Identidade Desconhecida romance Capítulo 26

Valeria ficou deitada, sem se mexer, e continuou fingindo estar desmaiada.

O carro finalmente parou depois de muito tempo.

Os dois homens desceram e viram Valeria deitada. Pensaram que ela ainda estava inconsciente.

"Ela ainda está desacordada. Vamos pra casa na floresta e aproveitar. Depois a gente vê o que faz."

Eles tiraram Valeria do carro, carregando-a nas costas pela estrada acidentada a cima.

Depois de andar por volta de uns quarenta, cinquenta minutos, pararam: "Finalmente a gente chegou. Eu estou exausto!"

Valeria continuou de olhos fechados, sentindo que a estavam colocando em uma cama.

Os homens não sabiam que ela já tinha acordado. Depois de a deitarem, rapidamente tiraram no par ou ímpar quem iria estuprá-la primeiro.

Era uma melhor de três. A julgar pela voz, o motorista devia ter perdido. "Seu sortudo desgraçado. Por que você sempre fica na minha frente em tudo? Vou lá atrás fumar um cigarro. Vai rápido!", reclamou ele e foi embora.

O homem que tinha coberto a boca de Valeria se aproximou e tirou a venda preta de seus olhos.

As pernas e os pés dela estavam atados com uma fita, o que atrapalharia o processo, então ele decidiu soltá-la.

Eles estavam no meio do nada. Tinham levado Valeria para a casa abandonada de um guarda-florestal, assim, não precisariam se preocupar se ela acordasse e gritasse.

O homem esticou a mão e jogou no chão a toalha que cobria a boca da moça enquanto Valeria continuava imóvel.

Ele estava tão ávido que até cortou a fita adesiva do pulso dela.

Ela ouviu um ruído: o homem estava tirando as roupas. Discretamente, Valeria começou a mexer o pulso.

O homem se despiu depressa e foi desabotoar a calça dela.

Assim que ele terminou, a mulher, que tinha ficado de olhos fechados, tomou uma iniciativa rápida: tirou o grampo do cabelo e mirou o rosto do homem. Era um grampo muito pontudo.

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