Humilhada pelo meu chefe romance Capítulo 7

Resumo de Senhor Price constrangido, Anthony furioso.: Humilhada pelo meu chefe

Resumo de Senhor Price constrangido, Anthony furioso. – Humilhada pelo meu chefe por Lu Carvalho

Em Senhor Price constrangido, Anthony furioso., um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Humilhada pelo meu chefe, escrito por Lu Carvalho, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Humilhada pelo meu chefe.

— Ok, eu coloco minhas roupas novamente, mas para isso eu preciso de um pouco de privacidade senhor.

Ele me olha e sorri sarcasticamente.

— Você disse que quer privacidade? - indaga ironicamente rindo — Sério?

Mesmo percebendo o tom irônico dele, eu tento ser educada.

— Sim, senhor Price, eu preciso de um pouco de privacidade para me trocar, por favor.

Ele senta- se na cadeira bem a vontade.

— Desculpa Grace, mas isso você não terá. - diz num tom firme.

— E porque não, senhor? - olho atentamente.

— Porque, para uma mulher que aparentava pelo menos um pouquinho de decência na entrevista, e já hoje, teve a ousadia, a cara de pau, de vir trabalhar sem calcinha e ainda subir em uma escada só para que seu chefe visse a sua b***** toda depiladinha, não tem nenhum direito de pedir por privacidade. Você não concorda?

Ele até está certo em algumas partes, mas eu tenho motivo suficiente para rebater.

— Eh, em uma parte o senhor até tem toda razão, fiz errado em não usar calcinha e ainda subir naquela escada para provoca- lo, mas foi o senhor que me levou a fazer isso.

Ele abre a gaveta da mesa do escritório, tira um charuto e um cortador de charutos.

— Viu como é bem fácil tirar uma confissão de alguém?!

Engulo em seco ao perceber que acabei de confessar que só fiz isso para provoca- lo.

— O senhor queria que eu fizesse o que, depois de praticamente me obrigar a usar esse minúsculo uniforme. - rebato.

Ele acende o charuto, começa a fumar e se levanta, vindo em minha direção.

— Mas você tinha outra opção, senhorita Grace, não era obrigada a usa- ló.

Seu jeito provocante e irônico de falar me deixa super irritada, mas por conta de precisar muito do serviço, eu me esforço para relevar.

— Ah, sim, a opção de não usar nada, não é senhor Price?

Ele sorri debochado e não diz nada.

Respiro fundo e seguro um palavrão.

— O senhor vai me dar um pouco de privacidade ou eu vou ter que sair lá fora, assim? - indago.

— Eu vou dar o pouco de privacidade que você quer, Grace. - diz calmamente.

— Que bom senhor, muito obrigada. - agradeço num tom de sarcasmo.

Eu acho que ele irá sair do escritório, mas não, ele apenas vai até sua cadeira, senta-se e se vira de costas para mim.

— O que o senhor está fazendo? - indago sem entender.

— Dando-lhe um pouco de privacidade que você me pediu.

— Eu achei que o senhor iria sair do escritório, e não que iria ficar aqui.

— Hum.. que pena, você achou errado. - diz num tom de deboche — Agora anda, porque meu tempo está curto para tudo que preciso fazer hoje.

Fecho meus olhos, minhas mãos em punhos e mordo o lábio inferior fortemente.

Tentando conter a raiva que estou sentindo.

.." O homem filho de uma boa mãe.

Até em pensamentos tento não chinga- ló, mesmo sabendo que ele merece.

.." Não sei como a noiva dele o suporta.

Começo a tirar o uniforme, mas sem tirar os olhos dele.

.." Se com uma estranha como eu, ele é assim, imagina com ela.

Através dos meus olhos vejo meu nariz se contraindo por conta da imensa raiva que estou sentindo.

Assim que termino de tira- ló, ficando apenas de sutiã, vou até o sofá do escritório, que fica perto da janela, pegar a minha roupa.

— Nossa, como você é má. - diz num tom de malicia — Você bem que podia ter tirado o sutiã também.

Ao ouvir sua voz e percebendo que ele se virou para me olhar, pego minhas roupas rapidamente, tampo as partes principais da frente e me viro para ele.

— O senhor disse que me daria um pouco de privacidade, lembra?

— Eh, eu disse. - confirma — Mas eu não prometi. - sorri travesso.

Balanço a cabeça negativamente.

— O senhor quer mesmo me fazer desistir desse emprego, não é mesmo? - indago sentindo- me desapontada.

Ele se levanta e caminha em minha direção lentamente.

— Não, muito pelo contrário, Grace. - solta fumaça do charuto para cima — Eu quero ver o quanto você é capaz de suportar por esse trabalho.

Eu não digo nada, apenas o observo e o escuto.

— Quero ter certeza que está aqui unicamente pelo trabalho e não por outra coisa. - diz olhando- me seriamente.

— Tipo? - indago.

— Interesse! - diz sem hesitar — Fingir cair em meus encantos, minhas investidas, minhas provocações, e depois, me processar por assédio para poder tirar uma alta grana de mim.

