Humilhada pelo meu chefe romance Capítulo 1

Resumo de Desabafo, entrevista inusitada.: Humilhada pelo meu chefe

Resumo do capítulo Desabafo, entrevista inusitada. de Humilhada pelo meu chefe

Neste capítulo de destaque do romance Erótico Humilhada pelo meu chefe, Lu Carvalho apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Depois que sai de Belfast - Reino Unido, deixando meus pais e meus três irmãos lá, para vir morar e estudar em Los Angeles - Califórnia, minha vida mudou por completo.

Ter me casado com o Anthony James Pettison, três anos após ter terminado a faculdade foi a realização de um sonho, mas que se tornou um pesadelo dois anos e meio depois. E tudo graças a seus velhos amigos de infância.

— Mais um mês que se passa e o Anthony continua do mesmo jeito, Emma. - digo sentindo- me esgotada — Para ele a única coisa que importa é os amigos, o jogo de futebol aos domingos e as noites nos barzinhos de Los Angeles. - suspirou cansada com a xícara de café na mão — Eu já estou cansada de dizer a ele que ele precisa achar um trabalho logo, ou o banco nós tomará a casa por falta de pagamento da hipoteca, mas ele não dá a mínima para o que digo.

— Nossa, Grace. - diz num tom de pena — Eu até queria muito ajudá-la, mesmo, mas estou na mesma situação que você amiga. - explica — O pouco que estou ganhando como dançarina na boate *Flor da noite* e a merreca que estou recebendo como garçonete no restaurante *De Luca*, mal dá para mim pagar minhas despesas.

— Acha Emma, eu jamais aceitaria um dólar seu. Afinal sei que estamos no mesmo barco. - seguro em sua mão sobre a mesa e a olho com gratidão — Só de ter você sempre do meu lado, me apoiando, me ouvindo, me aconselhando, já é de grande valia.

— Isso, sempre Grace. - olha- me carinhosamente.

Enquanto tomamos o café da manhã nós aproveita para colocar o papo em dia, já que não conseguimos nos ver todos os dias.

Afinal a Emma trabalha em dois lugares, enquanto eu passo o dia todo atrás de emprego, e a tarde cumprindo os deveres de uma esposa.

Limpando a casa, lavando e passando roupas, cozinhando e servindo o meu marido como se eu fosse sua criada. E em algumas noite ainda sou obrigada a dar prazeres a ele sem reclamar.

Muitos me questionam do porque eu ainda estar com ele, e eu nunca sei o que responder.

Talvez seja por comodidade, costume de já te- ló ao meu lado, ainda sentir algo por ele, ou até medo de ficar sozinha, sei lá.

— Tomará que a entrevista de hoje de certo. - digo otimista — O salário é muito bom. Iria me tirar do sufoco.

— E vai amiga, acredite. - diz positivamente.

Deixo ela na cozinha terminando de tomar o café da manhã dela e subo para o quarto para me arrumar.

.." Se tudo der certo e eu conseguir esse emprego hoje, eu juro que no meu primeiro salário eu vou até Belfast visitar a minha família. - suspiro confiante em frente ao espelho.

— E aí, pronta? - encosta na batente da porta do quarto — Já são quase 9:00 horas.

— O que, sério? - indago incrédula.

Ela balança a cabeça positivamente.

— Caraio, eu preciso correr para o metrô agora mesmo, Emma, ou eu vou chegar atrasada na entrevista.

— Então bora, Grace. - acelera- me.

Descemos correndo pelas escada, pegamos nossas bolsas e seguimos para a estação de trem, a três quadras da minha casa.

Chegando já em cima da hora.

— Nos falamos a tarde, Grace! - segura em minha mão e me olha fixamente — Boa sorte!

— Ok, obrigada. - suspiro e entro no metrô.

Por estar sem dinheiro para o táxi, caminho até o endereço me passado pela agência de emprego.

— Nossa, já estou atrasada para a entrevista. - digo olhando para a hora em meu celular — Preciso correr ou perderei essa oportunidade. - aumento meus passos já ofegante e apreensiva.

A entrevista está marcada para às 9:00 da manhã, e paro em frente ao portão da casa do senhor *Thomas Mueller Price*, às 9:40

Suspiro fundo antes de apertar o interfone, tentando aliviar um pouco o cansaço e a tensão que adquiri no percurso da estação de trem até o bairro de classe alta de Los Angeles.

