixo na cozinha, dentro da minha bolsa.

'– Ah, mas é claro que ele vai estar senhor. - confirmo – Eu já estou indo tira-ló do carregador. - minto na cara dura.

'– Ok, assim espero.

'– Então, tenha um bom dia, senhor Price!

'– Obrigada, igualmente.

Eu olho para a tela do celular e fico esperando ele desligar.

O que leva apenas um segundo.

— Era só o que me faltava. - balanço a cabeça negativamente sem acreditar — Agora tenho que pular cedo da cama, só para ir até o meu trabalho, separar uma roupa para o bonito curtir a noite em uma boate. - suspiro pesadamente.

Jogo o lençol de lado e me levanto.

— O que foi, amor? - indaga sonolento — Quem era ao telefone desta vez? - boceja.

Mesmo achando que eu não devia dar explicação nenhuma a ele, já que a obrigação dele de homem não estava sendo cumprida, eu resolvi dizer.

— Era só o meu chefe me passando uma ordem. Pode voltar a dormir.

Boceja novamente. — Ok.

Ele se vira para o outro lado, voltando a dormir, enquanto eu vou até o banheiro me arrumar para ir até a mansão.

— Aí.. - bocejo longamente e me espreguiço — Vamos lá, Grace, você consegue.

Escovo os dentes, lavo o rosto, visto uma roupa, vou até a cozinha pegar a minha bolsa, e em seguida vou para a estação de trem.

Já dentro do metrô, ouço o celular bipar com algumas mensagens.

Eu, então, a abro, pego o celular e já vou direto para as mensagens recebidas.

–' Estou lhe enviando estas mensagem, pois esqueci de avisá-la, senhorita Grace.

Não haverá ninguém na mansão hoje, a não ser os seguranças.

Então.. apenas entre, separe o que tiver que separar, deixe tudo em cima da minha cama e vá embora. Ok?

Respirei fundo, me segurando para não responder.

.." O que ele estava pensando ao enviar esta mensagem para mim? - mordo o canto do lábio indignada – Que eu vou armar uma festinha na mansão dele por ele não estar lá, que eu vá usar a casa dele como se fosse minha, ou que eu vá roubar algo de valor daquela m****?

— Cara otário mesmo!

Eu chego na mansão, o segurança abre o portão para mim, eu abro a porta dos fundos com a chave que a senhora Constança me entregou, vou até o quarto dele, e em seguida vou até o closet.

Separo tudo o que ele me pediu só que ao meu gosto, deixo em cima da cama como ele também me pediu e em seguida vou embora.

— Bom, eu separei tudo o que eu achei que irá ficar perfeito nele, para uma noite de curtição em uma boate. Agora se ele irá usar ou não, isso eu já não sei. - digo baixinho a mim mesmo enquanto caminho de volta para a minha casa.

Ao entrar na cozinha meu celular começa a tocar novamente.

— Eh, hoje parece que todos irão precisar de mim para alguma coisa. - digo pegando o celular de dentro da bolsa.

Ao olhar para a tela, vejo o nome da Elisa.

'– Bom dia, miga.. - cumprimento- a gentilmente.

'– Bom dia.. - me cumprimenta da mesma forma – E aí, ansiosa para hoje a noite?

'– Bem, eu não diria ansiosa, e sim nervosa.

'– A mais isso é totalmente compreensível, até eu fiquei super nervosa no meu primeiro dia.

'– E o que você fez para diminui- ló? - pergunto ansiosa por uma dica.

'– Eu perguntei para o meu chefe se eu poderia usar uma máscara, pelo menos até eu me adaptar, e ele me autorizou.

'– Sério? - indaguei incrédula — Você usou uma máscara?

'– Sim.

'– Mas funcionou?

'– Por incrível que pareça, sim.

'– E será que seu chefe me deixaria usar uma?

'– Eu creio que sim. Se você quiser eu posso falar com ele, assim que chegarmos na boate.

'– Você faria isso por mim?

'– Claro, Grace. - afirma.

'– Obrigada.

'– Você sabe que não precisa me agradecer. Nós somos mais que amigas.

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