.." Então é isso. - o olho fixamente – Já o processaram por assédio, só por causa da fortuna que ele tem. - mordo o canto do lábio – Bem, vou mostrar a ele, que ele está muito errado sobre o que pensa ao meu respeito.

Jogo as roupas no chão, fazendo o parar, totalmente paralisado com a minha atitude inesperada.

O encaro sem piscar por alguns segundos, antes de começar a me vestir novamente.

— Estou aqui somente pelo trabalho, senhor Price. - digo firmemente — O único dinheiro do senhor que me interessa, é o do meu pagamento por ele, unicamente ele.

Vejo o pomo-de-Adão dele, subir e descer rapidamente.

Vejo em seus olhos o quanto ele está constrangido.

Termino de me vestir enquanto ele somente olha, parado e calado.

— Agora com licença senhor Price, vou fazer o que estou sendo paga para fazer.

Me viro e saiu do escritório, mas uma vez sem olhar para trás.

.." Mas um ponto positivo para mim. - sorriu sentindo- me mais uma vez vitoriosa.

Faço tudo que preciso fazer, sem parar para almoçar, pois o que houve no escritório deixou-me totalmente sem apetite.

Às 16:00 vou para casa, e novamente ela está uma zona.

— E o que ela queria agora?

Por mim eu não diria pois sei que haverá discussão entre nós, mas alguém pode me ver entrando lá e inventar coisas maldosas a meu respeito para ele.

— Ela perguntou se tem como eu trabalhar como substituta no fim de semana lá na boate "Flor da noite". - explico — É que uma das meninas que trabalha lá, ficou doente e não vai poder ir.

— E você disse o que a ela? - olha- me seriamente.

— Eu disse que eu vou. - respondo sem hesitar.

— Não, você não vai. - diz num tom de ameaça — Só vagabundas trabalham num lugar como aquele.

Ouvindo isso, resolvo rebater, afinal ele só está dizendo isso porque já foi lá, tentou ficar com minha melhor amiga, mas ela o rejeitou na hora, e para piorar ainda me contou no dia seguinte, na frente dele.

Deixando- o sem saída, a ponto dele ter que assumir que era verdade, e causando uma briga feia entre nós dois.

Tão feia, que fiquei meses sem deixa- ló encostar em mim.

— Não, você está completamente enganado, Anthony. - me aproximo dele — As mulheres que trabalham lá, não são vagabundas, elas são guerreiras, inteligentes e espertas, pois apesar de terem que suportar homens nojentos e asquerosos, que deixam suas mulheres e filhos em casa com a "desculpa" de que precisam fugir um pouquinho de sua vidinha monótona, estressante e chata, elas ainda tiram uma grana preta dos otários. - sorriu sarcasticamente — Então, não querendo te corrigir, mas já corrigindo: *Quem trabalha em uma boate, não é uma mulher v********, muito pelo contrário, ela é uma mulher trabalhadora como qualquer outra. Vagabundos mesmo, são os homens que vão até lá procura- las*.

Eu mal termino de falar e já estou caindo ao chão, com um tapa dado com muita força em meu rosto.

Um tapa que ecoa por toda a cozinha.

— Você está me chamando de vagabundo, Grace? - grita furioso.

Meu rosto arde tanto que eu não respondo, apenas levo minha mão até a minha face enquanto meus olhos se enchem de lágrimas.

.." Até quando você irá suportar isso, Grace? - as lágrimas escorrem – Até quando?

Vendo o meu silêncio e percebendo que passou dos limites comigo, ele dá um murro na porta da geladeira, fazendo- me se assustar.

— Viu o que você me faz fazer com você. - diz irritado — Você sabe que eu não gosto de levantar a mão para você.

Ainda continuo no chão, com os olhos fechados e calada, enquanto as lágrimas ainda caem.

.." Você é a única que pode por um fim nisso, Grace. - suspiro fundo — Só você. - digo a mim mesmo em pensamento.

Parecendo arrependimento do que fez, ele se agacha, segura em meus braços, me levanta e me abraça.

— Me perdoe, meu amor. - me abraça fortemente — Eu juro que isso não irá mais se repetir.

Já sabendo que seus juramentos sempre são em vão, eu não dou a mínima, apenas espero ele me soltar.

O que não demora quase nada.

— Agora que já está tudo bem entre nós, faz o meu prato e depois liga para a sua amiguinha e diz que você não vai poder ir. Diz para procurarem outra pessoa.

— Mas que desculpa darei a ela, Anthony? - indago.

— Sei lá, inventa alguma coisa. - diz tipo que se lixando para o que eu vou dizer a ela — Você é muito boa com mentiras.

Ele pega outra cerveja na geladeira e vai se sentar na mesa.

Eu, então, faço o prato dele, levo até ele, pego o celular e subo para o quarto.

— Eu não vou fazer o que ele me pediu. - balanço a cabeça negativamente — Ele gostando ou não, eu vou trabalhar na boate no fim de semana. Afinal quem irá pagar as contas sou eu e não ele.

Coloco o celular no criado mudo, me deito e em questão de minutos eu adormeço.

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