Implacável Chefe da Máfia Me Vinga romance Capítulo 6

Ponto de vista de Aurora

Os passos do lado de fora desapareceram, deixando-me com um medo profundo.

Este era um quarto refrigerado, e a temperatura dentro dele era extremamente baixa. Se eu não conseguisse escapar a tempo, eu congelaria até a morte.

Eu sabia que isso tinha que ser mais um plano de Scarlett. Ela estava disposta a me matar para garantir o papel principal!

Apesar do meu intenso medo, forcei-me a me acalmar e rapidamente encontrar uma maneira de escapar.

O quarto refrigerado estava completamente escuro. Encontrei meu celular e iluminei a tela, mas não havia sinal.

Com a luz do meu celular, vasculhei as profundezas da sala de armazenamento. Estava cheio de caixas de vários tamanhos, tornando impossível ver uma saída.

Em meio aos meus pensamentos caóticos, ouvi um ruído fraco vindo da parede esquerda.

Fiquei atordoada. Como poderia haver barulho aqui?

Seguindo a direção do som, descobri uma pequena janela escondida atrás de uma pilha de caixas grandes. Era apenas grande o suficiente para eu passar.

Encontrei um pé de cabra e usei para quebrar a janela. Então, subi pela pequena abertura.

Enquanto meu corpo superior emergia da janela, senti um cheiro de ar úmido e malcheiroso.

Percebendo que eu poderia estar nos fundos de um bar, onde vários lixos eram despejados, entendi que essa área geralmente estava deserta. No entanto, minhas suposições foram destruídas pelo barulho agitado que começou assim que tirei meus pés da janela.

Escondi-me furtivamente atrás de uma lixeira próxima e espreitei pelas frestas em direção à saída da rua.

Um grupo de pessoas de terno preto se reuniu lá, liderado por alguém que parecia irritado. Eu podia ouvi-los falando sobre pegar, “aquele garoto.”

Logo, eles se dispersaram, seguindo em direções diferentes. Felizmente, eles não vieram na minha direção, já que meu caminho era sem saída.

Descartei a ideia de correr para as ruas, era muito arriscado. Em vez disso, avaliei a parede atrás de mim. Cerca de dois metros acima do chão, havia uma janela. Deve ter sido uma janela de banheiro, já que eu tinha ouvido o som de canos de drenagem de cima no quarto refrigerado.

Enquanto ponderava como subir até a janela de dois metros de altura, um ruído fraco ao meu redor me assustou mais uma vez.

Veio de uma lixeira de meia altura ao meu lado.

Pensando que poderia ser um rato ou um gato vadio, olhei na direção da fonte do som, apenas para ficar chocada até o âmago.

Havia um menininho dentro da lixeira!

O menininho parecia ter cerca de quatro ou cinco anos, com traços delicados e pele clara e macia, parecendo um pequeno querubim fofo. Ele tremia dentro da lixeira, seus olhos escuros cheios de cautela e vigilância.

Como poderia haver uma criança na lixeira atrás do bar?

Certamente nenhum cliente irresponsável traria uma criança para um bar!

De repente, um pensamento me ocorreu, e falei incerta.

—A criança que essas pessoas estavam procurando... é você, certo?

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