Identidade Desconhecida romance Capítulo 337

Devido aos ferimentos de Paxton, o interrogatório precisou ser cancelado, então William levou Valeria para casa.

Já eram oito horas da noite, e eles não tinham descansado bem desde a meia-noite, então estavam muito cansados.

Enquanto preocupava-se com Valeria, William serviu a ela um copo de leite e disse: "Tome um copo de leite primeiro. Não se preocupe, vou encontrar uma maneira de fazer o Paxton confessar!"

"William, eu sei que você sempre me ajudou, mas desta vez... Você não precisa se isso te colocar em uma posição difícil!" Ela pegou o leite e o colocou na mesa de chá.

"Eu não estou em uma posição difícil!"

"Eu sei que você está! O Paxton é servo da sua irmã, e a sua irmã é a esposa da família Saunders. A família Saunders ajudará a sua irmã, e o seu pai não ficará parado. Tem tanta pressão de todos os lados... Eu não quero dificultar para você!"

"Eu disse que não é difícil para mim!" Ele pegou o leite de novo e o pressionou contra a boca dela: "Seja boazinha e me escute. Tome um copo de leite primeiro. Você não almoçou, então você deve estar com fome agora!"

Ela abriu a boca e bebeu meio copo de leite, então ele terminou o que sobrou: "Se você não tiver apetite para comer, vou pedir ao Bobby para fazer um mingau de frutos do mar para você!"

"Eu não consigo comer!" Ela suspirou: "William, você sabe que eu não vou te culpar mesmo se você não me ajudar, né?"

Ele franziu a testa: "Valeria, o que somos um para o outro?"

"Nós somos um casal?" Ela respondeu.

"Só isso? Eu vejo você como minha esposa, mas você só me vê como o seu namorado?" Ele olhou para ela com mágoa.

"Desculpa! Saiu errado!" Ela se desculpou.

"Eu não quero suas desculpas. Eu sei que você está muito chateada e com medo agora, e eu sei que o que você viu faz você suspeitar de mim. Mas Valeria, eu sou diferente deles! Eu não vou te abandonar. Não importa o que aconteça, eu estarei ao seu lado para cuidar de você e protegê-la!"

"William!" Ela desfez-se em lágrimas. Ela colocou os braços em volta da cintura dele e disse: "Você deve ser o anjo enviado por Deus para me salvar, não é? Eu sou uma pessoa tão ruim... Eu não tenho nenhuma capacidade, não sou talentosa e eu sou super teimosa. Por que você é tão gentil comigo?"

"Nenhuma razão. Eu só quero ser bom para você. Apenas você para o resto da minha vida!"

Enquanto eles se abraçavam emocionados, Lamont telefonou. Valeria soltou o abraço de William e atendeu a ligação: "Tio Saunders!"

"Srta. Brown, por favor, saia por um momento. Eu tenho algo para lhe dizer."

"Entre e converse! Eu abro a porta para você."

"Não, você sai em vez disso!" Como ele não queria entrar, ela teve que se levantar: "Eu vou ver o tio Saunders."

William franziu a testa. O que Lamont quis dizer ao se recusar a entrar?

Lamont não queria que ele ouvisse a conversa? Isso foi hilário demais.

William ficou infeliz, por isso não saiu com ela. Ele sentou-se no sofá e ligou para Marcus: "Você está de olho no hospital?"

"Sim, temos polícia de guarda na porta. Tem duas pessoas lá, então acho que nada vai acontecer." Ele respondeu.

"Não podemos ser descuidados. Se o meu palpite estiver certo, alguém tentará se aproximar da enfermaria esta noite."

William não acreditava que Paxton prejudicaria Natalie sem motivo, e era um risco muito grande ajudar Julie a obter a propriedade do Brownard Group. Se ele juntasse as peças com o que Ronald lhe disse na noite passada sobre Savannah, Natalie e Archer, então Paxton deveria ser apenas um cúmplice em vez de mandante.

Dada a situação atual de Paxton, era impossível que o mentor não aparecesse. No mínimo, eles tinham que fazer alguma coisa. Agora, ele estava antecipando sua chegada ao hospital.

Marcus respondeu: "Está bem quieto até então!"

Se ela desistisse dele, ele estaria condenado!

Enquanto pensava consigo mesmo, a porta da enfermaria abriu-se e a enfermeira entrou para trocar o soro.

Os dois policiais que o vigiavam também entraram: "Ele está bem agora? Por que ele ainda está inconsciente?"

A enfermeira mediu os batimentos cardíacos dele: "Os batimentos cardíacos estão normais. Durante a operação, o médico também disse que não havia perigo de vida. Não deve haver nenhum problema!"

"Isso é bom!" Depois de ouvir as palavras da enfermeira, os dois policiais não disseram mais nada. De pé ao lado dele, eles observaram a enfermeira trocar o soro antes de fechar a porta e sair.

Depois disso, Paxton ficou sozinho na enfermaria e não havia mais ninguém ao seu redor. Ele abriu os olhos ligeiramente, e seu coração estava palpitando.

A polícia começou a suspeitar dele por não acordar, então existia uma grande possibilidade de que ele fosse exposto por fingir inconsciência.

O que ele deveria fazer agora? O que diabos Savannah estava fazendo? Ele não acreditava que ela não pudesse encontrar uma solução. Mesmo que ela não tivesse uma, Charles deveria ter inventado algo, não é?

Ela estava planejando desistir dele?

Essa ideia fez o coração dele disparar. Ele estava pensando que ela viria para salvá-lo. E se ela desistisse dele?

Ela nunca daria a ele a chance de traí-la. Além disso, Savannah era boa em lidar com as pessoas enquanto elas estavam no hospital. Ela estava fazendo isso com ele agora?

Enquanto pensava sobre isso, ele percebeu que seu corpo parecia diferente de quase agora. Tinha algo errado!

Quando o pensamento se cruzou, ele lutou para puxar a agulha para fora. Infelizmente, era tarde demais, e o veneno tinha surtido efeito. Paxton arregalou os olhos, sem querer, olhando para o veneno que penetrava em seus vasos sanguíneos pouco a pouco.