Identidade Desconhecida romance Capítulo 382

Savannah não esperava uma notícia tão ruim.

Era verdade que Savannah não queria que Archer amasse Raymond, mas isso não era o que ela tinha em mente. Além do talento de Archer, a riqueza dele também foi uma das razões pelas quais ela se casou com ele.

Se Archer nunca desse a Raymond uma chance de trabalhar na empresa, todo o esforço que ela teve até agora seria em vão.

Savannah não ia deixar isso acontecer: “Pai, o que eu devo fazer agora?” Ela perguntou imediatamente.

"Como eu saberia?" Hayden desabafou com ela.

"Pai, você precisa ajudar o Raymond. Eu sei que mereço isso, mas o Raymond não tem nada a ver com os meus planos. Pelo bem do Raymond, por favor." Savannah estava usando a última gota de simpatia em Hayden para ajudá-la.

De fato, Hayden só ligou para ela porque tinha pena de Raymond.

Ele riu com frieza: “Tudo isso não teria acontecido se não fosse por sua causa. Converse com o seu sogro. O Archer pode estar gerenciando a empresa, mas ele não pode estar tomando todas as decisões. O Gavin também é um dos principais acionistas. Leve o Raymond junto quando você falar com ele. Acredito que ele fará algo a respeito."

"Tudo bem, eu vou buscar o Raymond agora." Savannah desligou o telefone. Ela estava tão chateada que estava pronta para lutar na guerra.

Ela jamais deixaria Archer fazer o que ele quisesse.

Na casa de detenção de B City, Ronald estava sentado em uma pequena sala, olhando para a porta.

Ele estava trancado aqui há algum tempo. Não tinha nada que ele pudesse fazer além de comer, dormir e olhar para a porta.

Ninguém se importava com ele. Se não fosse pelas autoridades que estavam fornecendo comida para ele, Ronald teria pensado que ele tinha sido esquecido.

Ele não tinha com quem conversar e não sabia qual era a situação lá fora. Essa vida vazia era sofrimento, e ele estava convencido de que poderia morrer se continuasse por mais tempo.

Nesse momento, o som de passos vindos do corredor deu-lhe um pouco de esperança. Ele precisava de alguém apenas para conversar. Não importava se a pessoa vinha para questioná-lo ou amaldiçoá-lo. Ele só precisava de alguém para estar com ele.

Ronald levantou-se e foi até a janelinha na porta. O som estava se aproximando, e então parou bem na frente. A porta estava destrancada.

Eram os guardas. Um deles disse: "Saia. Alguém está aqui para vê-lo."

Ronald saiu rapidamente, um pouco excitado demais para um prisioneiro: "Oficial, quem é?" Ele perguntou.

"Você vai ver." O guarda respondeu com frieza.

Fazia muito tempo desde a última vez que ele falou com alguém. Então, Ronald não parou: "Por que o meu caso ainda está pendente? Quando o júri decidirá sobre o veredicto?"