Identidade Desconhecida romance Capítulo 393

Ao ouvir isso, Charles saiu da mesa de jantar e foi para o escritório. Fechando a porta atrás dele, ele percebeu que algo não estava certo com Savannah: "O que é desta vez?" Ele perguntou.

Savannah mostrou a mensagem para Charles: "Olhe."

"O que..." Charles assustou-se com a mensagem: "O que é isso? Quem é essa pessoa?”

"Não sei. Eu o teria resolvido sozinha se soubesse quem diabos é essa pessoa." Savannah amaldiçoou a pessoa: "Charles, o que eu faço agora? Eu não tenho a menor ideia de onde é esse desgraçado. E se ele estiver apenas pregando peças em mim?"

"Não acho que seja assim tão fácil. Ele provavelmente sabe alguns detalhes... Mas não se preocupe muito, pois você destruiu todas as evidências naquele momento. Eles não têm nenhuma outra evidência de qualquer forma." Charles tentou consolá-la.

"Sim eu sei. Mas e se essa pessoa souber mesmo de alguma coisa e tornar isso algo grande? O Archer já está esperando um bom momento para me matar. Se ele descobrir que fui eu quem matou a Natalie, ele não vai me perdoar."

A mente de Savannah estava em todos os lugares: "Eu esperei tanto tempo para finalmente chegar aqui hoje. Eu não posso simplesmente devolver tudo tão facilmente. Eu não me importo se essa pessoa realmente tenha provas... Devemos ter cuidado."

Charles assentiu: "Claro que devemos ser cuidadosos. De qualquer forma, ele está apostando em tudo para chantageá-la. Já que temos três dias, precisamos ver se conseguimos descobrir quem é essa pessoa primeiro. Então, apenas ignore-o por enquanto."

As palavras de Charles trouxeram conforto a Savannah. Mas ela ainda estava brava com a mensagem: "Vou pensar nisso! Quero saber quem teve a audácia de me chantagear."

Ela sentou-se no sofá, tentando desacelerar os pensamentos para descobrir quem era a pessoa enquanto Charles verificava as mensagens de texto dele.

Então, ele fez uma careta: "O que há de errado com o papai? Ele está colocando Andrew em nossa empresa? Como se colocar William no comando não fosse suficiente para mim."

"O Andrew é seu filho. O que há de errado com um filho trabalhando junto com seu pai?” Savannah respondeu em aborrecimento.

Charles zombou: "Aquele bastardo nem me trata como pai. Ele segue as ordens do William ainda mais do que as minhas."

"Não diga isso. Você matou aquela mulher naquela época apenas porque ela o ameaçou e tornou as coisas grandes. Você não teve escolha. Mas o Andrew é diferente. Ele é seu próprio filho. Você trabalhou tanto a vida toda, não é tudo por causa dele?"

Era uma rara chance de Savannah persuadir Charles. Ela continuou: "Apenas tente tratá-lo melhor. Afinal, o sangue é mais espesso que a água."

"Ah, temo ser a única pessoa que se importa com isso. Eu não sou tão velho assim. Eu não preciso dele para cuidar de mim. Se ele não me ouvir, eu posso ter outro filho com outra mulher."

Savannah estava começando a se cansar de Charles. Ela suspirou: "Vá em frente, então. Você já está na casa dos cinquenta. Onde está seu outro filho?"

"Isso é porque eu não queria ter um com a Elizabeth." Charles zombou. "Eu queria me divorciar dela depois que eu pudesse me virar e encontrar alguém que eu realmente amasse para ter um bebê. Quem diria que levaria tanto tempo."

Charles deu uma olhada no celular dele irritado: "Só mais uma coisa. Eles me disseram que o Gavin foi ver a Valeria de novo. O que essa coisa velha está tentando fazer? O Archer logo suspeitará se ele continuar a vê-la com tanta frequência. É melhor nos livrarmos dela antes que algo aconteça."

"Parece que eu tenho uma chance? Essa coisa velha está constantemente mantendo os olhos nela." Savannah disse em um tom azedo.

Charles estalou a língua: "Procure uma chance se eles não lhe derem uma. Você não pode ficar sentada e deixar as coisas saírem de nossas mãos." Assim que ele terminou suas palavras, o celular de Savannah tocou.

Era Raymond: “É aquele filho da p*ta. Não tenho certeza do que se trata." Disse ela com desgosto.

Mas ela atendeu de qualquer forma: "Raymond, qual é o problema?"

"Mãe, você pode me dar algum dinheiro?" Perguntou Raymond.

"Para quê?"