Identidade Desconhecida romance Capítulo 262

Valeria tinha pesquisado online lojas privadas que replicavam estampas em B City. Assim que encontrou uma, ela correu para a loja e pagou uma enorme quantia em dinheiro para a loja fabricar o selo do Brownard Group. Depois que o selo foi feito, ela correu de volta para o Edifício Centro Sul.

Valeria tinha acabado de estacionar o carro quando viu Kyrie. Ele estava com um olho enfaixado e estava saindo do carro às pressas com a bolsa na mão.

Kyrie era escravo de Ronald. Ele era o encarregado de ajudar Ronald a realizar os atos sujos dele.

Então, Valeria correu na direção dele e o cumprimentou: "Sr. Gibson, você está voltando para o trabalho? Como está o seu olho? Você deveria ter feito uma pausa prolongada."

Ao ouvir a voz dela, Kyrie virou-se e tentou esconder a bolsa que ele segurava enquanto gaguejava: "Bom dia, Srta. Brown... quero dizer, vice-presidente Brown!"

"Você não precisa se dirigir a mim tão formalmente. É apenas um título impotente dado a mim." Valeria sorriu e disse: "Eu ainda tenho pouca experiência, então vou precisar da sua ajuda no futuro, Sr. Gibson."

"Você é muito modesta, Srta. Brown!" Kyrie olhou para ela com cautela. Valerie riu com frieza ao ver como ele protegia a bolsa. Parecia que Kyrie era uma pessoa muito vigilante.

Seguindo Kyrie silenciosamente até o elevador, ela tentou arrancar algo dele: "Meu pai saiu hoje?"

"Não, o Sr. Brown está ocupado no trabalho desde de manhã." Kyrie respondeu.

Aquilo era uma coisa boa. Afinal, Ronald tinha que ser o único a assinar o acordo com Hayden, pois nunca entregaria um projeto tão importante a Kyrie. Valeria acalmou-se, já teria tempo de trocar o carimbo da empresa mais tarde.

Ela tentou falar com Kyrie o mais calorosamente possível: "Sr. Gibson, você trabalhou para o meu pai por um bom tempo, né?"

"Sim, trabalho para ele há oito anos." Respondeu Kyrie.

"Tanto tempo? O meu pai tem um temperamento ruim, então deve ser difícil para você trabalhar para ele."

"Não, de jeito nenhum! O Sr. Brown é muito bom para nós. Ele sempre foi atencioso com os funcionários dele. Ele é um bom chefe de qualquer forma." Kyrie elogiou enquanto ria sem jeito.

Então, Valeria sorriu amargamente. Se ele estivesse tão preocupado com os funcionários dele, ele não ficaria trocando de secretário. No entanto, Kyrie conseguiu trabalhar com Ronald por oito anos, então ele certamente não deveria ser subestimado.

Ele deve ter feito muitas más ações para Ronald, o que significava que ela teria que gastar algum tempo para ficar de olho nele. Se ela pudesse encontrar algo contra ele, poderia ganhar vantagem e controlá-lo.

Quando o elevador parou, Valeria seguiu Kyrie até o escritório de Ronald. Quando Ronald viu os dois juntos, ficou surpreso: "Por que vocês dois estão aqui?"

"Nós nos encontramos lá fora, então entramos juntos." Valeria sorriu enquanto caminhava em direção a ele.

"Papai, o olho do Kyrie ainda não está curado. Como você pode fazê-lo vir trabalhar? Os outros vão pensar que você é um chefe irracional."

Então, Ronald deu uma risada oca: "Eu disse para ele descansar também. Foi ele que insistiu em vir, nem eu consegui impedi-lo."

Kyrie foi quem insistiu em vir? Não foi Ronald que ordenou que ele voltasse para realizar mais atos sujos? Se não, por que Kyrie retornaria por vontade própria?

Então, Valeria zombou baixinho para si própria: "Pai, o Kyrie não machucou o olho dele? Não o incomode. Deixe-me ajudar com o seu trabalho. Eu posso aprender com o Kyrie."

"Você não pode fazer isso. Você estragaria tudo já que não sabe de nada." Ronaldo discordou.

"Eu não poderia seguir o Kyrie para aprender? Se eu seguisse o Kyrie todos os dias, eu não iria me familiarizar com isso lentamente?" Valeria insistiu.

Vendo como ela era persistente em seguir Kyrie, Ronald decidiu não se opor mais: "Tudo bem, peça para o Kyrie levá-la com ele amanhã. Vamos encerrar o dia."