Identidade Desconhecida romance Capítulo 81

As palavras assustaram o delegado. Ronald era de fato ninguém para o Wolf Group.

O último delegado acabou na prisão por atrapalhar algum figurão do Wolf Group, ele sabia bem disso.

'Deus, eu não estou com a consciência limpa, e se eles não me deixarem em paz? É provável que eu seja demitido?!'

Pensando nisso, o delegado estava suando e disse: "Vou fazer isso agora mesmo. Mas você poderia me dizer em que tipo de problema estou? Grande ou pequeno?"

"Você quem me diz se o Marcus Field te ligasse pessoalmente. Graças a Deus, você só causou alguns problemas para o motorista dele. Se fosse alguém mais importante, você não estaria mais aí!"

Afinal, o delegado trabalhou aqui por muitos anos, então o chefe acrescentou: "Faça isso agora. Marcus disse que o telefonema do seu homem assustou a Srta. Brown. Basta lidar com isso agora mesmo!"

Depois de desligar o telefone, o delegado ordenou a todos que interrompessem todas as ações em andamento e fez alguém se desculpar com Valeria.

Ronald ligou para Valeria quando ela estava saindo do Wolf Group. Ela, entretanto, o ignorou.

Ele insistiu com as ligações. Ela não teve escolha a não ser estacionar o carro e atender a ligação.

Ronald falou irritado ao telefone: "Você está se tornando mais aventureira, não está? Por que você não atende minhas ligações? Apenas seja responsável pelo que você fez, ok? O que você quer dizer não atendendo as chamadas?"

"Do que você está falando? Eu não fiz nada! O que aconteceu com Ashley não tem nada a ver comigo!" Valeria suprimiu a raiva e negou.

"Não adianta negar. Eu sei que isso deve ser uma armadilha sua e do seu homem. Sua vadia rancorosa. Ashley é sua irmã e ela está até grávida. Como você pôde fazer uma coisa tão cruel com ela?"

Criticada e insultada, Valeria se entristeceu e se sentiu desiludida com o que chamava de pai.

Lembrando que ela quase perdeu a vida por causa do sequestro feito por Ashley e a mãe dela e naquela época Ronald simplesmente não acreditou nela e não fez nada com as duas. Mas agora, quando se tratava dela, Ronald era como outra pessoa.

Ele não permitiu nem que ela se explicasse. Se não fosse por Marcus, Bob já teria sido capturado.

Como ela seria criada por um homem tão sangue frio?

Distraída, Valeria zombou: "Tanto faz. Eu tenho que ir!"

"Eu ainda não terminei. Estou falando sério. Não vou esquecer o sofrimento de Ashley. Farei com que aquele desgraçado pague pelo que ele fez!"

"O que você quer?" Valeria estava indiferente ao invés de estar com medo e nervosa porque ela tinha a promessa de Marcus.

Ronald ficou mais irritado com a voz indiferente dela e continuou a ameaçá-la perversamente.

"Posso te dizer que já tenho alguém para ajudar. O que o aguarda por esse maldito são anos de prisão! Quanto a você, é melhor você ser honesta e confessar para mim, e pedir desculpas a Ashley, e eu não vou fazer nada para você por causa da família! Do contrário, eu posso fazer você acabar na prisão também! Então não ouse me desobedecer."

Um pai queria que sua filha fosse para a prisão. Que tipo de ódio havia nele?

Valeria desligou o telefone sem dizer uma palavra. Depois de descansar a cabeça no volante por tempo, ela ligou o carro novamente e foi para casa.

Isso a deixou de preocupada de alguma forma novamente. Levado em consideração o que Ronald disse, não seria muito fácil.

Marcus estava mentindo para ela? Será ruim se ele renegar a sua promessa.

Ela sentou-se no sofá, se ajeitando. Neste momento, a campainha tocou.

O homem de uniforme a assustou ao primeiro olhar. Vendo-a assustada, o homem começou a se desculpar de maneira amigável.

Ele não estava aqui para prender alguém, mas para se desculpar. Valeria estava completamente confusa.

Quando William encerrou a reunião, o assunto já havia sido resolvido.

Ele sentou-se em sua cadeira e riu feliz enquanto ouvia o relato de Marcus sobre o que havia acontecido.

A gracinha devia ter pirado. Ele tinha de a compensar.

Ashley e Julie perceberam que poderia haver algo errado.

Julie ligou para Ronald e perguntou sobre o andamento do assunto. Ronald estava em um jantar de negócios. Ele não percebeu que a polícia não tinha feito nada até o telefonema.

Um pouco irritado, ligou para o delegado, que começou a se fazer de bobo.

"Sr. Brown, é uma comunidade civilizada em que vivemos. Você tem que ter provas para prender os outros. Contanto que você mostre a prova de que o homem feriu a Srta. Evans, eu certamente o pegarei. Sem prova, sem movimento."

Ronald ficou perplexo com as palavras dele: "O que está acontecendo? Eu pensei que era um negócio fechado?"

Como homem de negócios, Ronald era astuto o suficiente para saber que algo estava errado por detrás da recua do delegado.

O homem tinha um patrocinador? Ele perguntou: "Chefe Scott, nós somos amigos há anos, por favor me diga o motivo?"

"Sr. Brown, eu sei que somos velhos amigos, então não vou esconder isso de você. Está fora do meu alcance. Meu chefe me ligou e disse que Marcus interferiu."

O nome chocou Ronald: "O que isso tem a ver com Marcus?"

"O homem é o motorista dele. Marcus é muito protetor com os homens dele, então eu não posso te ajudar com isso, a menos que você prove."

O telefone foi então desligado. A pele de Ronald ficou pálida de raiva. No final, quem ele pensava ser um peixe grande era na verdade um mergulhador.

Era uma vergonha que o presidente de uma empresa não conseguisse dar conta de um motorista.

Mas com a intervenção de Marcus, ele não poderia fazer nada a este homem chamado Bob. Afinal, ele não podia se dar ao luxo de ofender Marcus.

Ronald estava sobrecarregado de raiva e Julie, ansiosa pela vingança de sua filha, ligou para ele para perguntar sobre o progresso.

Então Ronald rosnou para Julie com raiva e ela recebeu os dois barris antes que o telefone fosse desligado.