— Ok, vamos lá, Grace, você consegue. - digo a mim mesmo tentando criar coragem suficiente para apertar a campainha — Se você já conseguiu chegar até aqui, o resto vai ser moleza.

Aperto o interfone e ouço a voz de uma senhora do outro lado.

— Bom dia, em que possa ajudar?

— Oi, bom dia, meu nome é Grace Scotty Butler, eu tenho uma entrevista com o senhor Thomas Mueller Price, e que por sinal cheguei quarenta minutos atrasada, por isso peço desculpas pelo meu ataso.

— Ah, sim, tudo bem senhorita Grace, ele ainda esta à sua espera. - diz num tom simpático — Só um segundo que eu vou abrir o portão para você.

— Ok, obrigada. - agradeço.

Suspiro aliviada ao ver o portão se abrindo automáticamente.

— Obrigada senhor. - agradeço baixinho olhando para o céu.

Ao entrar e olhar para o tamanho da propriedade, a beleza e a riqueza dos detalhes de cada lugar por onde eu ia , os carros de luxo estacionados do lado de fora da garagem da enorme mansão, eu fiquei totalmente deslumbrada, impressionada e apaixonada, por tudo.

— Nossa, ela é belíssima.

Fico tão impressionada que nem percebo uma mulher se aproximando atrás de mim.

— Bom dia, senhorita Grace.

Viro- me rapidamente.

— Oh, bom dia, senhora (..).

A olho apreensiva e sem graça por não saber o nome dela ainda.

— Constância, ao seu dispor.

— Ah, sim, obrigada.

Ela acena com a cabeça positivamente.

— Me acompanhe, eu vou leva- la a sala de visita.

Ela sai, deixando- me sozinha em frente a enorme porta.

Meu coração dispara em nervosismo, ansiedade e aflição.

.." Respire fundo, Grace. - faço o que digo a mim mesmo em pensamento – Vai dar tudo certo. Você é uma mulher capaz.

Bato na porta duas vezes e ouço uma voz que me faz arrepiar inteira e entrar em um pânico surreal.

— Está aberta, entre. - diz num tom firme.

Minhas mãos começam a suar e a tremer, meu estômago a embrulhar, minha respiração a dificultar a sair e meu coração a acelerar ainda mais.

Travando- me na porta.

— Eu já não disse para entrar? - diz num tom autoritário.

.." Grace, você consegue, é só respirar fundo. - respiro fundo mais uma vez.

Eu, então, abro a porta e entro de uma vez, dando de frente a um enorme espelho que vai do chão até o teto, e um balcão na cor preto, contendo toalhas, roupões e chinelos, nas prateleiras dele.

.." É, esse lugar é bem sofisticado.

Virando- me para a esquerda, eu o vejo de costa dentro da hidro.

Ombros largos e fortes, braços tonificados, abertos e apoiados na cantoneira da hidro e cabelos castanho e meio encaracolados.

.." Senhor,.. se só de ver essa parte eu já estou sentindo um calor enorme se espalhar por todo o meu corpo, imagina se eu ver o todo o resto. - bufei levemente – Grace, se contenha. - suspirei — Tudo bem que você já não transa a quase quatro meses, mas mantenha o foco. Você veio aqui apenas e exclusivamente para uma entrevista. Esse homem a sua frente pode ser o novo chefe, então, tire esses pensamentos libertinos da sua cabeça.

Respiro fundo mais uma vez, antes de me apresentar.

— Bom dia, senhor Price, sou Grace Scotty Butler. - apresento- me cordialmente — Vim para a entrevista, e já peço desculpas antecipadamente pelo meu atraso.

Ele, então, se levanta, dando- me uma visão perfeita de suas costas, seus glúteos, coxas e panturrilhas.

Um corpo maravilhosamente perfeito.

.." Meu deus, que homem é esse?! - suspiro profundamente — Um semideus, só pode.

Congelo ao ver tanta perfeição, mordendo meu lábio inferior.

— Se de costas é assim, imagine de frente. - digo olhando- o fixamente — Uma tentação do capeta, para qualquer mulher.

Antes deu dizer mais alguma coisa, ele se vira para mim, fazendo- me engasgar com a minha própria saliva.

Coof.. coof.. coof..

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